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CIDADE
Rio das Ostras classificado para a Copa Rio 2010
A vitória sobre o Leme, além de garantir uma vaga nas semifinais da Série C, classificou o Rio das Ostras Futebol Clube para a Copa Rio de 2010.
O torneio é disputado por equipes da Série A, B e C e o vencedor tem direito a uma vaga para a Copa do Brasil.
Os quatro semifinalistas ainda disputam três vagas para a Série B, em 2010. Os finalistas da competição estarão automaticamente classificados. Enquanto os derrotados nas semifinais, disputarão duas partidas para definir o terceiro colocado e a última vaga para a Série B.
A diretoria do Rio das Ostras já busca recursos para a disputa do Campeonato Estadual e da Copa Rio de 2010. Empresas interessadas podem entrar em contato com o Departamento de Marketing do Clube, pelo telefone: 22 2764 1849 ou pelo e-mail riodasostrasfc@gmail.com.
Vale vaga na final e na Série B
Rio das Ostras busca bom resultado contra Fênix, em Volta Redonda, para decidir em casa
Depois do triunfo em duas batalhas, contra Sampaio Corrêa e Leme, que garantiram a classificação para as semifinais, o Rio das Ostras prepara-se para encarar mais dois jogos decisivos, desta vez contra o Fênix. O primeiro round acontece neste domingo (8/11), no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda.
O técnico Toninho dos Santos aposta num jogo duro. “O Fênix é a única das três equipes que não nos enfrentou em outras fases. Mas sabemos que é uma equipe de qualidade. Mas o nosso time tem se apresentado bem. Vai ser um bom jogo”, destaca Toninho.
A boa notícia para o elenco fica por conta da volta do meia Cuiabá, após 15 dias afastado do time por causa de uma contusão na virilha. Já o zagueiro Diego Guerra e o volante Peter continuam em tratamento, e não devem ter condições de jogar no domingo.
O técnico tem algumas dúvidas para escalar o time que enfrenta o Fênix. Somente após o treinamento coletivo de sexta, que deve haver alguma definição. O segundo Round da batalha entre Rio das Ostras e Fênix será no outro domingo (15/11), no Estádio Ostrão.
Nas mãos de Dida
Muralha do Rio das Ostras é uma das apostas para a conquista da Série C
Com o regulamento do Campeonato Estadual de 2009 permitindo que apenas três jogadores com idade superior a 23 anos disputem uma partida, a escolha desses atletas passou a ter um peso grande no planejamento do elenco para a competição. Assim, o experiente goleiro Dida – um dos destaques da equipe em 2006 – tornou-se uma unanimidade entre os diretores e a comissão técnica.
Dentro de campo, Abedias Rodrigues de Souza, o Dida, tem correspondido à expectativa de todos, inclusive da torcida, que o exalta durante os jogos. Fora dos gramados, Dida exibe as características que fazem dele um dos melhores goleiros da Série C: tranquilidade, discrição e segurança. Às vésperas da fase final, o goleiro fala sobre carreira, a disputa pelo título da Série C e sua passagem pelo Alvinegro da Região dos Lagos.
Ficha Técnica
Nome Abedias Rodrigues de Souza “Dida”
Idade 29 anos
Altura 1,86m
Peso 85 kg
Equipes que teve passagem
União Rondonópolis (96/97), Campo Grande (98/99), Lazio / Fiorentina / Lecce (1999), CAEC (2000-01), Friburguense (2001), CAEC (2002-2003), Goytacaz (2003), CAEC (2004), Profute (2004), Independente (2005), Campinense (2005 – 2006), Rio das Ostras (2006), Campinense (2007), Nacional de Patos (2007), Internacional/PB (2008), Botafogo/PB (2008/09), Santa Cruz/PB (2009) e Rio das Ostras (2009).
Títulos
Campeão do Torneio Montechio Maggiori – Campo Grande
Campeão Estadual da Série C (2000) – CAEC
Campeão da Copa Rio (2000) – CAEC
Campeão Estadual da Série C (2002) – CAEC
Campeão Paraibano 2ª Divisão (2008) – Internacional /PB
Eleito melhor goleiro da Série C em 2000 e 2002 (CAEC)
Eleito melhor goleiro do Campeonato Paraibano da 2ª Divisão (Internacional/PB)
Como nasceu o apelido Dida?
Ganhei o apelido de um empresário que eu tinha, o Miguel. Por causa do meu nome (Abedias), por eu ser goleiro e por causa do Dida (hoje no Milan). O apelido deu sorte e muita responsabilidade. Afinal, Dida é um campeão do mundo, um goleiro de sucesso. Um cara que ganhou tudo. Tento sempre aprender com ele. Procuro me espelhar nele. Uma característica que tenho em comum com ele é a tranquilidade, não me apavoro em situações complicadas.
Como seu xará, você quase foi jogar na Itália, né? Conta um pouco de sua passagem pela “Velha Bota”?
Fui a Itália em uma excursão com o Campo Grande em 1999. Fomos campeões de um torneio (Montechio Maggiori). A minha atuação despertou o interesse de alguns dirigentes e passei seis meses na Lazio. Depois fui para a Fiorentina. Depois para o Lecce. Acabou não dando certo, mas não tenho o que reclamar. Fiquei um ano na Itália. Aprendi a me virar, não sabia falar nada. Tive a oportunidade de conhecer uma outra cultura, aprendi a falar italiano. O sonho de todo jogador é jogar na Europa. Infelizmente, não deu certo naquela vez, mas ainda tenho esperança de jogar lá. Sei que tenho potencial para isso. E quem sabe um dia não retorno.
Como você encontra o clube, dois anos depois de sua primeira passagem?
Mudou muita coisa. As pessoas estão mais confiantes. Da diretoria às pessoas na rua. Estamos recebendo muito apoio. E dentro do campo, as mudanças são maiores. Em 2006, contávamos com jogadores experientes, muita gente rodada. Já nesse ano, a maioria dos jogadores é jovem. O pessoal quer um lugar ao sol. Todo mundo está se dedicando, querendo subir, galgar lugares melhores.
O regulamento da competição deste ano permite que apenas três jogadores com idade superior a 23 anos participem de uma partida. Com 29 anos, você é titular absoluto e, portanto, um dos três que ocupa essa vaga. Como você vê essa medida?
Por um lado foi ruim, pois muitos jogadores estão perdendo espaço. Por outro, desfez as panelas que os técnicos levavam para clubes das séries de acesso. Com isso a característica do jogo mudou muito.
Como é que é lidar com a pressão de ser um dos mais experientes do grupo e uma das principais esperanças da torcida para a conquista do título?
Procuro manter os pés no chão. Converso com todos, principalmente como Diogo e o Guilherme (goleiros reservas) para que estejam sempre preparados e não desanimem. Sei da minha responsabilidade, sei que as pessoas, da mesma forma que me elogiam, vão me cobrar quando eu errar. A tranquilidade é essencial, procuro passar aos mais jovens o espírito de competitividade: sempre ganhar, não aceitar derrotas. A resposta tem sido bem positiva. A maioria dos jogadores está vibrando bastante. Toninho tem nos incentivado muito e nos passa o máximo de tranquilidade para desenvolvermos nosso trabalho.
Pela primeira vez, você está trabalhando com o técnico Toninho dos Santos e o preparador físico Jobelson Salgado. Como tem sido essa experiência?
Está sendo uma satisfação. O Toninho é inteligente, sabe montar uma equipe, uma defesa bastante sólida. Além disso, ele mantém o grupo na mão, sem panelas. Com relação ao Jobelson, basta dizer que o preparo físico está sendo fundamental para conseguirmos nossos objetivos. Ele é um profissional com muita experiência, sabe do que o jogador está precisando.
Você tem sido um dos destaques da equipe. Qual sua principal virtude?
Acho que o trabalho. Procuro me impor, me posicionar bem, prever onde o atacante vai estar e conto com a ajuda de todo mundo, sozinho não conseguiria nada. Estamos com um bom entrosamento, o ataque está resolvendo. E temos que continuar com o mesmo trabalho lá trás, para que o ataque possa funcionar.
O Rio das Ostras enfrenta o Fênix na semifinal. Qual sua expectativa para esse jogo?
É a melhor possível. Tivemos vitórias importantes contra o Leme e o Sampaio. Isso deu um ânimo para nossa equipe. O grupo está mais confiante, mais tranquilo. Vamos com a expectativa de fazer um bom jogo lá. Temos que entrar com cautela para não sermos surpreendidos e decidirmos a classificação dentro de casa. Contamos com o apoio da torcida, que é o nosso 12º jogador.
Dentro de casa, perdemos apenas um jogo, que não valia nada, contra o Independente. A torcida joga junto com os jogadores, nos apóia o tempo todo. Vimos nesse jogo contra o Leme. Até o campo de jogo os caras tentaram secar para que houvesse jogo. Isso mexeu muito com todos no time. Fomos com tudo para cima do Leme para dar essa alegria para a torcida.
O que a torcida pode esperar de Dida e do Rio das Ostras nesta reta final?
Pode esperar empenho, dedicação, todo o amor possível por essa camisa. Procuramos sempre as vitórias, esperamos o título, mas o que agente pode prometer é se empenhar ao máximo.
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