Prazo de prescrição dobra, e regra abrange vítimas com problemas mentais.
Mas documento não obriga clero a entregar suspeitos a autoridades civis.
O Vaticano anunciou nesta quinta-feira (15) normas mais rígidas contra a pedofilia no clero católico, introduzindo procedimentos acelerados para os casos mais urgentes e aumentando de 10 para 20 anos o período de prescrição depois da maioridade da vítima.
As regras foram apresentadas à imprensa pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
A Igreja Católica também decidiu equiparar à pedofilia os abusos contra pessoas com problemas mentais. Regras iguais passam a valer para ambos.
As novas normas prevêm "prodecimentos acelerados" para tratar os casos mais urgentes e graves, permitindo a designação de leigos para integrar os tribunais eclesiásticos.
As normas aparecem depois de uma série de escândalos de abusos sexuais envolvendo o clero em várias partes do mundo.
Contudo, elas não citar a obrigatoriedade de as autoridades eclesiásticas locais entregarem às autoridades civis os suspeitos de abuso -o que era uma das principais demandas dos grupos que defendem vítimas da pedofilia.
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