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BRASIL / MUNDO : Brasil tem mais de 86 mil presos por tráfico de drogas

Em 2009, a maioria dos presos em todo o país respondia por esses crimes

Em 2005, segundo Ministério da Justiça, 31,5 mil respondiam pelo crime. Aumento de mulheres encarceradas pode estar relacionado ao tráfico.

Tráfico de entorpecentes, roubo, furto e homicídio qualificado. Em 2009, a maioria dos presos em todo o país respondia por esses crimes, segundo o Infopen – Sistema Integrado de Informações Penitenciárias, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça.

Durante esta semana, o G1 publica uma série de reportagens que destacam dados sobre a população carcerária no país. O levantamento trará também a opinião de especialistas.

De acordo com o levantamento, em 2009, mais de 86 mil pessoas estavam nas prisões por tráfico de entorpecentes. O roubo qualificado é o segundo crime mais cometido, com mais de 74 mil presos; furto qualificado e roubo simples, com quase 33 mil; e homicídio qualificado, com 29 mil.

Para ser considerado qualificado, um crime deve ocorrer mediante ameaça ou violência. Outra variável que pode qualificar um crime é cometê-lo contra mais de uma vítima, segundo José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional da Segurança Pública e consultor em segurança pública.

“Esses dados destacam uma média nacional, mas em cada região do país há crimes mais e menos frequentes. Isso porque o crime depende de oportunidade. É preciso entender que o crime é um negócio, por isso quanto menor o risco para o criminoso e maior o lucro, mais um determinado crime irá ocorrer”, diz o consultor em segurança pública Paulo César Fontes, tenente-coronel da reserva da Polícia Militar.

Segundo Fontes, em Manaus, “uma cidade ilhada”, o furto de veículos, muito comum em cidades com São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro, não é um bom negócio. “O mesmo ocorre em São Luís, onde os ladrões que roubam um carro não têm para onde ir. Por isso cada lugar tem uma realidade e sua particularidade no que diz respeito ao crime. Em Manaus, o furto em residências acontece muito”, afirma o consultor.

Já o tráfico de drogas é considerado por especialistas um caso à parte. Em 2005, eram 31,5 mil presos em todo o país- um aumento de mais de 54,5 mil em cinco anos. “A droga é campeã entre os crimes em todos os lugares”, diz Fontes.

O crescimento da população carcerária feminina pode ter relação direta com o aumento no número de casos, e prisões, por tráfico de drogas. “A população carcerária feminina cresce o dobro da masculina”, diz André Luiz de Almeida e Cunha, diretor de políticas penitenciárias do Depen, do Ministério da Justiça.

Para Roberto Aguiar, especialista em segurança pública e professor da Universidade de Brasília (UnB), o aumento da atividade de tráfico de drogas leva à necessidade de "mão de obra". "As mulheres presas por tráfico de drogas geralmente entram no crime para ajudar seu companheiro", diz.

A pesquisadora Paula Ballesteros, do Núcleo de Violência da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a maior parte das mulheres presas esteja envolvida no transporte de drogas. "Uma minoria acaba sendo responsável pelo planejamento do crime, como cabeça desse sistema. Geralmente elas têm função de transporte porque costumam ter mais sutileza e usam essa característica a favor do crime", afirma.

Estrutura para presas mulheres

A prioridade do Ministério da Justiça, segundo André Luiz de Almeida e Cunha, diretor de políticas penitenciárias do Depen, é construir penitenciárias femininas para atender ao novo perfil de demanda.

"Existem apenas duas ou três unidades no país que foram construídas especificamente para mulheres. As demais são conventos ou colégios reformados, mas que não foram construídos pensando nas condições da mulher", diz Heidi Ann Cerneka, vice-coordenadora nacional da Pastoral Carcerária.

Outro dado alarmante destacado por Heidi é que nem todos os estados brasileiros têm presídios separados para mulheres. "Há estados em que as mulheres estão apenas em prédios separados, ou ainda estão no mesmo prédio, em celas separadas. Isso torna difícil a garantia de privacidade, de manter funcionárias femininas e até de condições de higiene para a mulher", afirma.

Segundo a vice-coordenadora, em estados com menos estrutura, a detenta precisa ir para longe de sua família para ficar em um presídio feminino. "A maioria das mulheres prefere ficar em lugares precários, sujos, para ter a visita dos filhos. O dever do Estado, no entanto, é garantir as duas coisas às presas, condições de vida e visitas familiares."

Mais de 40% dos presos no Brasil ainda aguardam julgamento

Sobrancelhas dos craques da Copa inspiram homens no Rio

Designer de sobrancelhas critica o modelo usado por Liedson. Já as de Cristiano Ronaldo são as mais elogiadas.

A bola da vez da Copa do Mundo da África do Sul não é a Jabulani. São os jogadores que aparecem com as sobrancelhas depiladas. O visual modelado se tornou indispensável para vários jogadores como Cristiano Ronaldo e Liedson, da seleção portuguesa, e para o brasileiro Robinho. E as sobrancelhas ‘certinhas’ também caíram no gosto dos homens cariocas.

Em busca de um rosto mais bonito, eles procuram cada vez mais o serviço de depilação. Na rede de salões Werner, a ala masculina já representa 30% do público que frequenta as dolorosas sessões.

A designer de sobrancelhas Kelly Soares conta que os homens ainda são envergonhados e pedem que a sobrancelha “fique o mais natural possível”, para que ninguém perceba o novo efeito.

“Eles geralmente não pedem que modele, e sim que apenas tire o excesso de pelos do meio, e que deixe mais certinha. Mas tudo sem perder a masculinidade, isso eles fazem questão de ressaltar”, contou Kelly.

Homens garantem aprovação das mulheres

O técnico de informática Gelson Marinho, de 23 anos, experimentou aparar as sobrancelhas com cera quente. Ele explica que a ideia surgiu após levar a namorada ao salão e esperar longas cinco horas. Enquanto o penteado da amada não ficava pronto, ele resolveu cuidar do visual.

O jovem disse que alguns amigos não gostaram da novidade, mas garante que o visual virou sucesso entre as mulheres.

“Alguns amigos não gostaram muito, mas, em compensação, as mulheres elogiaram”, disse o rapaz.

O estudante de direito, Emerson Ribeiro, de 35 anos, faz as sobrancelhas há 2 anos. Depois de testar os métodos de pinça, cera e fio oriental, ele elegeu a última como a melhor por durar mais e doer menos.

"Nas primeiras vezes é sempre mais incômodo, mas depois você se acostuma. É uma dor suportável, mas que realmente faz a diferença. Vale a pena”, atesta o estudante. O motorista Alessandro Brasil, de 30 anos, também faz as sobrancelhas todo mês. Ele conta que na adolescência recebeu diversos apelidos pelas sobrancelhas unidas e grossas. Depois de ser convencido pelo cabeleireiro, ele arruma os pelos acima dos olhos, no mínimo duas vezes por mês.

“A minha namorada me agradece pela minha vaidade. Quando não dá para ir ao salão, tento dar um jeito em casa mesmo. Às vezes, ela também me ajuda”, diz Alessandro.

Craques da Copa A designer Kelly dá alguns palpites nas sobrancelhas dos craques da Copa. Para ela, as de Cristiano Ronaldo são bem desenhadas e não deixam a masculinidade de lado. Já as do zagueiro Lúcio, da seleção brasileira, poderiam receber a visita da tesoura e da cera. “A dele é muito grossa, parece até que é micropigmentada. Geralmente não indico esses tratamentos para os homens porque deixa muito marcado e não tão natural”, revela.

Outro que também não agradou a especialista, foi Liedson, que apesar de ser brasileiro defende o time de Portugal. Para Kelly, as sobrancelhas do jogador são finas, arqueadas e muito femininas.

“Acho que a dele é fina demais, muito arqueada. Acredito que todo mundo perceba mesmo que ele faça as sobrancelhas. Esse tipo não costuma agradar muito os homens cariocas”, declarou Kelly.

Fundo é opção para investir em imóveis sem comprar um: entenda

Em 2010, novos fundos imobiliários já somam R$ 1,029 bilhão. Para economista, investimento ainda é difícil encontrar compradores.

A forte procura por imóveis no mercado brasileiro, que atrai investidores e impulsiona o aumento dos preços de empreendimentos em todo o país, favorece também a propagação dos fundos imobiliários. A aplicação é considerada por alguns economistas uma alternativa para quem deseja aproveitar o bom momento do mercado mas não tem dinheiro para comprar uma casa ou apartamento, por exemplo.

Dados reunidos pelo Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) indicam que dez novos fundos imobiliários chegaram ao mercado em 2010, em lançamentos que somaram R$ 1,029 bilhão até maio. O montante é bem maior que os R$ 561 milhões que os fundos imobiliários representaram no Brasil em 2008, e deve superar a soma de R$ 2,878 bilhões que o segmento registrou em lançamentos no ano passado, quando houve a criação de 23 novos fundos no total.

“Este ano o lançamento de novos fundos no mercado deve superar os números de 2009, há uma demanda boa tanto de empresas quanto de pessoas físicas”, estima o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. Há, de acordo com o Secovi, 34 fundos imobiliários listados atualmente na Bovespa, totalizando R$ 4,9 bilhões e com distribuição entre mercado de escritórios (40%), shopping centers (30%) e pulverização dos demais.

Cuidados e longo prazo

Especialistas consultados pelo G1, no entanto, alertam: o fundo imobiliário pode ser considerado opção de investimento viável para quem procura retorno no longo prazo, desde que o poupador faça o “dever de casa” de pesquisa sobre os gestores do fundo e planeje cuidadosamente o montante a ser investido.

"É preciso saber quem é o dono do fundo, de onde virá a renda. Por exemplo: a Petrobras vai alugar o prédio? Bom sinal. O prédio será em Xiririca da Serra e só depois vão achar um locatário? Mais risco", ensina o professor professor Sílvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), que destaca que é preciso definir um percentual a ser investido. "É investimento de longo prazo: para quem só vai pensar nele daqui a um, dois anos, no mínimo", diz.

Saída difícil Tanto planejamento e cuidado são necessários porque os fundos imobiliários são do tipo fechados, ou seja: quem entra só pode sair depois de vender a cota, como se fosse uma ação, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), como explica o consultor Sérgio Belleza Filho.

"Não é um fundo aberto como renda fixa, que você resgata quando quer sair. É fechado, então se você quer o dinheiro de volta tem que mandar vender suas cotas, como se fosse a ação de uma empresa", diz Belleza.

Chega a 26 número de mortos pelas chuvas em Alagoas

Quinze cidades decretaram estado de calamidade pública. Defesa Civil informou que 607 pessoas estão desaparecidas.

Subiu para 26 o número de mortos pelas chuvas em Alagoas, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (21). A Defesa Civil informou ao G1 que o número de desaparecidos é de 607, sendo 500 vítimas somente no município de União dos Palmares.

Os óbitos foram registrados nos municípios de: União dos Palmares (9), Murici (6), Branquinha (4), Rio Largo (3), Santana do Mundaú (2), Joaquim Gomes (1) e Paulo Jacinto (1).

Quinze municípios decretaram situação de emergência. São eles: Santana do Mundaú; Joaquim Gomes; São José da Lage; União dos Palmares; Jacuípe; Branquinha; Paulo Jacinto; Quebrangulo; Capela; Cajueiro; Atalaia; Viçosa; Rio Largo, Satuba e Murici.

No total, 26.141 pessoas estão desabrigadas. Segundo a Defesa Civil, os municípios que concentram o maior número de desabrigados são: União dos Palmares, com 9 mil; Murici, com 5 mil; Rio Largo, com 2 mil; e Viçosa , com 1,2 mil.

Donativos

Cerca de oito mil cestas básicas doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento de Alagoas (Conab-AL) já foram distribuídas para vítimas das enchentes nas cidades atingidas.

Outras 15 mil cestas básicas foram enviadas para a região pela Conab de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Sul. Helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB)são usados na distribuição dos donativos às comunidades atingidas.

Falta de água

A Companhia de Saneamento de Alagoas vai usar 20 carros-pipa para fornecer água às cidades mais atingidas pelas enchentes. De acordo com a empresa, técnicos trabalham para normalizar até terça-feira (22) o abastecimento nas cidades de Quebrangulo e Paulo Jacinto.

Em Palmeira dos Índios, o abastecimento de água ficará suspenso por até 15 dias para implantação de uma adutora provisória sobre o rio Paraíba. Oito carros-pipa serão enviados para a cidade.

O abastecimento de água em Capela deve ser normalizado até quarta-feira (23). A inundação danificou a adutora e os motores de uma estação elevatória. Seis carros-pipa vão abastecer a cidade.

Em Murici, quatro carros-pipa vão fornecer água. O fornecimento de energia elétrica também está prejudicado. Outros dois carros-pipa serão usados em Branquinha.

Pernambuco

Doze mortes foram registradas em Pernambuco por causa das chuvas. Oito ocorreram no Recife. Outros óbitos também foram confirmados em Agrestina, Belo Jardim, Cortês e Jaboatão dos Guararapes.

Mais de 42 mil pessoas tiveram de sair de suas casas por causa das chuvas. Segundo a Defesa Civil, Pernambuco tem 17.808 desabrigados e 24.552 desalojados.

No Dia Mundial do Fusca, G1 anda em modelo alemão de 1965

Unidade foi produzida na Alemanha para as colônias inglesas na África. Feito para rodar em Moçambique, volante é posicionado do lado direito.

Nesta terça-feira (22) é comemorado o Dia Mundial do Fusca. Foi em 22 de junho de 1934 que o engenheiro Ferdinand Porsche e a Associação Nacional da Indústria Automobilística Alemã assinaram o contrato para o desenvolvimento do projeto de fabricação do "Volkswagen", apelidado no Brasil de Fusca, que viria a ser o carro mais vendido da história. Em homenagem à data, o G1 mostra a trajetória de um modelo de 1965, que saiu das linhas de montagem na Alemanha com o passaporte carimbado para as colônias inglesas na África e desembarcou no Brasil por acaso.

O proprietário do fusquinha na época, um cônsul americano, mudou-se às pressas do continente africano para o país e trouxe na bagagem o modelo azul pavão com motor de 1.300 cilindradas. Aqui, resolveu se desfazer do carro que foi à leilão no mesmo ano, em 1967, e adquirido por 7.555 cruzeiros por um adolescente de 17 anos. Hoje, 43 anos depois, o agora médico urologista João Reinaldo de Oliveira Abrahão se orgulha do carro que chegou a ser vendido e, oito anos depois, voltou para suas mãos.

“Estava há cerca de seis meses com o carro e eu e meu pai fomos procurados pela família de um rapaz que tinha uma deficiência no braço direito e por isso era autorizado pelo Detran a dirigir apenas carros automáticos, que eram restritos na época, ou com o volante do lado direito para trocar as marchas”, conta Abrahão. “Meu pai então me pediu que vendesse o carro, porque ele precisava mais do que eu, e concordei, apesar do apego com o fusquinha.”

Antes de entregar as chaves, no entanto, Abrahão fez uma exigência. “Pedi que ele não vendesse o carro para mais ninguém. Que quando não precisasse mais, que me procurasse.” E a palavra, que na época valia mais do que qualquer contrato, foi cumprida. “Oito anos depois ele me procurou e me vendeu o Fusca pelo preço de um modelo nacional de 1965, que na época era muito pouco”.

Abrahão, então, que já era médico e casado, resolveu cuidar do seu primeiro ‘filho’. “Como peguei o carro adolescente, na época troquei as rodas e o volante por acessórios mais esportivos e depois voltei a usar as peças originais”, conta. “Tive que fazer também a pintura e o motor que não resistiram ao tempo e desgaste”. Mas só. O modelo é muito bem conservado e manteve todas as características que fazem dele uma relíquia.

A principal característica é, sem dúvida, o volante do lado direito, uma peculiaridade dos carros que rodam na África do Sul até hoje. Antes de entrar no modelo, é inevitável que o motorista se dirija à porta do lado esquerdo. Depois de se encontrar, outra curiosidade: a caixa de transmissão de quatro velocidade e a partida são do lado esquerdo, ou seja, a primeira marcha é engatada para a esquerda e a chave gira para o lado direito, como nos modelos com direção do lado "certo".

Depois de algumas trapalhadas, conseguimos, enfim, sair com o Fusca. Em meio ao trânsito, uma importante observação. Como o volante é do lado oposto, o retrovisor só existe para o lado direito. A saída óbvia seria usar o retrovisor interno, mas a peça original que dá suporte ao espelho é levemente inclinada para a direita e não permite ajuste. Para garantir a originalidade do 'baratinha', a solução encontrada por Abrahão foi colocar um espelho mais largo sobre o retrovisor para enxergar, inclusive, os carros à esquerda.

Outra curiosidade exclusiva do modelo alemão são as duas alavancas com as cores branca e vermelha, posicionadas uma de cada lado do freio de mão, para o acionamento do ar frio e quente, respectivamente. Diferentemente da versão nacional, há também uma tampa nas saídas de ar localizadas próximas ao assoalho que podem ser abertas e fechadas com os pés.

O conjunto mecânico é o mesmo dos modelos fabricados por aqui em 1967, com um motor 1.300 cc que já rodou quase 140 mil quilômetros e, apesar do tempo, está em ótimo estado. De acordo com Abrahão, ele ultrapassa os 100 km/h com tranquilidade. "Na minha época de molecagem, cheguei a andar no VDO [nome da fabricante do velocímetro que fica inscrito depois dos 140 km/h]", lembra o médico rindo.

Mas qual é o valor de tantas histórias? O Fusca de 1965 chegou a ser anunciado uma vez por US$ 20 mil, segundo o médico "em um tempo de vacas magras', mas na primeira oferta o dono se arrependeu e voltou atrás da decisão. "NInguém sabe o quanto vale um carro desse, mas eu sei o tanto que ele representa para mim", diz. "Ele vale, na verdade, uma boa causa. Eu não venderia ele por preço nenhum".

Para quem se contentar em apenas conhecer o modelo de perto, ele será uma das principais atrações de uma exposição em homenagem ao dia mundial, que acontece nesta terça-feira, no Sambódromo do Anhembi, a partir das 18h. A entrada é gratuita e será realizada na Avenida Olavo Fontoura, portão 23.

Fusca também tem dia nacional No Brasil, 20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca. A data foi instituída pela Volkswagen na década de 80 e faz parte do calendário oficial de eventos da Prefeitura de São Paulo desde 1996, ano em que o modelo deixou de ser fabricado pela segunda vez.

Bancário fala sobre acidente em montanha-russa na Barra da Tijuca

Há 5 anos, vítima ficou 23 dias em coma e sofreu várias cirurgias. Ele ainda luta na Justiça contra o Terra Encantada.

A morte de uma mulher no último sábado (19) no Parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio,não foi o primeiro incidente grave registrado no parque. Há 5 anos, o bancário Franck Ribeiro de Souza sofreu um acidente na mesma montanha-russa de onde caiu Heydiara Lemos Ribeiro, de 61 anos. Franck teve traumatismo craniano, passou por duas cirurgias e ficou 23 dias em coma.

A vítima, que ficou com muitas cicatrizes, até hoje luta na Justiça contra o parque.

“Não tenho lembrança de nada. O que eu lembro é de acordar quase um mês depois e não saber o que tinha acontecido. Eu tive a sorte, não sei se foi sorte, de ter caído numa cobertura de zinco que amorteceu a queda. É uma diversão para muita gente, mas não tem segurança nenhuma”, disse Franck.

Segundo a polícia, na época, peritos concluíram que ele não poderia ter sido lançado para fora do carrinho se o brinquedo estivesse funcionando em perfeitas condições. O inquérito que apura o caso ainda não foi concluído.

Na página do Terra Encantado na internet, o parque informa que possui brinquedos de última geração, com manutenção dentro dos padrões internacionais.

Parque interditado Na segunda-feira (21), a Defesa Civil municipal interditou totalmente o parque, depois de vistoria em conjunto com a Gerência de Engenharia Mecânica da Rio Luz. A polícia também já havia interditado a montanha-russa do parque por tempo indeterminado.

Uma perícia foi feita na manhã de segunda-feira (21) em todos os brinquedos do parque. Segundo o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Rafael Willis, o laudo leva em média 15 dias para ficar pronto. A interdição do brinquedo levará em conta o resultado do laudo e também uma avaliação feita pelos bombeiros.

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