Consolidada como a terceira maior feira de petróleo do mundo,feira começa nesta terça-feira e mobiliza a cidade
Em apenas uma década, o número de empresas sediadas na cidade passou de cinco mil para mais de 11 mil
Em apenas uma década, o número de empresas sediadas na cidade passou de cinco mil para mais de 11 mil
Consolidada como a terceira maior feira de petróleo do mundo, a Brasil Offshore faz parte da história de Macaé. A feira – que está completando 10 anos – teve um papel importante no desenvolvimento do município, desde a atração de novas empresas, com a geração de novos empregos, até a consolidação de Macaé como pólo internacional de negócios da indústria offshore. A cerimônia de abertura da Brasil Offshore acontece nesta terça-feira (14) ao meio-dia no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro).
Desde a primeira edição do evento, em 2001, muita coisa mudou em Macaé. Em apenas uma década, o número de empresas sediadas na cidade passou de menos de cinco mil para mais de 11 mil, a grande maioria ligada ao setor de serviços – que cresceu acompanhando as demandas da cidade e o desenvolvimento do mercado offshore. A população quase dobrou: em 2000 eram 132.461 habitantes, número que passou para 206.748, de acordo com o IBGE.
- A Feira Brasil Offshore tem uma boa parcela de participação nas mudanças de Macaé nestes 10 anos. A cidade passou a ser reconhecida internacionalmente. Hoje temos nada menos que 37países participando do evento. Com a possibilidade de centenas de novos negócios representativos não só para o município, mas para todo o país, disse o prefeito Riverton Mussi.
Da primeira edição da feira – realizada em tendas improvisadas na sede do atual Instituto Federal Fluminense (IFF) – até a deste ano, a cidade foi ganhando cada vez mais visibilidade no mundo dos negócios. Impulsionadas pela demanda, grandes empresas dos setores de hotelaria e construção civil começaram a investir em Macaé. Hoje, o município tem a segunda melhor rede hoteleira do estado.
- A primeira edição aconteceu em um campo de futebol, em uma área de 17.200 metros quadrados, com 240 expositores. O sucesso da Brasil Offshore mostrou para o setor que Macaé, a cidade do petróleo, era o cenário perfeito para a realização de uma feira offshore brasileira. Se traçarmos um comparativo entre a primeira feira realizada no Macaé Centro até a última edição que aconteceu em 2009, a Brasil Offshore cresceu 82% em área e 36% em número de expositores, afirma Ivani Andreotti, show manager do evento.
Os investimentos da prefeitura também acompanharam a crescente demanda impulsionada pela feira. Para a segunda edição da Brasil Offhore, a cidade ganhou o seu centro de convenções, o segundo maior do estado. E em 10 anos, cresceram os investimentos em saúde, com a construção do Hospital Público Municipal (HPM); infraestrutura, com novas vias e o programa de saneamento Água Limpa; e educação, com escolas de tempo integral e a Cidade Universitária.
É neste cenário que em apenas uma década a Brasil Offshore se consolidou como a terceira maior feira de petróleo do planeta. Com todo apoio da prefeitura e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e SPE (Society of Petroleum Enginee), o evento contará com a participação de 668 expositores, apresentando produtos e serviços para o setor de petróleo e gás.
O evento tem patrocínio da Petrobras e do Governo Federal. A expectativa é que 55 mil visitantes passem pela feira nos quatro dias. A área total da feira Brasil Offshore é de 35 mil metros quadrados, o equivalente a oito campos de futebol. Dez mil metros dentro do Centro de Convenções e 25 mil metros nas tendas na parte externa. A edição de 2011 é 15% maior que a anterior, em 2009, com a presença de 152 empresas internacionais. O evento está gerando 16 mil empregos temporários diretos e indiretos.
Presença internacional
A França reunirá, com o apoio da Agência Francesa para o Desenvolvimento Internacional das Empresas (Ubifrance) e da rede das Missões Econômicas da França, 14 empresas de pequeno, médio e grande porte no Espaço França. Já a Alemanha escalou 17 grandes empresas (11 a mais que em 2009) com o objetivo de desenvolver negócios no Brasil na área de petróleo e gás. Elas estarão distribuídas entre as tendas 1 e 4, coordenado pela Câmara Brasil-Alemanha.
O EIC – Conselho Britânico de Energia – maior organização representando a cadeia de suprimentos das indústrias de petróleo e gás e energia do Reino Unido – organizou o Pavilhão Britânico com 21 empresas na sexta edição do Brasil Offshore. A Câmara de Comércio Americana (Amcham) também está presente na Brasil Offshore 2011 com um estande na Tenda 3 cujo objetivo é divulgar, dar visibilidade além de gerar negócios às empresas associadas.
Todos os setores da cadeia produtiva da indústria de óleo e gás, naval e offshore estarão representados na Brasil Offshore deste ano. Logo na entrada do Pavilhão principal, além do estande da Petrobras, destacam-se os estandes da construtora Mendes Junior, da Apolo Tubulars e da UTC Engenharia. Outras empresas que dividem o espaço são Schlumberger, Converteam, Baker Hughes, Weatherford, FMC, Protubo, Maxen, Lupatech, Odebrecht, V&M do Brasil, Aveva, TenarisConfab, GE Oil & Gas, Fluxo, NHJ Container, Teadit e Estaleiro Mauá.
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