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BRASIL / MUNDO

Cabo e soldado do Exército morrem em treinamento

Homens não resistiram a esforços físicos realizados em treinamento em Mato Grosso do Sul

O Exército abriu inquérito para apurar a morte de um cabo e um soldado, ambos de 21 anos, durante treinamento em uma base militar do Comando do 6º Distrito Naval em Ladário, em Mato Grosso do Sul, ocorrida na tarde da última quinta-feira (27). A Polícia Civil também acompanha o caso.

Os dois militares, pertencentes ao 17º Batalhão de Fronteira do Exército de Corumbá, próximo da divisa com a Bolívia, passaram mal e desmaiaram enquanto faziam o esforço físico aplicado no treinamento. Médicos que acompanhavam o grupo tomaram os procedimentos de emergência e, logo depois, os militares foram levados de helicóptero e de barco para o Hospital Naval da Marinha. A equipe médica realizou por meia hora tentativas de reanimação, sem sucesso. Eles não resistiram a uma parada cardiorespiratória.

O setor de comunicação social da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira em Corumbá informou que os dois militares apresentavam boa saúde e estavam aptos para a prática da atividade. O treinamento estava previsto para terminar nesta sexta-feira (27). Outros militares também passaram mal, mas se recuperaram após serem levados para o mesmo hospital.

O cabo estava no Exército há dois anos e o soldado, desde março deste ano. Outros dois militares também passaram mal durante o treinamento e estão em observação no posto médico do 17º Batalhão de Fronteira. O quadro clínico deles é estável, de acordo com tenente-coronel Álvaro Rocha.

Suíça devolverá R$ 52 milhões do "propinoduto" ao Brasil

Dinheiro foi enviado ao país europeu ilegalmente por fiscais brasileiros

O governo da Suíça devolverá ao Brasil cerca de US$ 30 milhões (R$ 52,2 milhões) desviados por fiscais do Estado do Rio de Janeiro no caso conhecido como “propinoduto”. A decisão, negociada pelo ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, com a sua colega suíça, Eveline Widmer-Schlumpf, foi anunciada ontem. De acordo com Tarso, trata-se do maior valor que o Brasil já conseguiu repatriar em um processo envolvendo dinheiro proveniente de corrupção.

Segundo o Ministério da Justiça, o governo suíço deve definir nas próximas semanas a data da liberação do dinheiro. De acordo com Romeu Tuma Júnior, que acompanha Tarso na viagem ao país europeu, o meio pelo qual o dinheiro será repatriado ainda está sendo negociado.

De acordo com investigações de autoridades brasileiras e suíças, o “propinoduto” foi um esquema de corrupção pelo qual auditores fiscais federais e fiscais de renda do Rio de Janeiro enviaram dinheiro oriundo de propina de forma ilegal para a Suíça. Após receber o suborno, os auditores concediam benefícios a empresas que deveriam fiscalizar.

A investigação do caso começou há cerca de seis anos, quando autoridades suíças suspeitaram de depósito de mais de US$ 33 milhões feito pelos brasileiros. A Polícia Federal do Brasil abriu inquérito para investigar o caso e a Assembleia Legislativa do Rio instalou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o tema. Vinte e duas pessoas pessoas foram condenadas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas.

Ainda de acordo com o Ministério da Justiça informou que o dinheiro repatriado irá para os cofres da União, com possibilidade de parte dele ser repassada ao governo do Rio.

Na reunião com a ministra suíça foi acertada ainda a realização de reuniões anuais entre os dois países para acelerar e aperfeiçoar os métodos para a devolução de verbas de processos envolvendo dinheiro com origem ilegal.

Tarso também tratou do tema na Suprema Corte do país, onde pediu agilidade na repatriação do dinheiro e ouviu como resposta que o dinheiro será devolvido o mais rápido possível.

Cuba faz exercício militar com possível invasão dos EUA em mente

Imprensa fala em 'possibilidade real' de agressão militar à ilha. Relação entre os dois países melhorou sob o governo Obama.

Cuba iniciou suas maiores manobras militares em cinco anos na quinta-feira (26), afirmando que elas são necessárias para preparar o país para uma possível invasão pelos Estados Unidos.

Apesar de um descongelamento nas relações entre Estados Unidos e Cuba e de garantias do presidente norte-americano, Barack Obama, de que os Estados Unidos não têm intenção de invadir a ilha, localizada a 145 quilômetros da Flórida, a imprensa estatal cubana citou líderes militares que afirmaram que existe uma "possibilidade real de uma agressão militar contra Cuba".

O exercício, intitulado "Bastión 2009", também preparará os militares para lidarem com tensões sociais que os Estados Unidos possam tentar fomentar num momento de crise econômica em Cuba, antes da invasão, afirmam.

A televisão cubana mostrou imagens de tanques disparando enquanto andavam pela zona rural do país, baterias de artilharia explodindo, tropas camufladas cavando trincheiras e disparando bazucas, helicópteros e caças voando pelos céus e equipes de resgate simulando o tratamento de combatentes feridos.

Não estava claro se as imagens eram das manobras realizadas na quinta-feira ou se eram imagens de arquivo de manobras anteriores. O local dos exercícios também não foi revelado.

No noticiário noturno, o presidente Raúl Castro pediu aos cubanos que lutem até extinguir o inimigo.

"O objetivo é nunca se render, nunca parar de lutar", disse ele em reunião com militares.

"Lutar e lutar até exaurirmos o inimigo e derrotá-lo", disse ele, que foi ministro da Defesa antes de substituir o irmão Fidel Castro no poder.

Muçulmanos peregrinam durante o Hajj na Arábia Saudita
Milhares de religiosos se reúnem em Meca.
Caminhada é antiga e foi realizada por todos os profetas a partir de Maomé.
Peregrinos jogam pedras em muro que representa o 'demônio' em ritual na cidade de Meca, na Arábia Saudita
Na peregrinação, o muçulmano caminha pelos mesmos locais da história, atira pedras em paredes e sacrifica um animal, distribuindo a carne aos pobres. Tudo para simular os passos do profeta

Brasil tem cerca de 24,6 milhões de fumantes acima de 15 anos, diz IBGE

Número equivale a 17,2% da população brasileira nessa faixa etária. Cerca de 26 milhões de pessoas são ex-fumantes.

Cerca de 24,6 milhões de brasileiros acima de 15 anos fumavam derivados do tabaco em 2008, conforme apontou a Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (27). O número equivale a 17,2% da população nessa faixa etária.

Segundo o IBGE, o país ainda possui outros 0,4% de usuários de tabaco não fumado, como rapé e fumo de mascar. No total, os consumidores de tabaco – fumado ou não – formam um contingente de 25 milhões de pessoas, o que equivale a 17,5% da população total do Brasil acima de 15 anos.O número de homens usuários de tabaco é maior que o de mulheres em todas as regiões do Brasil.

Segundo o IBGE, cerca de três milhões de pessoas fumavam apenas ocasionalmente, o que corresponde a 12,2% do número de fumantes e a 2,1% do total da população acima de 15 anos.

O Brasil tem um total de 118,4 milhões de brasileiros que se declaram não fumantes. Conforme o IBGE, o número total de não fumantes acima de 15 anos equivale a 82,8% da população nessa faixa etária. Entre os não fumantes, 92,5 milhões de pessoas (64,7% da população com mais de 15 anos) nunca fumaram e cerca de 26 milhões de pessoas são ex-fumantes.

A escolaridade é um fator que influencia na idade em que as pessoas começam a fumar. As pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo que começaram a fumar antes dos 15 anos chega a 40,8%.

Segundo o IBGE, no Brasil, os maiores percentuais de fumantes foram encontrados entre pessoas que se declararam de cor preta ou parda. De todas as pessoas que se consideram pretas ou pardas, 19% são fumantes. Já entre quem se considera branco, 15,3% são fumantes. Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.

Entre as pessoas que fumam todos os dias, a maioria consome de 15 a 24 cigarros por dia (33,9%). De acordo com o IBGE, 39,3% dos fumantes do país acendem o primeiro cigarro entre 6 e 30 minutos após acordar.

A maioria dos ex-fumantes do país (57,3%) deixou o vício há 10 anos ou mais. Do total de ex-fumantes nessa condição, 60,1% são homens e 53,3% são mulheres.

Hackers invadiram 1.195 páginas governamentais neste ano, diz site

Entre as páginas pichadas, estão Senado, Ministério da Defesa e Itaipu. Chefe de segurança cibernética de Lula vê deficiência de gestão de rede.

Sites governamentais brasileiros (com terminações "gov.br") sofreram neste ano 1.195 ataques de pichação, segundo levantamento do site especializado em segurança Zone-h . Isso dá uma média de 3,6 invasões por dia ou cerca de 25 por semana.

A maioria das pichações ou “defaces” (alterações de páginas) no Brasil é a sites de prefeituras. Mas inúmeros sites de governos estaduais e federal também foram alvo. Por exemplo, apenas neste semestre, estão registrados pichações no Senado Federal, no Ministério da Defesa, Cultura, Educação e Meio Ambiente, em Itaipu, no Tribunal de Justiça de Tocantins, Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco, nos governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba e Amapá, no Instituto Adolfo Lutz e na Prefeitura de Fortaleza.

O estado com maior número de pichações a sites governamentais neste ano é São Paulo, com 166 até esta quinta-feira (26). Mas a Região Sul se destaca com 381 nos três estados. Como comparativo, os nove estados do Nordeste sofreram juntos 205.

"É um número muito alto. Mostra que temos uma deficiência muito grande de gestão. Não só no governo, mas no país”, afirma Raphael Mandarino Júnior, diretor-geral Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC) do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

“A maioria dessas pichações são vulnerabilidades cujas correções são conhecidas, mas não foram aplicadas. É desagradável para a imagem do órgão invadido. Mostra uma fragilidade do gestor daquela rede”, completa o chefe de segurança cibernética da Presidência.

O Zone-h é o principal site no mundo que cataloga pichações, segundo o pesquisador Dmitry Bestuzhev, da Kaspersky Labs, um dos principais fabricantes de antivírus do mundo. "Ele serve como uma espécie de ranking para os hackers, pois mede a quantidade de invasões, os países e a importância. É muito mais interessante para um pichador alterar um site '.gov' do que um '.com'", diz Bestuzhev. Na condição de anonimato, um hacker afirmou ao G1 que o registro no Zone-h é como "um troféu, uma forma de imortalizar que você esteve ali".

O G1 entrou em contato com o italiano Roberto Preatoni, dono Zone-h, mas não obteve resposta até esta quinta (26). O polêmico especialista em segurança é criticado por transformar ataques em símbolo de status.

Como é uma lista de pichações, o Zone-h não registra por exemplo o ataque ao site do ONS do último dia 12, dois dias depois de o apagão atingir 18 estados brasileiros. O Operador Nacional do Sistema Elétrico não divulgou o tipo de ataque que sofreu. Mas informou que a invasão ocorreu na rede corporativa, e não na rede operacional do sistema elétrico. Não há legislação específica no Brasil para punir "defacing". "Pode configurar crime de dano (artigo 163 do Código Penal), com pena de detenção de 1 a 6 meses ou multa, podendo ser agravado se for contra patrimônio do Estado", afirma o advogado especializado em tecnologia Omar Kaminski. "Dependendo do que escrever no site, o hacker também pode responder judicialmente por calúnia, difamação e injúria", complementa Marcel Leonardi, professor do curso da GVlaw (FGV-SP) e especialista em direito digital.

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