Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 55 milhões
81 apostas acertaram a quina, e cada uma vai receber R$ 44.000,86. Outras 7.674 apostas acertaram a quadra e cada uma receberá R$ 663,47.
A estimativa de prêmio para o próximo concurso, que será sorteado no sábado (27), é de R$ 55 milhões. Confira os números sorteados: 12 – 21 – 39 – 40 – 50 - 55
Segundo a Caixa, 81 apostas acertaram a quina, e cada uma vai receber R$ 44.000,86.Outras 7.674 apostas acertaram a quadra e cada uma receberá R$ 663,47.
Os prêmios de até R$ 800 podem ser retirados em qualquer casa lotérica. Quaisquer valores podem ser retirados em agências da Caixa. Para receber o prêmio, é obrigatório apresentar o comprovante da aposta.
Maior premiação
O maior prêmio da história foi pago para um apostador de Salvador (BA), em outubro de 1999. Ele ganhou R$ 64,9 milhões.
Corpo do comandante do voo 447 está entre os identificados, diz Air France
Um comissário de bordo também teria sido identificado, diz a companhia. Procura por corpos e destroços no Oceano Atlântico prossegue.
O corpo do piloto do voo 447 foi um dos identificados entre os já recuperados do Oceano Atlântico, informou a Air France nesta quinta-feira (25) em comunicado em seu site.
"Entre as vítimas que foram recuperadas do oceano, dois membros da tripulação do voo AF447 foram identificadas até agora: o comandante e um comissário de bordo", diz o comunicado.
O diretor-geral da Air France, Pierri-Henri Gourgeon, apresentou as condolências às famílias em nome da empresa. Navios brasileiros e franceses ainda estão buscando a área da queda para tentar encontrar corpos e destroços. As caixas-pretas ainda não foram encontradas.
Macaco faz xixi no presidente de Zâmbia durante entrevista
Aos risos, Rupiah Banda parou a coletiva para dizer: 'O macaco fez xixi em mim...'.
O presidente de Zâmbia, Rupiah Banda, talvez já estivesse preparado para os ataques da oposição durante uma entrevista coletiva sobre o estado da economia do país.
Mas certamente não esperava que os ataques partissem de onde partiram.
"O macaco fez xixi em mim...", disse Banda, aos risos, interrompendo sua fala e olhando para o animal sentado na árvore logo acima de sua cadeira.
Os jardins do palácio presidencial abrigam vários macacos, além de antílopes e diversas espécies de pássaros.
Ovelha dá à luz cordeiros gêmeos de cores diferentes na Austrália
Animais, um branco e outro negro, surpreenderam fazendeiros; veterinário disse que caso é 'extremamente raro'.
Uma ovelha deu à luz cordeiros gêmeos de cores diferentes, um com pelagem branca e o outro com pelagem negra, na Austrália.
Segundo o professor da faculdade de veterinária da Universidade de Sydney Francis Sabbe, o fato é extremamente raro. "Foi a primeira vez que vi algo assim", disse Sabbe à BBC Brasil.
A dupla de cordeiros, apelidados pelos seus donos de "Sal" e "Pimenta", surpreendeu os fazendeiros Jan e Brian Cowan. "Sabíamos que seriam gêmeos, mas não que era possível virem com essa combinação", disse Jan à BBC Brasil.
"Sal" e "Pimenta" nasceram de uma ovelha branca da raça Border Leicester e de um carneiro de face e peito negros da raça Suffolk em uma fazenda em Manning Valley, no Estado de Nova Gales do Sul.
Segundo o veterinário dos cordeirinhos, Bec Muir, mesmo sendo um evento raro, o carneiro de pêlo negro poderia daqui a uns meses mudar de cor. No entanto ele explicou que, como o animal tem o focinho e as patas também negros, deve permanecer na cor que nasceu. Os fazendeiros disseram que os animais são inseparáveis. "Nós os mantemos dentro de um redil próximo a casa para protegê-los das raposas", disse Jan, que disse que o futuro dos cordeiros será ajudar na fábrica de queijos que começou a construir. "Quanto mais filhotes, mais leite."
Modelo reclama dos transtornos de falso resultado positivo para nova gripe
'Será que vou morrer?', pensou, ao ser avisada que tinha o vírus. Duas horas depois, Secretaria de Saúde comunicou que tinha errado.
“Fiquei assustada. Meu receio, na verdade, era transmitir o vírus para o meu marido e para as minhas filhas. Foram momentos de tortura. Fiquei duas horas chateada. Cheguei a pensar: ‘Será que vou morrer?’”, contou Silvana.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou que a paciente passou pelo exame para detectar a nova gripe e que a confusão foi provocada por um problema em um fax. "O resultado do exame chegou na segunda-feira. A informação com o tipo do vírus estava ilegível e foi erroneamente passada para a paciente", informa a nota. A secretaria esclarece que o erro foi identificado e Silvana foi avisa em seguida.
Irmão isolado
O drama da modelo começou em 12 de junho, quando o irmão chegou da Itália para passar quatro dias em sua residência, na Zona Norte de São Paulo. No quarto dia, ele começou a apresentar sintomas de gripe, como febre alta e dores musculares. Já em São Luís, no Maranhão, onde mora, ele procurou um hospital. Lá, ele foi isolado, com suspeita de gripe suína.
No dia 19, quando começou a apresentar os mesmos sintomas do irmão, Silvana não perdeu tempo e foi ao Hospital das Clínicas. “Fui prontamente atendida, com todos os cuidados dos médicos, que solicitaram os exames necessários e me disseram que, pelos meus sintomas, eu deveria ficar no isolamento em casa, inclusive usando máscara e tomando o remédio até sair o resultado do exame”, contou. Silvana diz que seguiu à risca as orientações médicas. No domingo (21), ela entrou em contato com o hospital para saber se o resultado do exame já estava pronto. A atendente lhe perguntou então se a Secretaria de Saúde tinha procurado por ela. Diante da resposta negativa, a própria atendente ligou para a secretaria e comunicou o caso de Silvana. No mesmo dia, funcionários do Suvis Norte foram até a casa dela para levar mais remédios. Na segunda-feira, Silvana recebeu uma ligação do seu irmão dizendo que o exame dele havia dado negativo para a nova gripe. Com a boa notícia, a modelo se sentiu mais aliviada. Às 14h, porém, o susto. “Ligaram do Suvis Santana, dizendo que meu exame tinha dado positivo e que era 100% de certeza, pois foi feito no laboratório Adolfo Lutz", disse.
A modelo disse ter questionado a atendente. "Como poderia ser se o resultado do meu irmão, que foi a fonte transmissora, havia dado negativo. Ela repetiu com todas as letras: ‘o seu deu positivo. Continue usando as máscaras. Amanhã, levaremos o laudo e mais remédios para a senhora’. Fiquei paralisada”, contou. Em seguida, ela ligou para o colégio das filhas, para avisar que elas também estavam de quarentena. O colégio, em resposta, solicitou uma cópia do laudo para que pudesse tomar as providências necessárias. Silvana ligou de volta para o Suvis, para solicitar o laudo e a mesma atendente com quem havia falado da primeira vez lhe informou que levaria o exame na casa dela no dia seguinte.
Às 16h, mais uma ligação da Coordenadoria Regional de Saúde. Desta vez, outra pessoa avisava sobre o erro. “Informaram que tinham se equivocado com o laudo, devido a um erro no fax", disse. Segundo ela, o resultado era positivo, mas para o vírus A sazonal. Para Silvana, a gravidade do erro está justamente na possibilidade de ele ter ocorrido em outras situações, mas com pessoas de fato contaminadas. “E se eu estivesse mesmo com o vírus e ela me passasse o resultado errado e eu saísse na rua transmitindo o vírus? O caso é muito sério”, afirmou Silvana.
A Coordenação Regional de Saúde Norte lamentou o episódio e informou que “inclusive já reforçou os procedimentos junto às Supervisões de Saúde locais para que situações como essas não voltem a ocorrer”.
Presos quatro PMs suspeitos no sumiço de engenheira
Eles serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. Patrícia Franco está desaparecida desde junho de 2008.
Quatro policiais militares suspeitos no desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco foram presos na noite desta quarta-feira (24) no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, eles estão no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) e serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio da cidade.
Mais cedo, o juiz Fábio Uchôa Montenegro, do 1º Tribunal do Júri da Capital, decretou a prisão preventiva dos quatro policiais. Eles foram indiciados pela polícia por ocultação de cadáver. Dois deles também vão responder por homicídio.
O Ministério Público não conseguiu comprovar a participação dos outros dois policiais suspeitos no caso. No dia 14 de junho de 2008, o carro onde a engenheira estava despencou nas margens do Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
Na época do desaparecimento da engenheira, os policiais que estavam na patrulha disseram que não encontraram ninguém dentro do veículo e um deles contou que jogou uma pedra no pára-brisa dianteiro para ver se havia alguém ao volante.Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), o juiz alegou que a prisão preventiva dos suspeitos é necessária a fim de preservar a integridade das testemunhas que serão ouvidas no processo.
"A decretação da custódia cautelar dos acusados apresenta-se necessária para afastar a insegurança jurídica e lesões à ordem pública, resguardando o meio social e a ordem pública, na medida em que os delitos descritos na inicial penal apresentam-se de extrema gravidade e foram praticados, em tese, por policiais militares, que deveriam exatamente zelar pela segurança pública", considerou Fábio Uchôa na decisão.
Perícia comprova que policiais alteraram provas
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) concluíram que policiais militares alteraram a cena do ocorrido para tentar esconder a verdade. “Para nós se trata de um caso de homicídio”, resumiu o delegado Ricardo Barbosa, que presidiu o inquérito na Delegacia de Homicídios.
Segundo ele, as investigações concluíram que dois policiais se assustaram com a saída de Patrícia em alta velocidade no túnel na chegada à Barra e atiraram para tentar fazê-la parar. “Acho que houve uma surpresa e eles atiraram assumindo o risco de matar”, completou o promotor.
O que a perícia encontrou
Algumas questões inquietaram a perícia técnica durante todos esses meses. O carro foi encontrado dentro d’água, com os para-brisas quebrados, mas com o cinto de segurança afivelado e o banco do motorista reclinado. Dentro do carro, havia uma pedra com cerca de 8 kg e não foram achados vestígios de sangue. “Havia um enrugamento no cinto e a tecla que o prende na cintura estava avariada e não destravava, o que mostra que tinha uma pessoa ao volante no momento do impacto”, explicou o chefe do ICCE, Sérgio Henriques.
“O banco estava completamente deitado e uma pessoa deitada não teria visão para dirigir esse carro. Só que depois de uma das avarias, não foi possível colocá-lo na posição normal. Ele foi reclinado por uma ação manual”, completou, indicando que a ação foi feita para a retirada do corpo da engenheira.
Pedra e para-brisa
A polícia concluiu ainda que a pedra encontrada no interior do carro era do canal e foi arremessada sobre o para-brisa na tentativa de ocultar a perfuração da bala que o atingiu.
“Essa foi uma das contradições. Primeiro eles disseram que o arremesso foi no para-brisa, depois, no vidro lateral do carona. Mas não dá para imaginar que uma pessoa, para prestar socorro, iria jogar uma pedra de 8 kg sobre a outra”, questionou o delegado. O vidro traseiro, segundo a perícia, também foi destruído. “O insulfilm estava completamente retorcido e ao lado de fragmentos de vidros no local, como se tivessem sido sacudido. Isso nunca vai ser encontrado num local de acidente de trânsito, em que o insulfilm ficaria inteiro e os pedaços espalhados”, afirmou o chefe do ICCE.
Armas e contradições
Ao longo das investigações, os policiais se contradisseram em várias partes de seus depoimentos. A perícia recolheu seis fragmentos de balas. “A partir desse momento, fomos ver se as seis armas tinham coincidências inconclusivas. A única que apresentava isso era do policial que estava na cabeceira da ponte no dia do ocorrido”, explicou Sérgio Henriques.
Segundo ele, é certo de que pelo menos três disparos foram feitos: dois atingiram o capô do carro e um terceiro entrou pelo para-brisa, na altura do volante, e saiu no vidro traseiro. As balas seriam dos calibres de pistolas .40 e .380, usadas pela Policia Militar. “Só não conseguimos ser mais conclusivos porque o projétil se fragmentou”, disse o delegado Ricardo Barbosa.
Números
Pouco antes de chegar à Barra, o carro de Patrícia foi multado, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul da cidade, por excesso de velocidade. Ela estaria a 84 km/h, onde o limite máximo é de 80 km/h. Com base nesse registro, a polícia calcula que ela teria sido assassinada por volta das 5h30, cerca de 10 minutos depois da multa. Dez peritos participaram dos laudos periciais. O inquérito policial acumulou mais de três mil páginas, só o laudo pericial tem mais de cem.
Moussavi denuncia pressão para retirar pedido de anulação de eleição no Irã
Ele também afirmou que o acesso às pessoas está 'totalmente restrito'. Líder supremo iraniano reafirmou vitória do presidente Ahmadinejad.
O candidato reformista Mir Hossein Moussavi, principal figura do movimento que denuncia supostas fraudes na eleição presidencial do Irã de 12 de junho, denunciou nesta quinta-feira (25) ser objeto de pressões para retirar as denúncia sobre o pleito.
"Recentes pressões pretendem que abandone minha demanda de anulação da eleição", afirma Moussavi em uma mensagem publicada em seu site. Ele também afirmou que o acesso às pessoas está 'totalmente restrito' e convocou a população a continuar os protestos "legais".
Segundo os resultados oficiais, o presidente Mahmud Ahmadinejad foi reeleito com 63% dos votos, contra 34% para Moussavi.
A campanha de Moussavi denunciou supostas fraudes e irregularidades e pediu a criação de uma comissão independente para investigar o processo eleitoral. O governo nega.
Protestos de rua chamados pela oposição deixaram ao menos 20 mortos, 100 feridos e 140 políticos, universitários, estudantes e jornalistas iranianos presos. As autoridades anunciaram ainda a detenção de dois jornalistas estrangeiros, um iraniano-canadense e um grego-britânico, que trabalham para publicações americanas.
Os atos são reprimidos pela polícia e por milicianos islãmicos Basij, leais ao governo. O governo acusa os governos ocidentais de estimulares e financiarem os protestos, mas esses países negam a acusação.
A imprensa estrangeira está proibida de ter acesso à manifestações, o que dificulta a checagem das informações. Os relatos sobre os protestos chegam via testemunhas e ciberativistas.
O líder supremo da República Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, rejeitou a possibilidade de convocar uma nova votação e informou que o presidente e seus ministros tomarão posse entre 26 de julho e 19 de agosto.
Na tarde desta quarta-feira, a polícia e manifestantes oposicionistas voltaram a se enfrentar nas ruas de Teerã, segundo testemunhas ouvidas pelas agências Reuters, AP e EFE. Não há informações sobre vítimas. Pelo menos 200 pessoas que protestavam contra o resultado das eleições foram dispersadas pelos policiais com gás lacrimogêneo, de acordo com as testemunhas.
Os protestos de rua minguaram nos últimos três dias após protestos da Guarda Revolucionária e por conta de uma maior presença das tropas de choque da polícia nas ruas.
O grande aiatolá dissidente Hosein Ali Montazeri advertiu nesta quinta que, se a repressão às manifestações pacíficas no Irã prosseguir, a situação pode provocar a queda do governo. "Se o povo iraniano não puder revindicar seus direitos legítimos em manifestações pacíficas e for reprimido, o aumento da frustração pode eventualmente destruir os cimentos de qualquer governo, por mais forte que seja", afirma o aiatolá em um comunicado. Montazeri, que ocupa a maior hierarquia no clero xiita iraniano, também pediu aos compatriotas que rejeitam a legitimidade da reeleição do presidente ultraconservador Mahmud Ahmadinejad a continuidade do movimento de protesto. "Infelizmente esta excelente oportunidade tem sido utilizada da pior maneira", afirmou o clérigo quatro dias depois da votação, ao descrever a esmagadora vitória do presidente ultraconservador como "algo que nenhuma mente sã pode aceitar". O embaixador do Irã em Bruxelas, Ali Asghar Khaji, também pediu nesta quinta-feira à União Europeia (UE) que não interfira nos assuntos internos do país e alertou contra medidas precipitadas que podem ter consequências inconvenientes. A crise política iraniana também será um dos temas predominantes da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G8, que acontecerá nesta quinta-feira à noite em Trieste, Itália. Mas Ahmadinejad também recebeu apoio, como da pequena Aliança Bolivariana para as Américas (Alba, formada por Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, Nicaragua e Honduras), que após uma reunião na Venezuela anuciou apoio à revolução do Irã. Outro país a considerar o eventos no Irã um assunto interno foi o Qatar, para o qual a estabilidade iraniana é importante para o Golfo Árabe-Pérsico.
Após licitação, secretaria recebe remédios falsos em Ribeirão Preto
Medicamentos vieram de farmácia em MG, que venceu a concorrência. Local foi fechado; técnicos perceberam problema antes da distribuição.
A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, descobriu que remédios que haviam sido comprados através de uma licitação pública eram falsos. Farmacêuticos da secretaria identificaram a falsificação através das embalagens e da aparência dos remédios.
A primeira remessa dos medicamentos chegou à cidade na semana passada. Antes da distribuição, a secretaria desconfiou dos remédios. O laboratório fabricante confirmou: 76 comprimidos eram falsificados, e estavam em um lote suspenso em 2006 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os medicamentos seriam distribuídos por uma determinação da Justiça para pacientes que tratam de hipertensão pulmonar. O remédio veio de uma farmácia de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, que ganhou a licitação para fornecê-lo durante um ano.
Na farmácia, a Anvisa e a Polícia Federal encontraram quase 200 comprimidos de um medicamento fabricado no Paraguai com venda proibida no Brasil. Outras 200 caixas de remédios de uso controlado que seriam vendidos sem receita também foram apreendidas. Sem autorização para funcionar e nem farmacêutico responsável, a drogaria foi lacrada e o dono detido. Ele vai responder por crime contra a saúde pública.
Miss Paraíba lembra da infância no São João de Campina Grande
Ela desfilava em quadrilhas nas escolas em que estudou na cidade. Arquiteta formada, Flora elegeu a Pirâmide o ponto mais bonito da festa.
A Miss Paraíba Flora Alexandre Meira, 23 anos, participou da comemoração pelo Dia de São João, na madrugada desta quarta-feira (24), antes e depois do show de Elba Ramalho no palco principal do Parque do Povo, em Campina Grande (PB). Flora é bem familiarizada com os festejos de São João em Campina Grande, pois nasceu na cidade. Trajada com a mesma roupa típica que usou para desfilar na final do concurso de Miss Brasil, em maio, ela lembrou dos tempos em que brincava de quadrilha junina na infância e na adolescência. “É tudo muito gostoso. Eu sempre gostei do São João. Lembro quando minha mãe me vestia de matuta, que é minha fantasia preferida, para desfilar nas quadrilha da escola. Aqui em Campina Grande e também em outras cidades do Nordeste, a cultura de São João é muito forte e está presente na vida das pessoas desde pequenas. Imagino que isso não seja tão forte em outros estados”, disse Flora.
A Miss Paraíba afirmou que costuma rever os álbuns de fotografias da época em que saía na quadrilha da escola campinense. “Sempre que estou em casa procuro ver as fotos. São muitas.”
Flora disse que, passadas as primeiras semanas depois do concurso de Miss Brasil, foi na festa de São João que sentiu de perto o carinho das pessoas que torceram por ela. “Quando estou descaracterizada, com cara de arquiteta (Flora é formada em arquitetura), só algumas pessoas me reconhecem. Quando as pessoas me ‘descobrem’, o carinho é enorme.” E foi com o olhar de arquiteta que a miss elegeu a Pirâmide como o ponto mais bonito do Parque do Povo. Segundo ela, o espaço onde as quadrilhas da cidade se apresentam durante o São João pode ser considerado um dos ícones da cidade. “Do jeito como fizeram a decoração este ano, a Pirâmide ficou ainda mais bonita. As bandeirolas estão mais vistoças e volumosas. É o meu lugar preferido. Pena que nunca desfilei por uma quadrilha naquela pista”, disse Flora.
Carne de bode vira isca no São João de Campina Grande
Carne é preparada durante um dia até ir para o prato do turista. No distrito de Galante, porção generosa pode custar R$ 10.
Comer carne de bode é um hábito entre os nordestinos, mas o preparo do petisco causa estranheza para alguns turistas quando descobrem como é o processo para a iguaria chegar até o prato. Em Campina Grande, o cardápio de qualquer restaurante inclui a carne de bode, mas, no distrito de Galante, o animal fica exposto ao sol para secar com sal. A cena se torna inusitada porque tudo é feito diante dos olhos dos clientes.
O comerciante Antonio Santos, que tem um quiosque no arraial em Galante, já perdeu a conta de quantas porções da carna de bode ele serve diariamente. Segundo ele, o preparo do prato demora cerca de um dia. “Servimos a carne fresquinha. O bode é morto no mesmo dia que a carne for servida. A seca da carne com sal é uma maneira de manter a carne saudável e macia por mais tempo.”
Santos afirmou que a peculiar forma de deixar a carne do animal pendurada em uma espécie de viral diante do balcão de atendimento, acaba se tornando em um atrativo a mais para o turista pedir o prato. “Quem nunca viu acaba de assustando logo de cara, acha chocante, mas isso é um costume no Nordeste. E a gente garante que a carne fica boa e macia. Quem come sempre repete.” A porção que serve até duas pessoas ou mais, como pestisco, entre uma cerveja e outra, custa R$ 10 no quiosque de Santos, em Galante. “Se o cliente gostar mesmo da carne a gente pode até dobrar o tamanho do prato, mas o preço vai junto também”, disse o comerciante.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!