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Hoje é dia de prova do Concurso Público da Prefeitura de Macaé
Mais de 17 mil candidatos disputam uma das 143 vagas da seleção, que pode garantir um emprego público com estabilidade
Quase dois meses depois do primeiro início de inscrições, mesmo com pendências, decisões judiciais, afastamento do presidente da Comissão de Fiscalização, o concurso público 001/2008, para provimento de vagas na Prefeitura de Macaé e Fundação Municipal Hospitalar de Saúde, vai acontecer neste domingo. A notícia foi confirmada na última sexta-feira, pela Secretaria de Comunicação de Macaé.
Neste domingo, dia 29 de março de 2009, 17.610 candidatos disputam uma das 143 vagas do concurso público, que prevê vagas em cargos de níveis superior, médio, técnico ou fundamental. Os salários variam entre R$ 484,02 e R$ 1.980,27. Esta é a primeira seleção realizada depois de cinco anos. O último concurso havia sido realizado no fim de 2004, ainda no governo Sílvio Lopes (PSDB). As vagas da atual seleção são para substituir servidores contratados e comissionados. Mesmo com toda a polêmica envolvendo o ex-presidente da Comissão de Fiscalização do Concurso Público de Macaé, Jorge Adalberto Aziz, que foi afastado da função neste mês, as provas estão confirmadas. A Comissão está sendo presidida por Carla Mussi, irmã do prefeito Riverton Mussi, que já fazia parte do grupo.
As provas objetivas do Concurso Público de Macaé recebeu um acréscimo de 3,6 mil candidatos após a nova fase de inscrição - ocorrida na primeira semana de março. Mesmo assim, os cargos mais concorridos continuam sendo “Auxiliar de serviços escolares” e “Assistente administrativo”. No site do Instituto Brasileiro de Administração Pública e Apoio Universitário do Rio de Janeiro (IBAP-RJ - www.ibap-rj.org.br), os candidatos ainda podem imprimir o Cartão de Confirmação de Inscrição, onde é confirmado o local e o horário onde a prova será aplicada.
De como estava previsto no início, até meados de fevereiro, e de como está agora, esta seleção pública ganhou um aumento de 20% de candidatos. Durante os três dias da primeira semana de março, quando foram reabertas as inscrições, pouco mais de 3,6 mil pessoas foram a um dos quatro pontos na cidade para preencher cadastro. De qualquer forma, esta nova leva de participantes não mudou muita coisa no cenário que mostrava as vagas mais concorridas. Em primeiro permanece o cargo de auxiliar de serviços escolares, com exigência de nível fundamental. A julgar pela primeira leva de inscritos - eram 3.188 disputando duas vagas. Isso resultava em 1.594 por posto de trabalho oferecido. Já com a segunda fase de inscrição, feita entre os dias 3 a 5 de março, são cerca de 700 concorrentes a mais - deixando a disputa em 1931 por vaga. Na sequência, o cargo mais disputado é de assistente administrativo, com exigência de nivel médio, e que tem agora 1232 candidatos por vaga. Na primeira fase de inscrição, ocorrida em janeiro, a disputa se desenhava com 1003 candidatos por cada emprego.
Informática é a tônica de prova Para a vaga de assistente administrativo, que paga salário de R$ 1.043,48 e tem carga semanal de 30 horas, questões sobre informática devem dominar a prova, além da Língua Portuguesa. Segundo o edital do concurso, o teste inclui conceitos sobre sistemas operacionais como Windows 2000 e XP, formatação de tabelas e importação e exportação de dados no Microsoft Office 2000 e XP (Excel e Word) e também conhecimentos sobre Internet e envio de correspondência eletrônica. Estes temas correspondem a 20 questões e somam 70% do valor da prova. Os outros 30% estão dividas entre dez perguntas de Língua Portuguesa e cinco de Matemática. Conforme o edital, as provas objetivas de múltipla escola são elaboradas a partir de conteúdo apontado pelo Ministério da Educação. Já para o cargo de auxiliar de serviços escolares, que tem salário previsto de R$ 689,57 e 30 hora semanais de carga horária, o edital aponta conhecimentos básicos sobre o cotidiano de escola e noções de higiene corporal e bucal, além de primeiros socorros e segurança dos alunos. O peso das provas é semelhante ao de assistente administrativo - com 70% às questões específicas do cargo.
Falta de critérios na escolha dos locais Passadas todas as pendências na justiça e toda a turbulência dos processos, o Concurso Público trouxe mais uma polêmica nesta semana. Ao disponibilizar os cartões de inscrição aos candidatos, uma questão foi lançada: quais foram os critérios para definição dos locais de aplicação das provas? Segundo constatação de muitos candidatos, que procuraram a redação de O DEBATE, os locais de inscrição são indicados em pontos afastados de sua residência. Um dos candidatos, por exemplo, que afirmou morar no bairro Centro, foi listado para fazer a prova no bairro Lagomar. Outra candidata, que busca uma vaga de Enfermeira, mora no Novo Cavaleiros, mas terá que fazer a prova no Centro, apesar de ter escolas no seu bairro. Na última sexta-feira, a equipe de O DEBATE chegou a entrar em contato com o IBAP-RJ, solicitando a relação da escolas onde haveriam as provas. A solicitação, no entanto, não foi atendida. A Mactran e a Guarda Municipal de Macaé não divulgaram se haverá algum esquema especial para o trânsito.
RELAÇÃO CANDIDATO/VAGA Confira a seguir os cargos mais concorridos, tanto à Prefeitura quanto à Fundação Hospitalar. O que terá mais disputa é auxiliar de serviços escolares - são duas vagas para 3862 concorrentes, resultando em 1931 candidatos por vaga. Auxiliar de serviços escolares - 1931 Assistente Administrativo - 1232 Agente de Defesa Civil - 847 Enfermeiro - 747 Técnico de enfermagem - 603 Fisioterapeuta - 567 Agente de programas de esporte e lazer - 536 Agente administrativo I - 517 Enfermeiro (Fund. Hosp.) - 436 Motorista de ambulância (Fund. Hosp.) - 432
CALENDÁRIO ATÉ MAIO Aplicação das provas objetivas - 29 de março Publicação de gabaritos - 31 de março Interposição de Recursos (protocolo da Prefeitura) - 31 de março, 1º e 2 de abril Convocação para prova prática de motorista de ambulância e agente de Defesa Civil - 7 de abril Aplicação das provas práticas (motorista de ambulância e agente de Defesa Civil) - 14 de abril Resposta à interposição de recursos - 15 de abril Resultado parcial (provas objetivas e práticas e convocação para entrega dos títulos) - 17 de abril Entrega dos títulos para análise (candidatos aprovados) - 22, 23 e 24  de abril Publicação do resultado final - 5 de maio
Vestibular pode estar com os dias contados
Quem tem medo de enfrentar as tão temidas provas de vestibular, com suas pegadinhas e a famosa “decoreba” pode começar a relaxar. 
O Ministério da Educação pretende substituir todos os vestibulares tradicionais por apenas uma única prova -  o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A proposta foi apresentada pelo Mec à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) na última quarta-feira (25). A intenção é que uma única prova selecione estudantes para o ingresso em qualquer universidade federal e até mesmo em instituições particulares. A prova, que será voltada para a investigação e não para a memorização, tem como objetivo ajudar a reorganizar o currículo do ensino médio e permitir maior mobilidade dos estudantes pelas universidades em todo o país, em virtude do modelo unificado de avaliação.
A nova prova do Enem seria formada por uma redação e quatro provas de múltipla escolha: português, matemática, ciências naturais e ciências humanas. A pontuação definiria quem fica com a vaga. Com as mudanças, o exame vai permitir ainda a organização do currículo do ensino médio e uma avaliação do desenvolvimento das instituições de ensino, já que a prova vai ser comparável ao longo do tempo.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o novo Enem vai avaliar a capacidade analítica e o raciocínio do aluno, combinado as virtudes do vestibular clássico com o modelo do atual exame. Os benefícios, segundo o ministro, vão além da eficiência do processo seletivo de ingresso nas universidades - vão liberar o aluno de ter que fazer várias provas de vestibular e permitir que a única prova seja feita na sua cidade de residência. A substituição do vestibular pelo novo exame só depende da adesão dos reitores das universidades, que vão debater o assunto e incluir sugestões. Se a adesão for rápida, a prova pode ser aplicada já neste ano, para ingresso em 2010.
Silvio Lopes critica concessão da BR 101 no Rio de Janeiro
Em discurso parlamentar questiona altas tarifas, obras não realizadas e lembra postura petista contrária às privatizações
O deputado Silvio Lopes (PSDB/RJ) destacou nesta sexta-feira (27), durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, falhas no cumprimento do contrato de concessão da rodovia BR 101 no Estado do Rio de Janeiro e lembrou a postura contrária do PT durante as privatizações realizadas no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Lopes iniciou seu discurso fazendo uma retrospectiva sobre as duras críticas do Partido dos Trabalhadores - PT e o próprio presidente Lula às privatizações realizadas por FHC. “Quem aqui, alguns anos atrás, apostaria um centavo no advento de cena tão improvável como a do presidente Lula e dos ministros Dilma Roussef, Guido Mantega e Paulo Bernardo gabando-se de privatizar o que quer que fosse? O que mais se ouviu vindo das bandas petistas nos últimos vinte anos foi o discurso contra as privatizações e sempre jogando pedra no PSDB”, disparou.
Em seguida o parlamentar fez questão de destacar que não estava indo a tribuna para apontar falhas na concessão da BR 101 no Rio de Janeiro só porque foi obra da atual gestão. “O problema é que fecharam um contrato antigo, da época em que o Lula ainda era contrário às privatizações, que está incomodando muito os usuários daquela rodovia e o desenvolvimento de uma das regiões mais dinâmicas do país”, referindo-se ao Norte Fluminense onde está localizada a Bacia de Campos. Silvio Lopes alegou que a ordem cronológica do processo foi invertida quando a OHL, empresa espanhola que administra o trecho, começou a cobrar o pedágio a antes mesmo de obras essenciais como a duplicação de alguns trechos fosse iniciada. “Eles fizeram uma maquiagem na pista para iniciar a cobrança e fazer caixa para a realização das obras principais” justificou. De acordo com o parlamentar, o que está acontecendo hoje é que o usuário paga pelo serviço antes mesmo de usá-lo. “No final, toda a duplicação será feita com o dinheiro arrecadado pelo pagamento de pedágio e o ônus cairá no bolso de quem usa a rodovia. Antecipar gastos representa incorrer no custo de oportunidades do dinheiro, coisa que a concessionária não se pode dar ao luxo de fazer sem alguma compensação, especialmente no Brasil dos juros exorbitantes” apontou Lopes.
O parlamentar foi a frente e disse que é um absurdo uma rodovia como a BR 101, com 320 km de estrada no Estado do Rio de Janeiro, ter apenas pouco mais de 50 km em pista dupla, no trecho que vai de Niterói a Itaboraí. “Trata-se de uma rodovia com grande importância para a economia estadual e que não tem recebido o tratamento que deveria” apontou. O tucano foi mais a frente e apontou a alta quantidade de acidentes na rodovia por falta de estrutura adequada. “O contrato estabelece que a concessionária tem 13 anos para duplicar a rodovia. É mais tempo do que três mandados presidenciais” alfineta Lopes. Ele ainda lembrou que 40 km da pista, quase na altura do Estado do Espírito Santo, não serão duplicados. O tucano também ressaltou que obras emergenciais como a do contorno rodoviário de Campos dos Goytacazes só serão entregues a partir do terceiro ano. “O pior disto tudo é ouvir a concessionária dizer que pode até agilizar as obras, desde que o valor do pedágio, que hoje é de R$2,50, seja reajustado”.
Deixando o tom de críticas e partindo para as soluções, Silvio Lopes apontou que o ideal teria sido se o governo federal tivesse duplicado a rodovia para depois entregá-la a iniciativa privada, como fez FCH no caso das BR116 e 101 no sul do país, o que possibilitou um baixo valor na tarifa do pedágio. “Não podemos aumentar as tarifas para acomodar um novo cronograma de obras, mas seria imprescindível que o contrato fosse renegociado” apontou. Lopes destacou que desta forma a concessionária seria liberada de alguns encargos que passariam para o governo federal, o que permitiria mais rapidez nas obras e redução da tarifa cobrada no trecho.
Lopes finalizou sua exposição lembrando que a concessionária previu R$ 2 bilhões em investimentos na BR 101 para serem aplicados em vinte e cinco anos, mas que o governo federal recebe anualmente R$ 8 bilhões da CIDE-Combustíveis para atuar nesta mesma área. “Apesar do governo Fernando Henrique ter criado a CIDE, é o governo Lula que tem se fartado com ela. Ou seja, não falta dinheiro e espero que também não falte juízo” concluiu.
Fonte: O Debate
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