Petróleo: oficina da UFF Niterói debate impactos em Macaé | Rio das Ostras Jornal

Petróleo: oficina da UFF Niterói debate impactos em Macaé

Impactos sociais, ambientais e urbanos das atividades petrolíferas serão debatidos por especialistas.

A apresentação relata ainda algumas passagens históricas da atuação do movimento ambiental nas décadas de 1980 e 1990 Conhecida como a capital nacional do petróleo por abrigar toda a atividade de suporte à exploração offshore de petróleo e gás na Bacia de Campos e, por isso, sofrer todos os impactos positivos e negativos, Macaé virou um caso de estudo para pesquisadores e estudiosos. Os Impactos sociais, Ambientais e Urbanos das Atividades Petrolíferas: o caso Macaé é o tema da Oficina promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito (PPGSD), promovida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, de terça (07) a quinta-feira (09). O subsecretário de Comunicação Social e ex-secretário de Meio Ambiente, Fernando Marcelo Tavares, vai participar da Oficina, onde discutirá os impactos locais e a experiência de Macaé: lições para o Pré-Sal. A organização do evento é da professora Selene Herculano e do Laboratório de Estudos de Cidadania, Territorialidade e Ambiente (Lacta). As palestras serão realizadas na Sala 516 do ICHF, no Bloco O, 5º andar, do Campus do Gragoatá, da UFF, Niterói. Entre os palestrantes está o professor doutor da UFF-Campos, Arthur Aristides Soffiati, que falará sobre: O segundo momento da modernização de Macaé, com foco no desenvolvimento sustentável. A palestra do subsecretário de Comunicação Social de Macaé, Fernando Marcelo, mostra os principais impactos ocorridos na cidade de Macaé desde o início da exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos e o vertiginoso crescimento populacional no município e no entorno, demonstrado visualmente através de uma série de imagens de satélite das principais favelas e bairros periféricos, da década de 1970 aos dias de hoje. - A apresentação relata ainda algumas passagens históricas da atuação do movimento ambiental nas décadas de 1980 e 1990 para fazer frente ao rolo compressor do petróleo sobre a cidade. E defende a realização de um planejamento integrado do pré-sal a partir da experiência vivenciada pelos municípios ditos produtores com a exploração offshore na Bacia de Campos, mostrando, ainda, a necessidade de um olhar macro que analise todo o universo de desdobramentos do pré-sal sobre a sociedade, e que resulte num sistema de gestão participativo e abrangente -, explica Fernando Marcelo.

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