Aluna da Uniban promete voltar nesta terça à aula, mas de calça comprida
Estudante diz que não quer criar mais polêmica após usar vestido curto. Ela fala em 'estudar' de calça, blusa e salto alto em faculdade no ABC.
Após ser hostilizada pelos colegas da universidade por usar um vestido curto e virar o assunto da semana, a estudante de turismo Geysi Arruda prometeu voltar ao palco da discórdia na noite desta terça-feira (3). Desta vez, usando calça comprida, blusa e salto alto.
"Vou voltar à Uniban. Vou correr o risco de receber insultos, ser xingada. Mas é um direito meu voltar a estudar", disse.
Em entrevista por telefone aoG1, Geysi disse não saber qual será a reação dos estudantes quase duas semanas após o episódio ocorrido na unidade de São Bernardo, na qual estuda. "Eu não sei o que pode acontecer. Para ser sincera, tenho medo. Mas vou voltar."
Geysi afirmou que não irá criar polêmica e, por isso, usará uma calça comprida, uma blusa recatada e salto alto. "Minha intenção é apenas estudar."
No dia 22 do mês passado, à noite, a estudante provocou alvoroço ao aparecer na faculdade com um minivestido rosa. Ela acabou sendo hostilizada por colegas no campus e teve de ser escoltada pela Polícia Militar até sua casa. Ela disse não ter recebido a proteção necessária dentro da universidade, mas afirmou não temer que isso possa se repetir. Segundo ela, a imprensa foi "favorável" a ela e deve ajudá-la nesta volta. "A imprensa vai estar lá e vai ser para o meu bem. Isso vai até garantir a minha proteção", afirmou.
Antes de voltar ao local, ela se reunirá com seu advogado, às 14h. Ela disse que, mesmo se ele a aconselhar a não retornar, seguirá com a intenção. "Independentemente do que qualquer pessoa falar, vou chegar e ir direto para minha sala, sentar e prestar atenção à aula."
As imagens da agressão sofrida por Geysi caíram na internet e foram alvo de discussão até em outras universidades. Para alguns, a roupa era de fato inapropriada para o local. A maioria, no entanto, considerou o tumulto descabido. No dia da confusão, a jovem teve de vestir um jaleco para cobrir a roupa que usava.
O vice-reitor da Uniban condenou o comportamento dos alunos. “Independente de quais tenham sido as causas, esse é o tipo de coisa que não pode acontecer numa universidade”, afirmou Ellis Wayne Brown. A Uniban instaurou uma sindicância para apurar o caso e pode punir os responsáveis pela humilhação sofrida pela jovem.
Alunos de escola pública são obrigados a varrer sala de aula, dizem pais
Secretaria da Educação de SP vai apurar denúncia feita por estudantes. Diretora se defende, diz que limpeza não é obrigatória.
Depois de um dia cansativo, ainda resta aos alunos da Escola Estadual Professora Maria Petrolina, na Zona Sul de São Paulo, uma última tarefa: varrer a sala onde estudam.
A denúncia foi feita ao G1 por pais e alunos. Procurada, a diretora confirmou a varrição, mas negou que ela seja obrigatória. A medida, no entanto, é criticada pelo Conselho Tutelar. Questionada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Educação informou que irá apurar o caso.
Enquanto isso, os pais de alunos reclamam que as crianças da escola são obrigadas a fazer a limpeza. “Se a gente não varre, vai para a direção”, afirmou um estudante de 11 anos.
“Eu me sinto mal em varrer a sala porque tem faxineira na escola. Teve um dia que eu estava com a mão machucada e me fizeram varrer”, disse outra estudante, também de 11 anos, na porta da escola, na Rua Mario Lopes Leão, em Santo Amaro.
A mãe da menina, com medo de represálias, não quis se identificar, mas confirmou a versão da filha. “A escola fala que isso é uma norma e já acontece faz tempo. Não concordo, sempre achei errado porque, na matrícula, a gente já paga pela limpeza”, afirma a auxiliar de limpeza, de 45 anos.
Projeto pelo meio ambiente
A diretora da escola, Lázara Aparecida Pontes, confirmou a varrição, mas negou que ela seja compulsória e diária, como afirmam pais e alunos. “Existe aqui um projeto de preservação da natureza. É cuidar da casa da gente, que é a escola”, disse ela.
De acordo com Lázara, as 16 salas frequentadas por cerca de 1.500 alunos dos ensinos médio e fundamental só são varridas pelos jovens “quando estão muito sujas". "Com isso, a escola fica limpinha.” Outra mãe reclamou do constrangimento. “Acho isso constrangedor. No dia de varrer, minha filha não quis ir à escola e depois ficou com a consciência pesada porque sabia que a professora chamaria a atenção dela no dia seguinte”, contou a mulher, de 38 anos. Segundo ela, sua filha, uma garota de 11 anos, também tem problemas no coração. “Com três meses ela foi operada”, disse a mãe, que teme pelo esforço físico da estudante durante as varrições.
O Conselho Tutelar de Santo Amaro foi acionado pelos pais e afirmou que irá tomar providências. "Vamos fazer visitas surpresas para comprovar isso. O estado tem como garantir faxineiros nas escolas. Não concordamos [com a varrição]. É uma situação vexatória", afirmou o conselheiro Walter Roberto Logeto.
Procurada, a Secretaria de Estado da Educação informou que vai abrir sindicância para apurar o caso, que, se comprovado, é uma medida ilegal. De acordo com o órgão, o serviço de limpeza na escola é terceirizado e há funcionários para cumprir a função.
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'Agora eu tenho um novo brinquedo', disse ela sobre a pequena Violeta. Pai, de 19 anos, pode ser preso por ter feito sexo com uma menor.
Milhares de peixes aparecem mortos no litoral do Pará
Secretaria de Meio Ambiente do estado vai analisar a água. Ibama deve enviar técnicos ao local nesta terça-feira.
Milhares de peixes apareceram mortos em uma praia de Marapanim (PA), neste fim de semana. A mortandade surpreendeu moradores e banhistas que estavavam no local durante o feriado prolongado. Segundo o Corpo de Bombeiros, os peixes mortos estão ao longo de 10 quilômetros de praia. Os órgãos ambientais paraenses ainda não sabem explicar o motivo da morte dos peixes. A Secretaria de Meio Ambiente do Pará informou que uma equipe de biólogos está indo para o local para fazer análises na água e identificar as possíveis causas da mortandade de peixes na região.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) também já foi informado do problema, mas só deve mandar uma equipe ao local nesta terça-feira (3).
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