De acordo com a The Donkey
Sanctuary, organização sediada no Reino Unido, abate em massa se deve ao
aumento da produção de ‘ejiao’, produto feito com colágeno extraído da pele dos
animais
Quase seis milhões de burros são sacrificados
anualmente para uso medicinal na China, com graves consequências
para as comunidades africanas que dependem desses animais, informou nesta
quinta-feira (26) a The Donkey Sanctuary, organização sediada no Reino Unido.
Isso se deve ao aumento da produção de ‘ejiao’, comercializado como suplemento
alimentar que utiliza colágeno extraído da pele destes animais. Segundo a
empresa de pesquisa chinesa Qianzhan, trata-se de uma indústria de US$ 6,8
bilhões (R$ 37,68 bilhões).
Esta população caiu de 11 milhões
em 1992 para 1,5 milhão em 2023 na China, que recorre ao continente africano a
para atender à sua demanda. Diante do declínio de exemplares, a União Africana
impôs no ano passado uma moratória de 15 anos para o abate de burros. A
instituição britânica observou que “a indústria de ‘ejiao’ alimenta um enorme
comércio mundial de peles de burro, em grande parte ilegal”. E indicou que
aproximadamente 5,9 milhões de burros foram abatidos em todo o mundo no ano
passado.
Com informações da AFP

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!