Estatísticas confirmam cada vez mais mulheres são vítimas de maus tratos no estado do rio.
Em Nova Friburgo, os números também são preocupantes. Este ano, só nos seis primeiros meses, já são mais de 200
O Brasil todo está acompanhando o desaparecimento de Eliza Samudio e o possível envolvimento do ex-amante dela, o goleiro Bruno, no crime. O caso começou com denúncias de violência. E as estatísticas confirmam que cada vez mais mulheres são vítimas de maus tratos no estado do rio.
Em Nova Friburgo, um grupo de líderes comunitárias está sendo treinado para ajudar a essas mulheres no primeiro e mais importante passo para combater a agressão doméstica: a denúncia.
A mulher, que por motivo de segurança não foi identificada, sofreu violência por mais de 20 anos. O agressor era o próprio marido. E nem o fim do casamento resolveu o problema. O segundo companheiro também era violento.
O Instituto de Segurança Pública (ISP) fez um dossiê sobre a violência contra a mulher. De acordo com o relatório, diariamente no estado do Rio, 128 mulheres são vítimas de ameaças. Na maioria dos casos, o agressor é o atual ou o ex-companheiro. E todos os meses, 44 mulheres são vítimas de tentativas de homicídio.
Em Nova Friburgo, os números também são preocupantes. O registro de casos aumentou. O centro de referência à mulher recebeu em todo ano passado 300 denúncias. Este ano, só nos seis primeiros meses, já são mais de 200.
Para ajudar a identificar novos casos de violência, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) começou um curso de formação de promotoras sociais. Só mulheres podem participar. Foram 40 inscrições. Nas reuniões elas assistem a palestras e recebem treinamento.
Os encontros são quinzenais e o curso tem a duração de seis meses. O foco são as líderes comunitárias. O objetivo é capacitá-las como intercessoras entre as mulheres vítimas de violência e os órgãos públicos responsáveis pelo combate as agressões. São mulheres que vão ajudar a vencer o medo e promover a cidadania.
Em Nova Friburgo, as vítimas de agressão podem ligar para o Centro de Referência da Mulher (CRM)para receberem orientações. Todos os atendimentos são sigilosos. O telefone é: (22) 2525-9226.
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