A polícia procura um casal que é suspeito de praticar um crime que chocou até os próprios investigadores: com a ajuda do namorado, a filha teria tramado o assalto à própria mãe. O crime ocorreu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
A dupla queria que tudo parecesse um roubo de carros comum. Mas eles estavam sendo monitorados pela polícia. Jovem, bonita e bem educada, Lauren Mayá Portella, de 19 anos, estudante de direito, é suspeita de formação de quadrilha. O namorado, Marcos Vinícius, segundo a polícia, é suspeito de integrar uma quadrilha que sequestra gerentes de bancos. Em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, ele aparece conversando com Lauren para tramar o assalto à mãe da namorada. Cinco suspeitos dos dez integrantes da quadrilha de Marcos Vinícius foram presos na semana passada. Mas o casal ainda está foragido. Lauren dá todas as dicas ao namorado. Com detalhes precisos, a quadrilha não teve problemas para executar o assalto a cerca de 300 metros da casa da vítima, em Nova Iguaçu, na noite de quarta-feira (6). Além do carro, a vítima teve carteira e celular roubados. Filha de uma professora universitária e de um procurador federal, ela nunca levantou suspeitas entre os vizinhos. Há cerca de 2 anos, ela conheceu e começou a namorar o office boy de uma distribuidora de bebidas. Marcos Vinícius, que logo conquistou a confiança da família. A mãe de Lauren, que ainda não prestou depoimento, contou à polícia informalmente que o Marcos parecia um rapaz de boa índole e que costumava frenquentar a casa da família. Segundo o diretor do Departamento de Polícia Especializada, Ronaldo Oliveira, a jovem teria sido extremamente calculista, visando unicamente conseguir vantagem financeira, sem se importar com os riscos que a mãe estava correndo. Inclusive, o de ser morta, caso reagisse ao assalto.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal retoma suas atividades nesta segunda-feira (11) a partir das 10 horas. Está prevista escolha dos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça, que vai analisar os pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que é investigado pelo inquérito que analisa sua participação no esquema que ficou conhecido como “mensalão do DEM de Brasília”. Também está prevista a instalação da CPI da Corrupção na Casa.
Dezenas de estudantes fizeram um protesto no domingo (10) em frente à casa do presidente da Câmara Legislativa, deputado Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM), que ficou conhecido após ser flagrado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, colocando suposta propina nas meias. Os estudantes fizeram uma carreata na rua da casa do parlamentar e contaram com o apoio dos vizinhos. Eles estenderam um varal com meias e levaram um caixão para simbolizar a morte da política no Distrito Federal.
Os manifestantes fizeram ainda uma vigília em frente à Câmara Legislativa durante a madrugada desta segunda-feira.
Na sexta-feira (8), os deputados distritais se reuniram com Prudente para tentar convencê-lo a não reassumir a presidência da Casa, mas ele rejeitou a proposta. O parlamentar estava afastado do comando da Câmara desde que foram reveladas imagens em que ele coloca dinheiro nas meias no final do ano passado.A
Custo da cesta básica tem quedas nas principais capitais, avalia Dieese
Entre 17 pesquisadas, apenas Belém teve aumento, que foi de 2,65%. Em dezembro, Aracaju teve o menor preço para 'kit básico': R$ 169,18.
O custo da cesta básica caiu em 2009 nas principais capitais brasileiras, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta segunda-feira (11). Segundo o órgão, apenas em uma das 17 capitais onde é realizada a Pesquisa Nacional da Cesta Básica o custo dos alimentos essenciais registrou alta.
Em Belém o aumento foi de 2,65%. As maiores retrações ocorreram em João Pessoa (-14,92%), Natal (-12,57%) e Aracaju (-12,47%), enquanto a menor foi verificada em Vitória (-3,71%).
O departamento avalia que a queda acentuada em preços de itens importantes na cesta é a responsável pelos índices observados. Produtos como o arroz e feijão tiveram queda de preços em todas as 17 capitais, impulsionado por boas safras.
O pão, produto com o segundo maior peso na pesquisa e que foi beneficiado por melhoras nas relações comerciais com exportadores de trigo, ficou mais barato em 10 cidades. A carne só teve alta verificada em João Pessoa, com aumento de 4,57%. O item ficou mais acessível no mercado interno com a retração nas exportações.
Em dezembro
Apesar do recuo de 6,69% no custo dos gêneros essenciais registrado em dezembro, em Porto Alegre, a capital gaúcha continuou a registrar o maior custo para os gêneros alimentícios essenciais (R$ 237,58), o que representa uma redução de 6,78%, em relação a dezembro de 2008.
A segunda capital mais cara foi São Paulo (R$ 228,19), vindo a seguir Brasília, com o custo de R$ 222,22, para os produtos de primeira necessidade. Os menores preços para o conjunto de gêneros alimentícios essenciais foram registrados em Aracaju (R$ 169,18), João Pessoa (R$ 170,63) e Recife (R$ 171,31).
Lula volta ao trabalho e terá que resolver polêmicas
Ministro e comandantes das Forças Armadas ameaçam pedir demissão. Presidente estava de férias desde o dia 31 de dezembro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna nesta segunda-feira (11) ao trabalho depois de dez dias de férias e terá que resolver as polêmicas criadas dentro do governo pelo decreto que cria o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Amplo, o texto provocou descontentamento dos militares, de entidades da sociedade civil, da igreja e até de membros do governo, como o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, que classificou o programa de “preconceito” contra o agronegócio. No final do ano passado, os comandantes das Forças Armadas chegaram a apresentar uma carta de renúncia coletiva dos cargos para forçar mudanças no decreto na parte que trata da criação de Comissão Nacional da Verdade, que investigaria violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.
Nesta segunda-feira, Lula comandará a tradicional reunião de coordenação política do governo e deve tratar desse tema com os ministros mais próximos. Contudo, não há previsão de que ele anuncie uma decisão já no retorno ao trabalho.
O programa traça "diretrizes" e "objetivos estratégicos" do governo que incluem, entre outros, a defesa da descriminalização do aborto, da união civil homossexual, da mudança de regras na reintegração de posse em invasões de terras e da instituição de "critérios de acompanhamento editorial" de meios de comunicação.
Caças
Contrariado com a possibilidade de revisão do decreto no ponto que trata especificamente da criação da Comissão Nacional da Verdade, o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, também ameaça pedir demissão. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele disse que sua demissão não é um problema e que defenderá a manutenção do decreto assinado por Lula em dezembro passado. "A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o plano num monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA", disse ao jornal. O ministro da Agricultura não ameaçou sair do governo, mas criticou duramente a proposta que também estimula mudanças nas regras de reintegração de posse e na mediação de conflitos fundiários. Para ele, a proposta é um “preconceito” contra o agronegócio. No Congresso, odecreto é alvo de ataque da oposição e mesmo os líderes aliados acreditam que dificilmente as propostas apresentadas pelo programa conseguirão reunir votos para mudar a legislação.
Outra decisão que o presidente deve tomar nas próximas semanas é sobre a escolha dos caças que o Brasil deve comprar para reequipar a Força Aérea Brasileira. Desde que a concorrência internacional foi lançada, o governo tem manifestado maior inclinação política pelos aviões franceses, os Rafale. Contudo, a Aeronáutica fez um relatório técnico sobre cada uma das propostas em disputa que aponta vantagens para os jatos suecos, os Gripen. O vazamento do relatório provocou revolta dentro do governo. Não há prazo para escolha dos aviões e a decisão cabe apenas ao presidente.
Vítima de ataque de soluços há três anos opera cérebro
Médicos acreditam que tumor era causa do problema, que atrapalhava sono e alimentação.
Um homem britânico que soluçava havia três anos está se recuperando nesta segunda-feira (11) de uma cirurgia para remover um tumor cerebral. Christopher Sands passou por uma operação que retirou 60% de um tumor que os médicos acreditam ser a causa do soluço constante.
O tumor foi revelado quando Sands passou por um exame de ressonância magnética para um programa japonês de televisão. Sands, que tem 25 anos e vive em Timberland, na região de Lincolnshire, na Inglaterra, espera que a cirurgia cure seu problema.
Ele começou a soluçar em dezembro de 2006. Inicialmente, o soluço durou duas semanas, mas voltou quatro meses depois.
Por causa do soluço constante, Sands tinha dificuldades para comer e dormir.
No início, os médicos pensaram que o paciente sofria de refluxo ácido, causado por problemas na válvula cárdia, que separa o estômago do esôfago e tem a função de reter os alimentos e evitar a regurgitação.
Mas, depois que foi levado ao Japão em agosto, Sands descobriu que tinha um tumor no cérebro.
Sands disse que, apesar dos sérios efeitos do problema, ele conseguia ver o lado engraçado de ter soluço por tanto tempo. "Eu sempre pensava, mesmo quando estava na pior parte, que era definitivamente engraçado que eu tive soluço por tanto tempo", disse.
"E mesmo quando descobri que tinha um tumor e estava no hospital, eu ainda ria para mim mesmo", afirmou Sands. "O lado cômico disso me mantinha feliz."
Segundo a mãe dele, Chris, Sands se recupera bem.
"Apesar de não ter recuperado seu padrão de sono e de ainda ter coisas acontecendo em seu corpo - e os médicos explicaram a ele que teria sensações estranhas e que as coisas não voltariam logo ao normal - você pode vê-lo chegando lá gradualmente", disse ela. "Ele não está correndo para vomitar no banheiro toda vez que come algo."
Verão quente e chuvoso deixa cidades de SP em alerta por causa da dengue
Prefeituras veem crescimento do número de casos na virada do ano. Registro de casos supera o total verificado em anos anteriores.
A combinação de chuva e calor nos últimos meses de 2009 e no início deste ano preocupa autoridades de saúde do interior de São Paulo, que verificam aumento dos casos confirmados de dengue desde novembro.
No dia 3 deste ano, uma mulher de 51 anos morreu em Ribeirão Preto, a 313 quilômetros de São Paulo, vítima de dengue hemorrágica. Segundo a Prefeitura, a cidade registrou 1,5 mil casos no ano passado e iniciou 2010 com uma nova confirmação a cada dia.
Araçatuba, a 527 quilômetros de São Paulo, tem 33 pacientes com dengue confirmados em uma semana, duas vezes mais do que as 14 infecções constatadas em 2008. Na cidade, uma pessoa morreu em dezembro, vítima da dengue, mas a prefeitura acrescenta que a vítima tinha outros problemas de saúde.
A maioria dos técnicos ouvidos pelo G1 prevê dificuldades. "Tem tudo para ser um ano problemático por causa da chuva e do calor. No ano passado, nós cortamos a transmissão em 26 de julho e ficamos até 15 de novembro sem nenhum caso. Mas depois disso chegaram mais 20 casos em novembro e dezembro", disse Olsírio Aníbal, coordenador geral do controle de vetores de Barretos, a 423 km de São Paulo.
Aníbal afirma que a cidade fechou 2009 com 82 casos e tem duas novas confirmações em 2010. Por causa do crescimento dos casos, a prefeitura vai antecipar as campanhas contra o mosquito que normalmente são realizadas entre abril e maio.
Diretora da Vigilância em Saúde no Guarujá, na Baixada Santista, Lídia Maria de Araujo Lima contou que a cidade registrou 15 casos em novembro e 27 em dezembro. Somados, os 42 casos representam quase 80% dos 55 registrados em todo o ano de 2009 e mais do que o dobro dos 22 verificados em 2008. "A dengue veio para ficar e as condições climáticas
A coordenadora do programa de dengue da Prefeitura de Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, Andrea von Zuben, afirma que a cidade registrou em outubro de 2009 o índice mais alto para este mês do ano desde 1993. "Isso tem indicado que vai ser um verão bastante preocupante", afirmou. Presidente Prudente, a 558 quilômetros de São Paulo, teve 24 casos confirmados em 2009, dos quais nove apenas em dezembro, de acordo com a diretora da Vigilância em Saúde da cidade, Vânia Maria Alves.
"É muito preocupante em função das condições climáticas. A situação favorece demais a proliferação do mosquito. Em 2008 foi a mesma coisa. Em 2010 podemos repetir essa incidência", afirmou Lupércio Garrrido, coordenador da divisão de zoonoses de Marília, cidade localizada a 435 quilômetros de São Paulo. Em 2008, a cidade teve 14 casos, número que subiu para 23 em 2009.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que os dados disponíveis até sexta-feira (8) mostravam 6.670 casos confirmados entre janeiro e novembro de 2009, ante 7.364 em 2008 e mais de 92 mil em 2007. A secretaria não tinha dados sobre casos e mortes confirmados em 2010.
O Ministério da Saúde lista dez municípios paulistas entre os 157 de todo o país que apresentavam, em novembro, os maiores índices de infestação pela larva do vírus. Destes, Barretos e Presidente Prudente são listados como áreas de risco. Araçatuba, Araraquara, Bauru, Guarulhos, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto e São Sebastião são classificados como área de alerta.
Angola anuncia prisão de dois suspeitos de ataque contra seleção de Togo
Segundo promotor, eles seriam membros de organização separatista. Após ordem de premiê, jogadores do Togo decidiram abandonar torneio.
Autoridades angolandas prenderam duas pessoas suspeitas de executar o ataque a um ônibus que levava a seleção de Togo para a Copa das Nações Africanas, informou um promotor a uma agência estatal angolana. O incidente ocorrido na última sexta-feira (8) deixou dois jogadores e o motorista mortos.
Segundo a agência de notícias Reuters, o promotor angolano Antonio Nito disse em um comunicado que os dois presos pertencem à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), um movimento separatista que trava uma luta com o governo angolano há mais de 30 anos. "Os dois membros da FLEC foram capturados na região do incidente, a rodovia para Massabi, que liga os dois países [Angola e Congo]", afirmou em um texto publicado na agência estatal Angop.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a informação da prisão foi anunciada em uma rádio estatal.
No ataque, ocorrido na província angolana de Cabinda, o assessor de imprensa do time, o auxiliar técnico e o motorista do veículo morreram. Cabinda está envolvida em um conflito separatista desde que Angola se tornou independente de Portugal, em 1975.
Jogadores deixam torneio
Os jogadores e a comissão técnica da seleção do Togo já estão de volta à capital Lomé. O avião que transportava a delegação pousou às 23h15m (horário de Brasília). Depois de jogadores da seleção do Togo terem confirmado a participação na Copa das Nações Africanas, o primeiro-ministro do país, Gilbert Houngbo, disse que a equipe deveria abandonar o campeonato. O capitão Emmanuel Adebayor anunciou então que os atletas voltariam para casa sem jogar. Segundo ele, os jogadores haviam decidido participar do torneio como homenagem aos mortos no ataque sofrido na província angolana de Cabinda. Houngbo se declarou contra a decisão e disse que o grupo deveria voltar para casa. "Se um time ou algumas pessoas se apresentarem sob a bandeira togolesa, vai ser uma falsa representação", disse o premiê.
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