Atualmente, 10 bacias que recebem esgoto enviam, por meio das elevatórias, os efluentes para a ETE do Jardim Mariléa.
Rede coletora é toda interligada e monitorada para promover mais eficiência no processo de tratamento de saneamento
Esta semana, a Prefeitura de Rio das Ostras iniciou mais obras para melhorias do sistema de saneamento. Nove elevatórias coletoras passarão a ser monitoradas por meio de uma central localizada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no Jardim Mariléa. O objetivo é aumentar a eficiência do trabalho e evitar que problemas aconteçam na rede. No prazo de até dois meses esse sistema estará todo informatizado junto com as outras 11 elevatórias que já são monitoradas pela central.
O secretário de Urbanismo e Obras, Wayner fajardo, explica que para monitorar, até então, as nove elevatórias, equipes da Foz do Brasil, empresa responsável pela operação e manutenção do sistema de esgoto, precisavam fazer rondas diárias nos locais onde estão instaladas. “Com a centralização do monitoramento em um só lugar daremos uma maior celeridade e eficiência na prestação de serviços”, afirma o secretário.
Atualmente, 10 bacias que recebem esgoto enviam, por meio das elevatórias, os efluentes para a ETE do Jardim Mariléa. No local, o material é tratado, alcançando uma eficiência de até 80 %. Dali, o esgoto tratado é levado pelo emissário terrestre até o emissário submarino, em Costazul, de onde é lançado a uma distância de 3,5 quilômetros no mar.
Para garantir as condições de balneabilidade da praia, técnicos da Foz do Brasil fazem análises diárias da água do mar de Costazul e submetem à apreciação de técnicos da Prefeitura. Além dessa análise, a eficiência do tratamento de esgoto também é comprovada por meio de testes realizados no laboratório de microbiologia e análises físico-químicas da ETE.
A Prefeitura criou o número 0800 771 0001, que funciona 24 horas, para proporcionar um melhor atendimento aos moradores. O objetivo é solicitar consertos, fazer reclamações, denúncias ou mesmo tirar dúvidas sobre tudo o que se refere a coleta e tratamento de esgoto.
INVESTIMENTOS - Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Rio das Ostras investiu cerca de R$ 1 bilhão em obras, entre elas a do Projeto Reviver, primeira parceria PPP em Saneamento no País. Só nessa obra foram feitos 66 quilômetros de rede de esgoto e pavimentados 46 quilômetros de ruas.
Nesse período, a Administração Municipal também pavimentou e drenou 150 quilômetros de ruas, fez a obra da Estação de Tratamento de Esgoto com 20 estações elevatórias, criou os emissários submarino e terrestre e expandiu em 208 quilômetros a rede de esgoto.
A ETE foi projetada pela Administração Municipal de Rio das Ostras para tratar até 500 litros de esgoto por segundo, que deverá chegar ao limite até 2024. Esse planejamento foi baseado na previsão do crescimento populacional da cidade.
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