O assunto crise não estava na pauta da primeira reunião do ano do governador José Roberto Arruda com o secretariado que o ocorreu na terça-feira (5), na sede do governo do Distrito Federal.
“Eu liguei o noticiário na televisão e a especulação era de quem tinha ganhado na Mega-Sena. Aí perguntaram para um varredor de rua, e ele disse: ‘olha, estão dizendo que foi um político, eu acho que foi o Arruda’. Então, eu quero dizer que, hoje em dia, eu sou culpado até da Mega-Sena”, disse o governador.
O escândalo do mensalão do DEM de Brasília, que gerou uma crise no governo, começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.
Na primeira reunião do ano, sem permitir perguntas, o governador era só sorrisos. No único momento em que se ouviu algum comentário indireto sobre a crise, foi uma “brincadeira”.
A reunião foi pra dizer aos secretários que as contas estão em dia e que nenhuma obra está parada. Só que a TV Globo mostrou nesta terça-feira que tem obra parada. Uma delas é na DF-250. E no Itapoã e no Mestre D'Armas, em Planaltina, também. Asfalto inacabado. A Secretaria de Obras disse que até abril vai concluir as obras. O trabalho na terça-feira foi na Secretaria de Fazenda, para acabar o relatório sobre os contratos de informática do GDF, que deve ser entregue nesta quarta-feira (6) no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Fernando Gonçalves, que solicitou as cópias dos contratos de informática, está de férias e o Judiciário está em recesso até o dia 1º de fevereiro. Mesmo assim, a Secretaria de Fazenda disse que vai cumprir e entregar um relatório até às 18h desta quarta-feira no STJ. Até agora, o documento tem cerca de mil páginas, e traz todas as cópias das ordens de pagamento feitas pelo GDF às empresas de informática desde o início do governo Arruda. O vice-governador, Paulo Octávio, e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, estão de férias e não apareceram na reunião.
Brasília completa 50 anos e é homenageada com enredo da Beija-Flor
Foco do enredo é a história da capital federal. Alexandre Louzada garante que política está fora do desfile.
A Beija-Flor de Nilópolis vai levar para a Sapucaí o enredo "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança", no ano em que a capital federal completa 50 anos. A escola é a última a desfilar no dia 14 de fevereiro, às 2h25.
Acompanhe a série que mostra os enredos das escolas de samba
A escola tem uma comissão de carnaval responsável pelo desfile com quatro membros: Alexandre Louzada, Fran-Sérgio, Laíla e Ubiratan Silva. Foi Louzada quem contou os detalhes do enredo escolhido para 2010. Nas palavras de Louzada, a Beija-Flor vai falar de tudo relacionado a Brasília, menos política. "Vamos mostrar a história de Brasília, sob o ponto de vista de Dom Bosco, ou a materialização de uma lenda indígena, as coincidências com uma cidade egípcia de 3500 a.C." A política está fora do enredo porque a intenção é privilegiar a formação do povo brasiliense: a chegada das mais de 55 mil pessoas de todos os cantos do país que formaram o povo mais miscigenado e com a maior quantidade de expressões folclóricas do país. "Foi uma opção desde o início. Queremos mostrar que a política é uma consequência. A política não é fruto dos brasilienses, ela está em todo o país. Só o centro que é lá", diz.
O objetivo é mostrar um lado de Brasília que as pessoas pouco conhecem. A azul e branca vai explicar que a ida da capital federal para o interior não foi só uma decisão de Juscelino Kubitschek. O então presidente materializou uma determinação antiga. "A ideia de se levar a capital já era antiga, começou com os inconfidentes. José Bonifácio, logo após a independência, batizou de Brasília o nome da futura capital do país. Floriano Peixoto mandou a expedição Louis Cruls, que demarcou o território que hoje se conhece do Distrito Federal. Só anos depois que o JK realizou essa determinação que já estava prevista", conta.
Diversos personagens vão ajudar a contar essa história, entre eles, Dom. Pedro, José Bonifácio, Tiradentes e Juscelino Kubitschek. Para encerrar o desfile, Louzada adianta que estão sendo convidadas diversas personalidades brasilienses, mas diz que ainda não pode garantir os nomes. A agremiação já coleciona 11 campeonatos no carnaval carioca, mas a comunidade quer mais e já sabe na ponta da língua o samba interpretado por Neguinho da Beija-Flor, há 35 anos na escola. Os também tradicionais componentes, Claudinho e Selminha Sorriso, continuam como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. A escola aposta no amor e participação da comunidade para conquistar seu 12º título.
Confira mapa com 7,8 mil vagas na cidade de São Paulo
Vagas oferecidas pelo centro de recrutamento são para todas as regiões. G1 traz vagas por área e os cargos com maior número de oportunidades.
O Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), centro de intermediação de mão-de-obra na cidade de São Paulo, oferece 12.791 vagas de trabalho até o dia 12 de janeiro de 2010 para a Grande São Paulo, sendo 960 para deficientes.
Confira lista de concursos e oportunidades
Do total das vagas, 7.853 são para candidatos que tenham fácil acesso ou residam perto do local de trabalho, uma preferência dos empregadores. Essas vagas estão no mapa abaixo, que traz o número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos exigidos e os salários mínimos e máximos em cada função.
Do total das vagas, 7.853 são para candidatos que tenham fácil acesso ou residam perto do local de trabalho, uma preferência dos empregadores. Essas vagas estão no mapa abaixo, que traz o número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos exigidos e os salários mínimos e máximos em cada função.
Existem ainda 3.326 vagas que aceitam candidatos de todas as regiões e 1.612
chances para candidatos da Grande São Paulo (Guarulhos, Osasco e cidades do ABC).
Do total das vagas, 7.853 são para candidatos que tenham fácil acesso ou residam perto do local de trabalho, uma preferência dos empregadores. Essas vagas estão no mapa abaixo, que traz o número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos exigidos e os salários mínimos e máximos em cada função.
Não há um prazo para inscrição. A seleção é feita até o preenchimento das vagas. Por isso, é recomendado que os candidatos compareçam às unidades do CST o quanto antes.
De acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, as vagas da área administrativa são preenchidas mais rapidamente que as demais devido à grande procura.
Zona Sul
A Zona Sul é a região que oferece o maior número de vagas nesta semana: são 2.849 vagas. A maioria delas é para os cargos de porteiro, atendente de lanchonete e auxiliar de limpeza.
Além das vagas no mapa acima, há 79 vagas para ajudante de cozinha (de R$ 550 a R$ 800), 38 para auxiliar de manutenção predial (de R$ 585 a R$ 800), 26 para consultor de vendas (de R$ 520 a R$ 1 mil), 8 para auxiliar de escritório (de R$ 650 a R$ 816), 21 para mecânico de ar-condicionado (de R$ 750 a R$ 1.200) e 7 para mecânico de automóvel (de R$ 600 a R$ 1.700).
Zona Oeste
A Zona Oeste oferece 1.596 vagas. O maior número é para as funções de operador de telemarketing, ajudante de carga e descarga e auxiliar de cobrança. Há ainda 87 vagas para auxiliar de limpeza (de R$ 510 a R$ 800), 6 para operador de caixa (média de R$ 700), 5 para recepcionista (de R$ 573 a R$ 900), 2 para auxiliar contábil (R$ 700), 13 vagas para auxiliar de linha de produção (de R$ 562 a R$ 682), 4 para auxiliar de manutenção predial (de R$ 673 a R$ 957).
Centro
Na região central são 1.472 vagas, sendo que o maior número é para porteiro, vendedor e atendende de lanchonete. Há ainda 469 vagas para operador de telemarketing (média de R$ 520), 81 para auxiliar de limpeza (R$ 600 e R$ 700), 28 para auxiliar de cobrança (R$ 635), 10 para recepcionista (de R$ 680 a R$ 1 mil), 16 para mecânico de refrigeração (média de R$1.200) e 3 para eletricista (média de R$ 1 mil).
Zona Leste
Na Zona Leste são 939 vagas. Os cargos com maior número de chances são para auxiliar de limpeza, auxiliar de vendas e costureira. Há ainda 124 vagas para operador de telemarketing (de R$ 510 a R$ 807), 9 para empregado doméstico (de R$ 510 a R$ 600), 12 para consultor de vendas (salário a combinar), 6 para recepcionista (média de R$ 550), 7 para auxiliar de linha de produção (de R$ 515 a R$ 600), 5 para eletricista (de R$ 650 a R$ 1.500).
Zona Norte
A Zona Norte conta com 997 vagas, sendo que o a maioria é para atendente de lanchonete, porteiro e auxiliar de limpeza. Há ainda 176 vagas para operador de telemarketing (de R$ 510 a R$ 800), 80 para operador de supermercado (média de R$ 665), 2 para auxiliar de cobrança (R$ 600), 1 para assistente de serviço de contabilidade (R$ 900), 8 para eletricista (de R$ 916 a R$ 1.200) e 7 para auxiliar mecânico (de R$ 550 a R$ 800).
Como se candidatar
Os interessados devem comparecer aos endereços abaixo com carteira profissional, RG, CPF, certificado de escolaridade e currículo.
Produção industrial cai em novembro após dez altas seguidas, diz IBGE
Indicador aponta retração de 0,2% na comparação com outubro. Em relação a novembro de 2008, houve expansão de 5,1%.
A produção industrial brasileira teve retração de 0,2% em novembro na comparação com outubro, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (6).
Antes da queda registrada em novembro, o indicador havia registrado dez avanços consecutivos. Em outubro, a indústria cresceu 2,2%.
Em relação a novembro de 2008, a indústria cresceu 5,1%, interrompendo uma sequência de 12 meses de resultados negativos nesse tipo de comparação. A média móvel trimestral.
O IBGE também divulgou pequenas revisões nos resultados da produção industrial de outubro. Na comparação com setembro, houve revisão de um aumento de 2,2%, divulgado anteriormente, para uma alta de 2,3%.
Ante outubro de 2008, o resultado passou de queda de 3,2% para baixa de 3,1%. "Não houve revisões em dados primários. As mudanças refletem a introdução de novos dados na série", explicou o economista da coordenação de indústria, André Macedo.
Desempenho no ano
Com o desempenho do mês, a atividade industrial brasileira acumula queda de 9,3% em 2009. Nos últimos 12 meses, a redução registrada pelo IBGE é de 9,7%.
No acumulado em 2009, 23 das 27 atividades industriais apresentam queda de produção.
Entre os 27 ramos pesquisados, 15 registraram recuo na comparação mensal, com destaque para veículos automotores, que caiu 2,2% após acumular expansão de 107,6% nos dez primeiros meses de 2009.
Outras influências negativas foram equipamentos de transporte (-7,2%); edição e impressão (-2,3%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-2,8%). Esses segmentos apontaram perdas após acumularem, nos últimos meses, ganhos respectivos de 6,8%, 5,0%, 9,9% e 20,7%. Entre as atividades que tiveram aumento de produção em relação a outubro, destacaram-se máquinas e equipamentos (3,9%); refino de petróleo e produção de álcool (3,5%); minerais não metálicos (3,5%); metalurgia básica (1,3%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (3,9%).
Moradores iniciam luta para São Luiz do Paraitinga não virar ‘cidade morta’
Com destruição de seu patrimônio, cidade pode perder vocação turística. Monteiro Lobato escreveu sobre a decadência econômica pós-ciclo do café.
Mais do que voltar para casa e recomeçar suas vidas, os moradores iniciaram na terça-feira (5) uma luta para impedir que São Luiz do Paraitinga, a 182 km de São Paulo, se transforme em uma cidade morta, como as descritas pelo escritor Monteiro Lobato nos contos e ensaios reunidos em seu livro homônimo. Nele, o escritor descreve a decadência econômica das cidades do Vale do Paraíba no século XIX, depois da bonança do ciclo cafeeiro na região.
Com a queda de prédios históricos, com grande parte do seu patrimônio cultural e arquitetônico avariado e com o comércio destruído na enchente do Rio Paraitinga, São Luiz de Paraitinga passou a ter a sua vocação turística e comercial ameaçada e corre o risco de se transformar de vez em mais uma cidade morta, a exemplo dos seus vizinhos.
De volta às suas casas e comércios, para iniciar a limpeza e tentar recuperar algum bem, por menor que seja, os habitantes manifestaram suas preocupações com o futuro do município.
“São Luiz do Paraitinga atraía os turistas por causa dos prédios históricos e por causa do comércio. Não sobrou muita coisa. Nos próximos meses, não haverá mais turismo e, por consequência, o comércio não venderá da mesma maneira. A cidade vai perder a sua vocação”, disse o analista de sistemas aposentado e dono de uma serraria Benedito Carlos Cabral, de 54 anos. Cabral disse que tinha uma residência ao lado da igreja que ruiu na praça localizada no centro histórico da cidade, mas que, por ocasião da enchente, estava morando em uma chácara em um bairro mais afastado. “Encheu de água a casa e a chácara. Estou morando no carro”, contou.
“O pior de tudo é que eu saía na rua e já via o relógio da igreja. Agora não tenho mais isso”, disse. Na segunda-feira (4), ele foi à residência no Centro, mas não pôde entrar no imóvel. “Apenas encostei umas telhas que foram arrancadas para perto do muro. Posso precisar delas. Mas o que tinha lá dentro eu perdi tudo”, relatou. Edivaldo dos Santos, de 35 anos, proprietário de uma pizzaria em uma avenida que margeia o Rio Paraitinga, por muito pouco não perdeu a vida, além do que foi levado de dentro de seu estabelecimento.
“O rio subiu muito rápido. Eu não imaginava que chegaria ao segundo andar do prédio, por isso subimos e ficamos aqui. Eu sabia nadar, mas a minha mulher não. Como eu ia fazer? Vou largá-la? Claro que não. Nos abraçamos e falei que iríamos morrer juntos. Foi quando o bote dos bombeiros encostou e nos tirou daqui. Se tivéssemos ficado, teríamos morrido”, relatou, sobre o drama vivido ao lado da mulher, Marli. O imóvel onde fica a pizzaria tem dois andares, com cerca de nove metros de altura. Segundo Santos, as águas encobriram o prédio. “Chegou até a laje. Foi assustador. Não consegui entrar ainda, mas perdi tudo, com certeza. Agora, temos de recomeçar”, declarou.
Recuperar a história
O historiador e comerciante João Rafael dos Santos, de 27 anos, contabilizava o prejuízo duplo, o dele e o da cidade. “A história não se perdeu, foi destruída. Cabe reconstruir, buscar os registros, a história oral, para recuperá-la. Mas economicamente a cidade está abalada. Acabou com o turismo, acabou com o comércio”, disse. Segundo ele, se não houver um esforço por parte dos políticos e empresários, São Luiz do Paraitinga corre, sim, o risco de virar uma cidade morta. “Vai ser mais, como descreveu Monteiro Lobato sobre as cidades do fundo do Vale [do Paraíba]. São Luiz era uma das únicas que atraíam turista, que estava se desenvolvendo na região, por causa do seu patrimônio histórico”, disse. Ao abrir a porta do mercado que mantinha na frente da praça, Santos deparou-se com uma cena desoladora: lama e destruição para todos os lados. “Calculo de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões de prejuízo”, disse.
Os moradores que tiveram suas casas atingidas pela cheia do rio também perderam praticamente tudo. Sentada em um degrau de uma soleira, dona Benedita Ferreira Pereira, de 75 anos e que morava sozinha em uma residência à beira das margens do rio, aguardava os filhos fazerem a limpeza do local. “Estou sem roupa, sem nada. Estou fora de casa desde o dia 28, quando fui passar o Ano Novo na casa da minha filha em Taubaté”, disse.
Enquanto isso, a filha, Maria Benedita Pereira, com ajuda de irmãos, retirava tudo de dentro da casa da mãe. “Está tudo destruído, não sobrou nada. Deixei a minha mãe lá fora para ela não ver isso, se não é pior”, disse.
Durante a limpeza das casas e dos estabelecimentos comerciais, os entulhos começavam a ser empilhados nas ruas e portas de casas. Por isso, voluntários pediam que empresários enviassem caminhões e escavadeiras à cidade para ajudar na remoção. Diante do cenário de caos e desolação, ao menos uma pessoa tentava manter a confiança para levar adiante a tarefa de reconstrução da cidade, a prefeita Ana Lúcia Bilardi. Para ela, São Luiz do Paraitinga manterá sua vocação de cidade histórica e cultural e não perecerá, a exemplo dos vizinhos. “Vamos reconstruir tudo. E vamos deixar tudo mais bonito”, afirmou, em tom de promessa.
Buscas
Bombeiros usam cães farejadores para tentar localizar o corpo de um homem que foi soterrado no bairro Bom Retiro, afastado 5 km pela Rodovia Oswaldo Cruz do Centro de São Luiz do Paraitinga, segundo o coronel José Feliz Drigo, coordenador da Defesa Civil estadual. As buscas eram realizadas desde a manhã de terça-feira (5). O acidente aconteceu no domingo (3), após as fortes chuvas que atingiram e inundaram a cidade. Ao menos 25 pessoas de oito famílias estão isoladas neste bairro. “Elas não quiseram sair de lá, mas conseguimos contato e levamos água, alimentação e material de higiene pessoal”, disse o coronel. Os trabalhos de escavação pelos bombeiros estão sendo acompanhados por dois técnicos do Instituto Geológico do estado. “É um trabalho muito difícil, porque a instabilidade do solo é muito grande”, afirmou Drigo. Na área urbana do município, o trabalho da equipe técnica da Defesa Civil, que conta com 12 profissionais em diferentes áreas, é o de monitorar o nível do Rio Paraintinga e de avaliar os imóveis atingidos pela enchente ou que estão em área de risco de deslizamento. “São pelo menos 600 imóveis afetados no centro histórico. É difícil avaliar quanto tempo vai demorar este trabalho, pois podemos entrar em uma casa e liberá-la em dez minutos, e podemos ficar o dia inteiro avaliando outro imóvel”, disse o coronel. Eduardo Macedo, geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), por sua vez, acredita que todo o trabalho de avaliação das áreas de risco deva durar pelo menos uma semana “São quatro técnicos do IPT e estão vindo mais dois. A mesma equipe que está fazendo o mapeamento da área de risco em São Paulo é a que está aqui”, revelou. Segundo ele, a vistoria das casas que estão nas encostas é necessária porque muitas estão com trincas. “O mais difícil é convencer as pessoas a não voltarem para suas casas antes da avaliação”, finalizou.
Sobrevivente de duas bombas atômicas morre aos 93 anos no Japão
Segundo jornais locais, Tsutomu Yamaguchi sofria de câncer de estômago. Ele era o único sobrevivente oficial que passou pelas duas bombas.
Tsutomu Yamaguchi, o único sobrevivente oficialmente reconhecido das duas bombas atômicas que atingiram o Japão no final da Segunda Guerra Mundial, morreu aos 93 anos.
Na época dos bombardeios, em agosto de 1945, Yamaguchi estava em Hiroshima para uma viagem de negócios pela sua empresa de construção naval. Ele teve queimaduras graves e passou a noite lá. Quando voltou para sua cidade, Nagazaki, foi atingido pela segunda bomba, três dias depois. O Japão se rendeu no dia 15 de agosto, acabando com a guerra.
O prefeito de Nagasaki disse que "um precioso contador de histórias havia sido perdido" em uma mensagem postada no site da prefeitura. Yamaguchi morreu na última segunda-feira, sofrendo de um câncer de estômago, informaram jornais locais.
Ele era o único sobrevivente das duas bombas oficialmente reconhecido pelo governo, apesar de outras pessoas já terem sido identificadas na mesma situação. A identificação oficial dá ao sobrevivente compensações financeiras, exames médicos gratuitos e pagamento dos custos funerários. Em anos anteriores ele havia dado palestras sobre sua experiência (falou na ONU em 2006) e escreveu livros e músicas a respeito do tema.
Corpo de garoto desaparecido em toboágua no litoral de SP é encontrado
Ele brincava com amigos em São Vicente quando desapareceu no mar. Prefeitura diz que o toboágua tem autorização para funcionar.
A polícia encontrou na noite de terça-feira (5) o corpo do rapaz de 18 anos que estava desaparecido desde segunda-feira (4) após brincar num toboágua com os amigos na Praia dos Milionários, em São Vicente, na Baixada Santista. O corpo foi encontrado no mar.
O rapaz morava em Osasco, na Grande São Paulo, e passava férias em São Vicente com a família. A prefeitura de São Vicente afirmou que o toboágua tem autorização da Capitania dos Portos para funcionar. O dono do equipamento, um empresário da capital, disse que o brinquedo ainda não estava funcionando por causa de problemas técnicos.
Obama diz que defesa dos EUA falhou e podia ter evitado atentado a avião
Nigeriano tentou detonar explosivos a bordo de voo no dia de Natal. Presidente diz que ele poderia ter sido interceptado.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira (5) que as agências de inteligência norte-americanas tinham informações suficientes para interromper a tentativa de um nigeriano de explodir um avião que seguia para Detroit, mas não conseguiram ligar os pontos. Obama, em um comunicado feito na Casa Branca, disse que uma revisão das falhas sistêmicas que permitiram ao nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentar detonar uma bomba no avião em 25 de dezembro havia determinado que informação suficiente estava disponível para impedir Abdulmutallab de embarcar. "Essa não foi uma falha na coleta de informações", disse.
disse que o recente atentado fracassado mostrou que os sistemas de segurança do país falharam de forma "potencialmente desastrosa". Depois de se reunir com membros do alto escalão de seu Governo, Obama afirmou que os erros nos sistemas de inteligência "não são aceitáveis" e ressaltou que não os tolerará.
Informações úteis
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir uma bomba a bordo de um avião norte-americano que ia de Amsterdã a Detroit, deu "informações úteis" aos investigadores do FBI, informou nesta terça-feira (5) a Casa Branca.
Abdulmutallab passou "várias horas" com os investigadores do FBI, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
Gibbs também disse que, por enquanto, os EUA não vão transferir para o Iêmen presos da base de Guantámano, como anteriormente previsto.
O presidente norte-americano, Barack Obama, tem sofrido pressão política de congressistas para não mandar mais prisioneiros ao país após revelações de que o autor do atentado teria recebido treinamento do braço da al-Qaeda naquele país. "Enquanto seguimos comprometidos com o fechamento da prisão (de Guantánamo), uma determinação foi dada para agora --qualquer transferência adicional para o Iêmen não é uma boa ideia", disse Gibbs.
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