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Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe o uso de formol em salões de beleza
Um sacrifício pela beleza que faz muito mal
Nas prateleiras há todo tipo de produto para deixar os cabelos mais lisos e sem volume. Mas o formol e soluções a base de 37% da substância não poderão ser mais vendidas em farmácias. A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é para evitar que pessoas comprem o formol e manipulem, em casa, tratamentos para o cabelo com doses erradas do produto.
Uma situação que era comum na farmácia, como informou a vendedora Roseli de Castro Marques. Serão 180 dias para se adequar a nova determinação. Os salões que usam produtos à base de formol, alertam as clientes sobre a importância de usar apenas a quantidade permitida pela ANVISA. O cabelereiro Evaldo Debossan fala sobre a quantidade permitida e do que pode acontecer com o uso em excesso do produto.
A dermatologista Solange Gonçalves alerta os próprios cabelereiros sobre o uso de produtos à base de formol. Para ela, eles são os que mais podem sofrer prejuízos à saúde. Com a chapinha quente, o formol vira vapor e isso é muito prejudicial à saúde. Em um salão, o formol já foi totalmente eliminado dos tratamentos para o cabelo.
Outras técnicas já estão sendo usadas para as famosas escovas progressivas. Mas as clientes ainda duvidam, será mesmo possível conseguir um bom resultado com produtos sem o formol? O dono do salão Rodrigo Coimbra responde que sim. Hoje, já existe no mercado, produtos sem a substância que, em muitas vezes, dão um resultado até melhor que as escovas progressivas tradicionais.
Nova Friburgo: mudança no projeto do trem suspenso causa polêmica na cidade
Marcos Antônio Caetano Silva, 42 anos, morador da Vilage.
Muitas pessoas discordaram do projeto: "Acho que tem coisa melhor pra fazer na cidade. As crianças de rua, estão jogadas por aí. Elas precisam de assistência.
O que adianta, um trem para atrair turista, e a cidade cheia de desempregados e pedintes pelas ruas?" - disse Lecy Botelho, 68 anos, aposentada. O desemprego também preocupa: "O que seria feito dos motoristas e dos cobradores dos ônibus? Eles dizem que não vão demitir ninguém, mais dizem isso agora.
A cidade não tem emprego. Eu mesma estou desempregada. Gasto cinco reais todos os dias, pra vir ao centro da cidade procurar emprego.
Como seria com o trem? Quanto seria a passagem? Se fosse mais barato, aí sim. Mas acredito que a solução pra abaixar esse valor da passagem, seria uma outra empresa de ônibus, pra fazer concorrência. - preocupa-se a desempregada Cláudia de Oliveira, moradora do bairro São Geraldo. Há também quem nunca acreditou no projeto: "Pra mim isso não é novidade nenhuma. Nunca acreditei. Agora foi o trem, daqui a pouco, vai anunciar que não vai fazer o aeroporto também. Imagina um trem pelo centro da cidade? É inviável. Com essa obra, o trânsito vai piorar, com certeza. Como vai ficar a passagem?" - desacredita Marcos Antônio Caetano Silva, 42 anos, morador da Vilage. Quem viveu na época em que Nova Friburgo tinha uma Maria Fumaça pelo centro da cidade, não acredita que a cidade comporte um projeto tão grandioso: "Eu acreditei. Sempre achei difícil, mais acreditei. O prefeito sempre foi muito audacioso em seus projetos. Eu sou do tempo que a cidade tinha um trem, mais Friburgo cresceu, consequentemente o espaço diminuiu.Imagina um trem pela cidade? No meio desse monte de carro?" Carlos Alberto Schimidt, de 65 anos. Segundo o engenheiro responsável pelo projeto Luiz Cláudio Luz Ferreira, o custo estimado do projeto é de 315 milhões de reais. Ao todo seriam 9 quilômetros de percurso e o trem poderia transportar até 180 passageiros em cada um dos seus 4 vagões. No trajeto do trem não haveria a circulação de ônibus, que ficaria restrita apenas aos bairros. Os ônibus fariam integração juntamente com o trem, através da bilhetagem eletrônica. Luiz, acredita que o sistema não ocasionará desemprego, apesar da extinção dessas linhas.
Segundo ele, aumentaria as linhas dentro dos bairros garantindo o emprego dos motoristas e dos trocadores. A obra deve ser iniciada somente em Julho de 2010, se alguma parceria para fincanciar a obra for fechada, e até o final do governo, em 2012, um trecho do projeto já deve estar concluído.
HPM realiza atendimento de emergência e transfere bebê em helicóptero
Profissionais do Hospital Público de Macaé (HPM) realizaram uma transferência de emergência de um bebê cardíaco, para o Instituto Cardiológico Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
A transferência foi feita na manhã desta quinta-feira (23) de helicóptero, que saiu do heliponto do HPM para o heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas do Rio de Janeiro. De lá, o bebê foi levado ao hospital. A tranferência teve apoio do Corpo de Bombeiros.
A criança nasceu bem, com três quilos, mas dias depois passou mal no berçário. Exames mostraram a transposição dos grandes, ou seja, cardiopatia “cianótica”, que provoca falta de oxigenação e mudança de cor da pele. A equipe encaminhou o bebê para o STI- Neo Natal, onde foi aplicada medicação que mantém o canal arterial aberto. Se o canal fecha, não é liberado o oxigênio.
O paciente com este problema, tem que ser socorrido imediatamente para a realização de uma cirurgia cardíaca. No estado do Rio de Janeiro, somente o Instituto Cardiológico Laranjeiras, realiza esse tipo de cirurgia, comentou a coordenadora do STI –Neo Natal, Jalnéia Ferreira.
Segundo o superintendente do HPM, Felipe Barreto, se a criança tivesse alta, teria chances de passar mal e morrer. “A agilidade e a rapidez da equipe médica foi um sucesso, além dos contatos que tivemos com o Instituto Cardiológico, hospital público do Rio de Janeiro, onde é difícil encontrar uma vaga”, explicou.
Hoje, o HPM é considerado referência regional – 40% dos atendimentos são de pacientes de cidades vizinhas. A unidade conta com 19 especialidades médicas e modernos equipamentos para atender a quase todo tipo de emergência.
O segredo para manter a qualidade é investir na humanização do atendimento: Estamos criando mecanismos para valorizar o vínculo entre profissionais e pacientes. Além da qualidade técnica que temos no HPM, é importante também um atendimento mais humano, que estamos conseguindo manter, disse o secretário de Saúde, Eduardo Cardoso.
Parceria institucional vai devolver animal silvestre para a Mata Atlântica
Com a parceria da Ong Amigos da Serra, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semmaurb) prossegue com a reabilitação do macaco bugio, no Parque Atalaia, antes de devolvê-lo para seu habitat natural – a Mata Atlântica.
O animal silvestre, que já foi batizado pelos técnicos com o nome de Bahuan, foi mantido durante um bom tempo em cativeiro numa residência macaense. Ele foi entregue após a campanha pró-ativa, promovida pela Semmaurb para que a população levasse os animais silvestres para a Praça Washington Luíz.
Segundo o biólogo Alexandre Bezerra, essa espécie - encontrada na Mata Atlântica (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e no cerrado - tem uma média de 48 horas até seis meses para ser totalmente reabilitado e isso depende também da alimentação que está recebendo.
Antes, no cativeiro ele estava se alimentando de comida caseira, pão e frutas. Como o Bahuan só tem cinco meses, ele terá que aprender a se alimentar sozinho e saber qual o alimento certo a partir de agora. Seu alimento básico deverá ser de folhas como broto de embaúba, de figueira nativa e frutos silvestres, como a aroeira, sustentou o biólogo Alexandre Bezerra.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, do Município, Maxwell Vaz, que esteve nesta semana visitando Bahuan, no Parque Atalaia, mesmo com a entrega de apenas dois animais silvestres, a campanha foi válida.
- Por ser uma atividade ilegal, manter os animais silvestres em cativeiro, as pessoas não quiseram se expor. Assim, nós recebemos na Praça Washington Luiz apenas dois animais, uma cobra maturana e o macaco bugio. Mas, a campanha foi válida porque sensibilizou e mobilizou as pessoas a procurarem a secretaria, disse, revelando que a prefeitura já tem um projeto que vai dar condições técnicas para atender a demanda da região, o Centro de Reabilitação dos Animais Silvestres (CRASI).
Com relação ao macaco bugio, Vaz disse ainda que Bahuan é uma das espécies importantes de primatas que habitam na Mata Atlântica, que após sofrerem algum tipo de agressão ou serem mantidos em cativeiro são reintroduzidos em seus habitats.
Parceria – Depois de reabilitado por técnicos da Semmaurb e uma equipe da Ong Amigos da Serra é que Bahuan poderá ser solto na mata. O presidente da Ong, Leonardo Mussi disse que a organização, localizada na Serra de Macaé, tem feito muitos trabalhos semelhantes pelo meio ambiente.
Nossa intenção, nessa parceria com a Semmaurb, é colaborar com a estrutura técnica para a reabilitação e soltura dos animais silvestres. Há mais de dois anos trabalhamos em prol do desenvolvimento sustentável de nossa região – ressaltou.
Características – O macaco bugio, também chamado de guariba, macaco ruivo ou gritador barbado é do gênero Alouatta. É um animal de corpo maciço, pesando cerca de 7 Kg, de cabeça e corpo atinge entre 440 a 570 mm, possui cauda preênsil de 510 a 610 mm, a face é desnuda e exibe uma barba vasta, por esta característica é conhecido como macaco barbado. Este gênero possui oito espécies que se distribuem desde o México até a Argentina. São animais diurnos, e chegam a formar grupos de até 15 indivíduos. Alimentam-se de folhas (60%) e frutos.
Eco-ponto de recolhimento de pneus imprestáveis será inaugurado em julho
A prefeitura de Macaé inaugura em julho, o Eco-ponto central que será utilizado para recolhimento de pneus imprestáveis, dentro do projeto da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.
De acordo com o secretário Maxwell Vaz, um galpão, localizado ao lado da nova Delegacia Legal, na Avenida Presidente Sodré, está sendo preparado especialmente para essa finalidade.
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