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BRASIL / MUNDO

Testemunha do mensalão no DF diz ter recebido bilhete que seria de Arruda

Governador do DF teria enviado amigo para tentar suborno. Em nota, Arruda diz que houve armação contra ele.

O governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda, é suspeito de enviar um amigo para tentar subornar uma testemunha do mensalão do Democratas (DEM), o jornalista Edson Sombra, que concedeu entrevista exclusiva ao "Jornal da Globo".

Sombra é o pivô do mais novo capítulo do escândalo do mensalão do DEM no DF. Ele denunciou e a Polícia Federal (PF) gravou (em vídeo) o que seria o momento em que um suposto emissário do governador José Roberto Arruda entregaria a ele R$ 200 mil em dinheiro.

Seria a primeira parcela do pagamento de um suborno para que ele dissesse que as imagens do escândalo foram montadas, que seriam uma farsa. Depois de prestar depoimento à PF, Edson Sombra disse que primeiro ele foi procurado pelo deputado distrital Geraldo Naves.

Leia também: Governo do DF nega envolvimento

Edson Sombra: “Recebi alguns telefonemas do deputado Geraldo Naves querendo falar comigo. Certo dia, ele veio aqui, e disse que estava vindo a mando do governador Arruda, que precisava de ajuda para sair da crise em que se encontra. Pedi que houvesse uma prova. Ele me trouxe um bilhete feito pelo governador. É facil identificar a letra dele”. O bilhete original está sendo periciado pela PF. Tem seis tópicos. Num deles, na frente do nome Geraldo a frase: “tá valendo”. Abaixo, "GDF Ok".

Na entrevista, Sombra diz que não quis negociar com Naves. E sugeriu o nome de Wellington Moraes, secretário de comunicação de Arruda, que aparece num vídeo gravado por Edson Sombra. Mas, no final, por decisão que teria sido do próprio Arruda, quem fechou a negociação foi Antonio Bento, que está preso. Edson Sombra procurou a PF, e no dia 21 de janeiro prestou o primeiro depoimento relatando a suposta tentativa de suborno. Foi quando a polícia passou a acompanhar a negociação. Sombra também entregou os vídeos que gravou com Wellington Moraes e Antonio Bento. Segundo Sombra, o suposto suborno seria pago de várias maneiras. “R$ 1 milhão em dinheiro vivo... mais R$ 250 mil de mídia/mês... R$ 200 mil cash por fora para fazer depoimento desmentindo Durval, que os videos são montados...basicamente”. Antonio Bento está preso, e, segundo fontes da polícia, teria dito em depoimento que o dinheiro para pagar Edson Sombra lhe foi entregue por Rodrigo Arantes, sobrinho do governador que aparece num vídeo que deu origem ao escândalo.

Outro lado

O secretário de comunicação Wellington Moraes disse que foi procurado por Edson Sombra para intermediar um encontro com o governador Arruda, mas que o pedido foi negado. O deputado distrital Geraldo Naves disse que entregou sim um bilhete do governador Arruda a Edson Sombra, mas que o bilhete era apenas para esclarecer ao jornalista que não havia veto do governo a verbas de patrocínio para o jornal dele. O governador José Roberto Arruda divulgou nota negando qualquer envolvimento na suposta tentativa de suborno. Disse que houve “armação” por parte do grupo de Durval Barbosa e que Antonio Bento é empregado do jornalista Edson Sombra, íntimo colaborador de Durval Barbosa.

Beyoncé cantou, representou e homenageou Michael Jackson

Para cantar ‘Ave Maria’ ela usou capa esvoaçante e saia armada. Primeiro show da diva no Brasil reuniu cerca de 25 mil pessoas.

Lasciva, atrevida, criança, fetichista, angelical, perua. Beyoncé representa tantas personagens quantas as roupas que troca no show da turnê “I Am...Tour”, que estreou na noite desta quinta-feira (4) no Brasil, em Florianópolis, para 25 mil pessoas.

Florianópolis foi a palavra que ela deve ter treinado para pronunciar bem, ao contrário de José Alexandre, nome de um fã para quem estendeu o microfone e se enrolou toda para repetir, antes de cantar “Say my name”. Mas isso já foi quase no fim do show, que durou duas horas cravadas, das 22h15 à 0h15.

O início bombástico com “Crazy in love” provocou histeria, o que não foi exatamente uma surpresa. Ela abusou da sensualidade em “Naughty girl”, com trechos de “Love to love you baby”, de Donna Summer, até que em “Freakum dress” ela cantou caindo suavemente para trás, até tocar o chão. E pulou, rebolou e mexeu o laçarote da parte de trás do collant, bem no derrière. E depois parou, encarou a plateia meio incrédula e disse: “uau!”. O discurso “é um prazer estar aqui, pela primeira vez no Brasil. Sempre me disseram que eu tinha de vir e aqui estou” pode até parecer previsível entre as grandes estrelas.

Bandeira

Segurar a bandeira nacional também não é lá muito criativo, Madonna que o diga. Mas a diferença de Beyoncé é que ela parece fazer tudo com sinceridade. Inclusive cantar, porque se ela usou playback uma ou duas vezes, foi muito. Mostrar imagens antigas suas no telão, dançando enquanto era apenas uma menina, a fez sentir como se fosse alguém da família.

‘Ave Maria’

O lado mais doce de Beyoncé apareceu numa capa esvoaçante e numa saia armada de tule, tudo branco, para acompanhar a sequência “Smash into you”, “Ave Maria” (sim, aquela música sacra) e “Angel”, trilha do filme “Cidade dos anjos”. Sob aplausos respeitosos, ela saiu e voltou ao palco com “Broken hearted girl”. “If I were a boy” foi cantada com roupa preta de couro, meio fetichista, e depois citou “You oughta know”, de Alanis Morissette. Em “Baby boy”, ela desceu do palco, passou pelo meio do público e alcançou um tablado, em meio a galera. “Essa é a parte do show que eu mais gosto, porque dá para ver todo mundo, até quem está lá atrás. Pela minha experiência, é onde mais se divertem”, disse. O hit “Irreplaceable” ela deixou para o público cantar. De vestidinho dourado, soltou “Check on it”, mostrou a língua e se secou delicadamente com a toalha. Fez um calor de 30 graus à noite, e, por incrível que pareça, não choveu, como sempre ocorre nos shows grandes em Florianópolis.

Michael Jackson

Depois de “Say my name” lembrou 1997 com trechos de músicas do tempo do Destiny's child. Enfim, o hit maior, “Single ladies (Put a ring on It)”, foi precedido de imagens hilárias de pessoas normais tentando dançar a coreografia. Até o presidente Obama. É o fim do show, sem antes voltar ao palco para cantar “Halo”. Nisso ela pediu para levantar celulares ou isqueiros, em homenagem a Michael Jackson, onde quer que esteja. E finalizou com “Parabéns a você”, uma tradição em seus shows. Na despedida, disse que o público esteve fabuloso e mal pode esperar para voltar, visivelmente bem impressionada com o Brasil.

Próximos shows

Depois da apresentação desta quinta, a diva embarca com sua equipe para São Paulo, onde faz show no sábado (6), no Estádio do Morumbi. Ela se apresenta ainda no Rio de Janeiro (domingo, 7, e segunda, 8), e em Salvador (quarta, 10).

O espetáculo “I am... Tour” já passou por cerca de 30 países desde de março de 2009.

Depois do Brasil, Beyoncé segue para Argentina, Chile, Peru, e encerrra a turnê em Trinidad e Tobago. Segundo a Billboard - que elegeu como o melhor concerto de 2009 - “I am... Tour” arrecadou US$ 54 milhões em seus sete primeiros meses.

Confira abaixo as informações sobre os shows: SÃO PAULO (com shows de abertura de As Valkyrias e Ivete Sangalo) Quando: sábado (6), às 20h. Onde: Estádio do Morumbi – Praça Gomes Pedrosa. Abertura dos portões às 15h. Ingressos: De R$ 70 a R$ 600. Estudantes pagam meia-entrada. Informações: www.livepass.com.br / 4003 1527 (custo de ligação local) RIO DE JANEIRO (Com show de abertura de Wanessa) Quando: domingo (7) e segunda (8) Onde: HSBC Arena – Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 340. Abertura dos portões às 17h. Ingressos: esgotados para o show de domingo (7). De R$ 120 a R$ 750. Estudantes pagam meia-entrada. Informações: www.livepass.com.br / 4003 1527 (custo de ligação local) SALVADOR (Com show de abertura de Ivete Sangalo) Quando: quarta (10), às 21h Onde: Parque de Exposições de Salvador – Avenida Luís Viana. Ingressos: De R$ R$ 60 a R$ 400. Informações: www.livepass.com.br / 4003 1527 (custo de ligação local)

PF faz operação contra fraude no seguro-desemprego em nove estados

No total, devem ser cumpridos 50 mandados de prisão e 28 de busca. Quadrilha teria causado prejuízo mensal de R$ 1,5 milhão.

A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira (5), uma operação contra fraude no seguro-desemprego, em nove estados. As investigações da Operação Bismarck começaram em 2008, depois do Ministério do Trabalho receber denúncias de fraudes. A quadrilha teria dado prejuízo de mais de R$ 1,5 milhão ao mês aos cofres públicos.

Segundo a Polícia Federal de Mato Grosso, o grupo criminoso falsificava documentos de pessoas que tinham direto ao seguro-desemprego e sacavam o dinheiro antes do verdadeiro titular. A suspeita é que funcionários temporários de banco e do ministério participavam do esquema.

A operação ocorre em Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Ceará e Paraíba. Devem ser cumpridos 50 mandados de prisão e 28 de busca. A polícia informa que dez pessoas já estão presas por flagrantes ocorridos durante as investigações e receberam novas ordens judiciais que devem ser executados nesta sexta. Até o fim da manhã, pelo menos 31 mandados de prisão foram cumpridos.

Mãe celebra aprovação de filho na Unicamp após fúria por atraso na Fuvest

'Agora as recompensas virão', diz o estudante. Ariel também foi aprovado no vestibular da Unesp.

O estudante paulista Ariel Meira Ronqui, que perdeu a prova da segunda fase da Fuvest 2010 no início de janeiro por chegar atrasado, não tem mais motivos para se sentir frustrado. Seu nome constou da lista de aprovados de outros dois vestibulares disputados: o da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), cujo resultado saiu nesta quinta-feira (4), e o da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que soltou a relação de convocados no dia 29 de janeiro.

“Me sinto mais tranquilo, principalmente depois do que me aconteceu, além de estar também muito feliz. Agora as recompensas virão”, conta o estudante, que escolheu cursar esportes na Unicamp. “Quero trabalhar com preparo físico de equipes esportivas. Gosto principalmente de futebol”, diz. Na Unesp, a opção foi educação física. “Vou para a Unicamp porque o curso de esportes me prepara mais para o que eu quero”.

No dia 3 de janeiro deste ano, além de perder o vestibular mais concorrido do país, Ariel viu sua mãe se desesperar no local do exame. “Eu não estou acreditando, Ariel, que você perdeu a hora”, gritou Denize Meira, mãe do vestibulando, na Cidade Universitária, ao ver os portões fechados.

Na época, em entrevista concedida aoG1, ela disse os motivos que levaram à reação: "Foram muitos sacrifícios ao longo do ano passado. Estava sempre preocupada com tudo, alimentação e horários. Na primeira metade de 2009 ele trabalhou como monitor de cursinho para conseguir bolsa. Decidimos juntos que ele pararia de trabalhar no segundo semestre para se dedicar mais aos estudos. Não é uma fase fácil".

Veja reportagem exibida em 9 de janeiro no Jornal Hoje, no vídeo ao lado.

Mas tudo isso pertence ao passado e esta quinta-feira (4) foi dia de festa para a família. “Fiquei muito feliz, estou muito satisfeita por ele”, comemora Denize. “Mas confesso que não deixo de lamentar um pouco, internamente claro, porque sei que ele tinha todas as condições de ser aprovado na USP”, diz.

USP na mira

O momento é de fazer planos. Ariel vai estudar no campus de Limeira da Unicamp. Na próxima semana, ele vai fazer a matrícula e checar preços de moradia. De acordo com Denize, como o curso é integral, o filho não poderá trabalhar e terá que contar com a ajuda financeira dos pais durante o período em que estiver na universidade.

Embora tenha perdido a prova da Fuvest, os planos de estudar na USP – que era a favorita na lista do estudante – não foram totalmente descartados. “Em princípio penso, ainda, em tentar transferência para a USP no ano que vem. Mas vai depender deste ano. Vamos ver se me adaptarei à universidade e se vou gostar do curso”, diz Ariel.

IBGE divulga edital com 191.972 vagas de recenseadores para o Censo 2010

Cargo exige nível fundamental completo. Salário será calculado de acordo com a produção do recenseador.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou nesta sexta-feira (5) o edital de concurso público para contratação de 191.972 recenseadores temporários para o Censo 2010 em todo o país – 5% das vagas são reservadas a deficientes. Cargo exige nível fundamental completo. O salário não foi divulgado e, segundo o edital, será calculado de acordo com a produção dos recenseadores.

Confira lista de concursos e oportunidades

O edital foi publicado nesta sexta no Diário Oficial da União, a partir da página 118 da seção 3 (veja aqui).

Os recenseadores coletarão as informações do Censo Demográfico 2010, registrando os dados em meios eletrônicos. O contrato de trabalho terá duração de um mês, podendo ser prorrogado pelo mesmo período conforme a necessidade. Segundo o edital, a previsão de execução dos trabalhos é de até 5 meses. A jornada de trabalho recomendada é de 25 horas semanais, além da participação obrigatória no treinamento, que terá duração de cinco dias e meio.

As inscrições devem ser feitas de 26 de fevereiro a 4 de abril pelo site www.cesgranrio.org.br. Também será possível fazer inscrições presenciais, de 26 de fevereiro a 19 de março, nos postos de inscrição a serem divulgador no site das inscrições. A taxa de inscrição é de R$ 18.

Poderão solicitar isenção da taxa de inscrição candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) membros de família de baixa renda (renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos).

A isenção deve ser solicitada no site das inscrições de 26 de fevereiro 4 de março. Os candidatos serão submetudos a provas objetivas. A duração das provas será de quatro horas. Os exames estão previstos para serem realizados em 30 de maio, das 13h às 17h. Os locais de prova serão divulgados a partir do dia 18 de maio.

OAB vai pedir na Justiça bloqueio de bens de Arruda

Ordem também pede indisponibilidade de bens de deputados distritais. Objetivo é garantir ressarcimento, caso desvios sejam comprovados.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, assinou na manhã desta sexta-feira (5) uma ação civil pública com o pedido do bloqueio de bens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). A ação será protocolada ainda hoje pela entidade na Justiça Federal. A medida também terá como alvo deputados distritais suspeitos de envolvimento com o suposto esquema de corrupção no DF.

Segundo Ophir, a medida tem como principal objetivo conseguir a indisponibilidade dos bens dos envolvidos com o chamado mensalão do DEM de Brasília para que, caso comprovado o desvio de recursos dos cofres públicos ao final das investigações, haja uma garantia de ressarcimento.

“Estamos exercendo um papel de controle social, de zelar, em havendo desvio de recursos, caixa 2, corrupção, para que, em caso de comprovação, seja devolvido à sociedade aquilo que dela foi retirado”, explicou Ophir.

Em entrevista coletiva na sede nacional da OAB, Ophir Cavalcante disse que tem como “dever zelar pelo retorno à sociedade daquilo que eventualmente estiver sido retirado dela”. A ação foi assinada por Ophir e também pelo presidente da seccional do DF da OAB, Francisco Caputo.

O escândalo de corrupção veio à tona no dia 27 de novembro quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Caixa de Pandora. O suposto esquema de distribuição de propina foi denunciado pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa. O inquérito que envolve o governador do DF, seu vice e oito deputados distritais, além de empresários e membros do governo, tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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