Na iminência do acerto, Renato Abreu e Emerson têm o aval de Zico
Os dois jogadores têm chances de serem anunciados nessa quarta. Sem Kleber, diretoria foca em Rafael Sóbis e estuda dois nomes para a zaga
Zico já aprovou os nomes dos possíveis primeiros reforços do Flamengo para o Brasileiro. O novo diretor-executivo de futebol gostou de saber que as negociações com Renato Abreu e Emerson estão bem encaminhadas. Com isso, os esforços nesta quarta-feira serão no sentido de sacramentar pelo menos uma das duas negociações e dar prosseguimento a outras situações que estão sendo conversadas. A principal delas talvez seja Rafael Sóbis, que é o maior alvo da diretoria depois da desistência por Kleber, que deve voltar para o Palmeiras.
Na última segunda-feira, dirigentes rubro-negros esticaram a ida a São Paulo para se reunir com dois empresários. Com Cláudio Guadagno, de Renato Abreu, tiveram uma resposta tão animadora que podem sacramentar o retorno do apoiador à Gávea. Seu contrato com o Al Shabab, dos Emirados Árabes, acaba em julho e o clube oferece boas compensações financeiras por uma renovação. Mas o apoiador de 31 anos está animado com a possibilidade de voltar ao Flamengo, ainda mais com o retorno de Zico. O acerto por um contrato de dois anos depende apenas de um acordo financeiro, que deve acontecer na tarde desta quarta.
- Renato teve uma bela passagem pelo Flamengo e o Corinthians. É um jogador de alta qualidade e cairia muito bem aqui. Qualquer grupo precisa de bons jogadores e o Fla precisa ainda mais... – aprovou o técnico Rogério Lourenço.
O outro encontro em São Paulo foi com o empresário de Kleber e Correa, Giusepe Diogardi. Munido com o aval de um grupo de investidores, o vice de finanças Michel Levy se mostrou interessado em comprar integralmente os direitos econômicos do Gladiador. Mas logo recuou diante da iminente ida do atacante para o Palmeiras. Por conta disso, a diretoria direcionou o foco em outro nome para o ataque: Rafael Sóbis, que atualmente está no Al Jazira.
Nesta quarta-feira, ela vai insistir no assunto com o seu empresário, Jorge Machado, que já possui uma carta de intenção do Flamengo para negociar com o jogador do Al-Jazira, dos Emirados Árabes. A ideia é conseguir um empréstimo de um ano. Para isso, Sóbis deve prolongar o seu contrato para convencer os sheiks a liberá-lo.
Por falar em sheik, o acerto com Emerson está cada vez mais próximo. O acerto financeiro com o atacante está adiantado, dependendo apenas da liberação junto ao Al Ain, também dos Emirados Árabes.
- A chegada do Zico consumiu todo mundo nesta terça. Mas estou bem otimista que, se tudo der certo, poderemos ter novidades nesta quarta-feira – comentou rapidamente Michel Levy.
Rever e Paletta na mira para a defesa
A preocupação em reforçar a zaga também faz parte dos planos da diretoria. Existem dois nomes sendo falados na Gávea. O principal deles é o de Rever, ex-Grêmio. Atualmente ele está no Wolfsburg, da Alemanha, onde não foi aproveitado no primeiro semestre. O jogador gostaria de retornar o Brasil e o Flamengo é um dos clubes interessados. O outro nome é o do argentino Paletta, do Boca Juniors, que não acertou sua transferência para o Parma, da Itália.
Para o meio de campo, a diretoria quer conversar com a comissão técnica sobre a possibilidade da contratação de Correa. Seu contrato com o Atlético-MG não foi renovado e um novo empréstimo por parte do Dínamo foi comentado durante o encontro com Giusepe Diogardi, que representa o volante.
Já a negociação com Montillo começa a dar claros sinais de que não deve evoluir. O Flamengo recuou depois que o empresário do apoiador do Universidad de Chile, Sergio Iriguitia, aumentou os valores propostos inicialmente e prefere concentrar seus investimentos em outras direções.
Primeira de 12 vítimas de atirador foi irmão gêmeo, diz polícia
Autoridades investigam hipótese de que Derrick Bird, 52, iniciou massacre motivado por disputa familiar envolvendo herança.
A polícia britânica está investigando a tese de que um taxista que atirou e matou 12 pessoas na região de Cumbria, no norte da Inglaterra, na quarta-feira (2) tenha agido motivado por uma disputa familiar.
Derrick Bird, 52, saiu de sua casa no vilarejo de Rowrah e percorreu as cidades de Whitehaven, Seascale e Egremont em seu Citroen Picasso, escolhendo suas vítimas aparentemente aleatoriamente, até tirar sua própria vida com um tiro. Uma das hipóteses é a de que uma disputa familiar envolvendo uma herança esteja entre as razões da carnificina. A primeira vítima dos disparos de Derrick foi seu irmão gêmeo, David. O advogado da família, Kevin Commons, também foi morto.
Mais de cem policiais estão envolvidos nas investigações, que envolvem a coleta de informações em 30 cenas do crime diferentes. Especula-se também que Bird tenha se desentendido com outros colegas taxistas por questões de trabalho. Após matar o irmão e o advogado, Bird dirigiu quase 12 km até Whitehaven, onde atirou e matou seu colega de profissão Darren Rewcastle.
Além de 12 mortos, onze foram feridos pelos disparos. Três estão em estado grave.
Entre as vítimas identificadas pela polícia, estão um fazendeiro e pai de duas crianças que estava aparando uma cerca viva, um ciclista e um aposentado que passeava na rua com seu cachorro.As armas apreendidas pela polícia, um revólver e um rifle de calibre 22 equipado com uma mira telescópica, estão sendo analisados pela polícia.
Crimes deste tipo são raros na Inglaterra, onde o porte de armas é proibido, mas a polícia de Cumbria disse que o taxista tinha permissão para carregar armamentos.
"Ele tinha um certificado de armas de fogo e a licença para portar armas, mas ainda não sabemos se as armas que encontramos são as que ele havia registrado", disse o porta-voz da polícia, Stuart Hyde.
Rastro mortal
Até o momento em que tirou sua própria vida, em um bosque próximo da cidade de Boot, Derrick Bird dirigiu seu Citroen por cerca de 40 quilômetros. Um dos primeiros alvejados, Don Reed, que por sorte conseguiu escapar, contou à BBC como o atirador tirou a vida de seu colega de profissão Darren Rewcastle.
"Vi quando o táxi de Derrick Bird parou no final da fila de táxis. Logo ele gritou com Darren Rewcastle, foi para o meio da rua e simplesmente abriu fogo com um rifle com uma mira telescópica", disse a testemunha.
"Depois ele dirigiu até onde eu estava e apontou a arma para mim. Eu me abaixei e o tiro pegou nas minhas costas. Me joguei no chão e rastejei ao longo da fila de carros."
Don disse que queria tentar fazer os primeiros socorros em Darren Rewcastle. "Mas quando vi Darren, ele já era."
Bird teria caminhado em sua direção com a arma, mas mudou de rota quando alguém gritou. O taxista entrou de volta em seu carro, acertando outro homem no rosto no momento em que saía.
Popular
O taxista foi descrito por pessoas que o conheciam na comunidade como um tipo "quieto", "popular" e "divertido". Testemunhas disseram que ele era divorciado, tinha dois filhos e era conhecido pelo simpático apelido de "Birdy".
O incidente foi o pior na Grã-Bretanha desde março de 1996, quando um homem de 44 anos atirou contra crianças em uma escola primária na cidade de Dunblane, na Escócia. Dezesseis crianças entre cinco e seis anos de idade, além de uma professora, foram mortas antes de o atirador, Thomas Hamilton, tirar sua própria vida.
O episódio levou a um movimento pela proibição do porte de armas, introduzida na Inglaterra, Escócia e País de Gales após a eleição do governo trabalhista de Tony Blair, em 1997. Na Inglaterra, um fanático por armas, Michael Ryan, matou 16 pessoas na cidade de Hungerford, no condado de Berkshire, em 1987.
Indícios apontam que Adriano repassou dinheiro a traficante, diz MP
Ministério Público quer quebra de sigilo telefônico e bancário de Adriano.
MP quer ainda que autorização para escuta telefônica não seja prorrogada.
Depois de ouvir por quase duas horas o jogador Adriano, o Ministério Público afirmou, em nota divulgada à imprensa, que “considera gravíssimos os fatos que põem o jogador como suspeito e que há fortes indícios de que ele tenha repassado dinheiro ao traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB”, líder de uma facção criminosa. Após o depoimento, o jogador não quis falar com a imprensa.
FB é apontado pela polícia como o homem que ordenou o ataque ao helicóptero da PM em outubro de 2009. Três policiais morreram na queda do helicóptero.
No texto, o Ministério Público diz ainda que quer a quebra dos sigilos telefônico e bancário do atacante, como já havia sido pedido à Justiça pela 38ª DP (Brás de Pina). O MP deu um prazo máximo de 60 dias para a polícia concluir as investigações e apresentar o relatório final.
Ainda de acordo com o órgão, o promotor Alexandre Themístocles pediu que a Justiça não prorrogue as autorizações para interceptações telefônicas por acreditar que o recurso não seja mais necessário às investigações e porque fatos sigilosos estariam sendo divulgados para a imprensa.
Depoimento ao MP
Segundo o órgão, no depoimento, Adriano foi questionado sobre seu nível de relacionamento com o traficante, incluindo contatos telefônicos e remessas de dinheiro ou bens a FB, e, ainda, se já colaborou, direta ou indiretamente, com a facção criminosa.
O promotor também perguntou ao jogador que motivos o levaram a posar para fotografias fazendo gestos que representam as iniciais de uma organização criminosa; se vinha sendo vítima de extorsão; se possuía armas de fogo e por que não compareceu à 38ª DP para prestar esclarecimentos.
Polícia também quer ouvi-lo
Segundo a polícia, no entanto, o depoimento do jogador Adriano ao Ministério Público não o libera de ter que depor na polícia. Em nota, o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, afirma que ele continua sendo esperado para ser ouvido "em sede policial".
A ideia, segundo o documento, é que sejam esclarecidos "pontos relevantes da investigação policial, dando ao atleta o mesmo tratamento dispensado a todo cidadão".
No inquérito, Adriano é esperado para depor como testemunha numa investigação que apura crimes de tráfico de drogas, associação para fins de tráfico e posse ilegal de arma de fogo praticados por integrantes de uma organização criminosa, que controla o tráfico nas comunidades de Furquim Mendes e Dique, em Jardim América, no subúrbio da cidade.
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