Mutirão recolhe 600 quilos de lixo da Ilha do Francês em Macaé

Diferentes tipos de lixo foram encontrados: churrasqueira, tijolo, cordas, lâmpadas, bonecos de crianças e muitas latas e plásticos.

Mutirão aconteceu ontem terça-feira(11) na Ilha do Francês Seiscentos quilos de lixo. Esta foi a quantidade de resíduos que as equipes da prefeitura de Macaé retiraram da Ilha do Francês, uma das três ilhas do Arquipélago de Santana, durante cinco horas de trabalho nesta terça-feira (11). Participaram do Mutirão de Limpeza funcionários da Secretaria de Ambiente , Guarda Ambiental, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Defesa Civil, Secretaria de Municipal de Serviços Públicos (Semusp) e da Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur). Cerca de 30 profissionais trabalharam na ação, quando diferentes tipos de lixo foram encontrados na área: churrasqueira, tijolo, cordas, lâmpadas, bonecos de crianças e muitas latas e plásticos. - Quando fazemos uma ação desta, a expectativa é não encontrar tanto lixo, mas quando vemos a quantidade de resíduos recolhidos nos entristece. Queremos um relacionamento harmonioso com a sociedade e que ela nos ajude a conservar esta Área de Preservação Ambiental, disse do secretário de Ambiente, Maxwell Vaz. O secretário ficou surpreso com alguns objetos encontrados na Ilha do Francês. - Encontramos uma churrasqueira de ferro, já montada, lâmpadas fluorescentes e uma quantidade de carvão sobre a restinga, que poderia causar um incêndio na Ilha, um dano irreparável para o meio ambiente. Observamos que as pessoas precisam aderir o discurso da educação ambiental e mudar o comportamento para que a natureza seja aproveitada nos próximos verões, salientou. A Guarda Ambiental contou com o apoio de três mergulhadores que fizeram a limpeza na água. “Eles margearam a Ilha e recolheram os lixos das encostas e embaixo d’água”, explicou o gerente de Proteção Ambiental da Guarda Ambiental de Macaé, Madson Nazareno. A equipe do CCZ aproveitou para realizar a desratização do local. “Os ratos chegam até aqui com os barcos, são os chamados roedores silvestres. Nós deixamos o raticida parafinado em alguns pontos e com isso conseguimos fazer o controle destes animais”, informou o coordenador do CCZ, Rogério Lemos. Fiscalização mais rigorosa a partir de sábado A partir deste sábado, a fiscalização da Secretaria do Ambiente, com o apoio da Defesa Civil e da Guarda Ambiental, começa a atuar no Arquipélago de Santana. A ação atende o Código Municipal de Meio Ambiente LC 27 de 2001, demais leis federais e estaduais que regulamentam questões ambientais e também ao Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – COMMADS. Com esta regulamentação, não será permitido ao visitante o ingresso nas praias do Arquipélago portando os seguintes objetos: isopores, caixas e similares que sirvam para acondicionar mercadorias e produtos, bebidas alcoólicas, objetos de vidros, aparelhos ou instrumentos que promovam sons, churrasqueiras, barracas de acampamento, produtos que venham causar riscos de incêndio e óleos bronzeadores.

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