Feliz Idade oferece atividades artísticas, esportivas, culturais e de lazer para promover saúde e inclusão social.
Grupos de convivência instalados em diferentes pontos da cidade facilita o acesso dos idosos às ações do programa.
Em todo mundo a população está envelhecendo. Em Rio das Ostras, a Prefeitura oferece opções de integração e desenvolvimento social para levar bem-estar e qualidade de vida aos idosos. O programa de Atenção à Terceira Idade – Feliz Idade, da Secretaria de Bem-Estar Social, beneficia cerca de 1.500 pessoas, distribuídas em seis grupos de convivência instalados em diferentes pontos da cidade, para facilitar o acesso dos idosos às ações do Programa.
“Os relatos são os melhores possíveis. Há pessoas que chegam ao Programa com depressão e dificuldades de locomoção e, em um primeiro contato com a equipe e as atividades, já se transformam e querem voltar sempre”, explica o coordenador do Feliz Idade, Idy Silva.
O Programa se baseia nas diretrizes das políticas nacionais do Idoso e de Assistência Social, além de atender ao Estatuto do Idoso, promovendo ações de participação, sociabilidade e inclusão social das pessoas da terceira idade e garantindo maior autonomia a esses indivíduos.
No Feliz Idade são desenvolvidas reuniões sócio-educativas, como rodas de conversa e palestras, de temas de interesse: saúde, direitos sociais etc.
Juliana Alves, de 74 anos, diz aproveitar ao máximo as oportunidades propiciadas pelo Programa, que ela frequenta há cinco anos. “Faço dança sênior, adoro os cursos de informática, hidroginástica... foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, fala, sorrindo.
SAÚDE E ALEGRIA - A satisfação dos idosos fica visível no desenvolvimento de atividades de lazer, como as comemorações e passeios. Todos os anos, eles se reúnem no tradicional Bloco da Feliz Idade durante os desfiles de Carnaval da cidade.
Entre as atividades físicas realizadas semanalmente, estão alongamento, dança de salão, hidroginástica, caminhadas e a dança sênior.
A dança sênior é desenvolvida pela assistente social Rosita Borges, desde 2008, e é uma das atividades preferidas dos idosos. Pelo menos 80 pessoas participam ativamente do exercício. Conhecida também como “Coreoterapia”, a dança sênior reúne um conjunto de coreografias, baseado em danças folclóricas, adaptadas às possibilidades e necessidades das pessoas da terceira idade ou pacientes em reabilitação.
“É uma atividade socializante e de baixo impacto”, explica Rosita Borges. “Trabalha atenção, concentração, percepção, lateralidade, ritmo, memória e a orientação espacial dos idosos. Além das habilidades, estimula a satisfação física e emocional. Cada passo bem executado é uma pequena vitória”, completa a assistente social.
Aos 60 anos, Eunice dos Reis tem Mal de Parkinson e diz que essa dança a ajudou muito a melhorar sua coordenação motora. “Eu não segurava um copo; agora, estou muito bem”, conta. Ela destaca ainda que os resultados do trabalho que realiza junto à equipe do Feliz Idade foram elogiados pelos diferentes especialistas em Parkinson que a assistem.
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