Ministro afirmou que não possui
vínculos pessoais que o tornem suspeito em relação às acusações contra
Bolsonaro, além de não encontrar fundamentos legais que justifiquem sua recusa
em atuar no caso
O ministro Cristiano
Zanin, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que não há
impedimentos para que ele participe do julgamento dos ataques golpistas
ocorridos em 8 de janeiro de 2023, que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Zanin afirmou que não possui vínculos pessoais que o tornem suspeito em relação
às acusações contra Bolsonaro, além de não encontrar fundamentos legais que
justifiquem sua recusa em atuar no caso. Em resposta a um ofício enviado
pela defesa de Bolsonaro, o ministro esclareceu que, em sua atuação como advogado,
trabalhou em questões eleitorais para uma federação de partidos durante as
eleições de 2022. Ele destacou que sua participação foi estritamente técnica e
se encerrou em 12 de outubro de 2022, não tendo envolvimento em investigações
relacionadas aos eventos de janeiro.
A defesa do ex-presidente também
fez um pedido ao STF para que o plenário se manifeste sobre qual colegiado deve
ser responsável por analisar as acusações contra Bolsonaro. Os advogados
argumentam que, mesmo após o término do mandato, o julgamento de crimes comuns
atribuídos ao presidente deve ser realizado pelo plenário da corte. Além
disso, o advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, indicou que a defesa
pretende solicitar a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
Essa delação é uma das principais evidências que fundamentam a denúncia
apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e
outras 33 pessoas envolvidas no caso.
JP
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