Mulher usa sinais não verbais para alertar Guarda Municipal de Maricá sobre violência praticada pelo companheiro

Foto: Divulgação

Homem acabou preso em flagrante por agentes do Grupamento Maria da Penha e vai responder por agressão e estupro

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã, reafirma seu compromisso com a proteção às mulheres e o fortalecimento das ações de segurança pública no município. No último sábado (05/07), uma operação conjunta da Guarda Municipal e do Grupamento Maria da Penha (GMAP) resultou na prisão em flagrante de um homem suspeito de agressão e violência sexual contra sua companheira.

A ação teve início após a vítima procurar atendimento no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro, onde conseguiu, por meio de sinais não verbais, pedir ajuda aos agentes da Guarda Municipal presentes na unidade. A resposta rápida da equipe permitiu a abordagem imediata do suspeito e o acionamento do GMAP, especializado no enfrentamento à violência doméstica. O homem foi detido e encaminhado para a Central de Flagrantes da 76ª DP (Niterói), onde permanece preso à disposição da Justiça.

Durante a abordagem, os agentes também apreenderam uma arma branca em posse do agressor. A vítima, que apresentava lesões físicas, recebeu assistência médica e será acompanhada pelas equipes do GMAP e da Rede de Apoio à Mulher do município.

Proteção e acolhimento às vítimas
A Guarda Municipal de Maricá realiza um trabalho preventivo e de proteção às vítimas de violência doméstica, seguindo a Lei Maria da Penha, que considera crime qualquer forma de abuso — físico, patrimonial, sexual, moral ou psicológico — contra a mulher.

O Grupamento Maria da Penha oferece apoio psicológico, jurídico e social, garantindo um acolhimento humanizado. As vítimas podem solicitar acompanhamento diretamente na Casa da Mulher, localizada na Rua Vereador Luiz Antônio da Cunha, 50 – Centro, ou pelos telefones (21) 96809-1516 (Disque Ciosp) e 153 (Guarda Municipal).

Após o primeiro atendimento, as equipes do Grupamento Maria da Penha – que atuam 24 horas – acompanham cada caso de forma contínua, realizando visitas domiciliares e orientações via aplicativo de mensagens. Em situações de violência física ou sexual, as vítimas são assistidas pelos agentes até a delegacia e, se necessário, encaminhadas para atendimento médico.