Exército colombiano publicou na rede social X que o ELN usou "artefatos explosivos improvisados na ação terrorista" | Foto: Imprensa do Exército Colombiano / Exército Colombiano / AFP / CP
Porta-voz das Forças Armadas
confirmou a morte dos militares e informou que 4 oficiais, 7 suboficiais e
outros 14 militares ficaram feridos
Dois soldados morreram e 25
ficaram feridos nesta terça-feira, 17, em um ataque com explosivos contra uma
base militar colombiana, atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN),
informaram autoridades, em meio à crise nas negociações de paz com a guerrilha.
Um porta-voz das Forças Armadas
confirmou à AFP a morte dos militares e informou que 4 oficiais, 7 suboficiais
e outros 14 militares ficaram feridos.
O Exército colombiano publicou na
rede social X que o ELN usou "artefatos explosivos improvisados na ação
terrorista", que aconteceu no departamento de Arauca, na fronteira com a
Venezuela.
Vários militares atingidos foram
levados em ambulâncias ao município de Arauca, capital do departamento,
registrou a AFP. Segundo o Ministério da Defesa, um grupo de 18 soldados
feridos estava sendo transferido para um hospital militar de Bogotá.
“Condeno o ataque covarde no
povoado de Puerto Jordán, onde terroristas usaram artefatos explosivos
artesanais lançados de um caminhão", publicou no X o comandante do
Exército, general Luis Emilio Cardozo.
Segundo as forças militares, o
ataque ocorreu a menos de um quilômetro de uma escola onde havia pelo menos 300
crianças, motivo pelo qual foi considerado “uma violação” do Direito
Humanitário Internacional.
O ministro colombiano da Defesa,
Iván Velásquez, anunciou no mês passado a retomada da ofensiva militar contra o
ELN, após o fim de um cessar-fogo em vigor desde 2023. A guerrilha decidiu não
retomar a trégua no começo de agosto, em meio a turbulências nas negociações de
paz com o governo do esquerdista Gustavo Petro.
O ELN apontou violações pelo
governo dos acordos assinados durante as rodadas de negociação realizadas desde
o fim de 2022 em Cuba, Venezuela e México.
Petro tenta encerrar o conflito
armado de seis décadas dialogando com as guerrilhas e com alguns grupos
criminosos ligados ao narcotráfico.
AFP
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