Rússia reafirma interesses estratégicos no Ártico após declarações de Trump | Rio das Ostras Jornal

Rússia reafirma interesses estratégicos no Ártico após declarações de Trump

O porta-voz de Vladimir Putin, Dmitri Peskov, enfatizou que
 o Ártico é uma área de importância nacional para a Rússia. 
Anton Vaganov / POOL / AFP

Historicamente, os EUA já tentaram adquirir a Groenlândia, reconhecendo seu valor estratégico militar e o acesso a recursos minerais que estão se tornando mais acessíveis devido ao derretimento do gelo

Kremlin reafirmou os interesses estratégicos da Rússia na região do Ártico, em resposta às recentes declarações de Donald Trump sobre a Groenlândia, o Canadá e o canal do Panamá. O porta-voz de Vladimir Putin, Dmitri Peskov, enfatizou que o Ártico é uma área de importância nacional para a Rússia, que busca garantir a paz e a estabilidade nesse território.

Trump, por sua vez, manifestou suas ambições de expansão e fez comentários sobre a invasão da Ucrânia, além de mencionar a ampliação da Otan. Ele expressou a intenção de promover diálogos para a resolução do conflito, embora a linguagem utilizada tenha sido considerada desfavorável aos interesses ucranianos. A mídia estatal russa sugere que as intenções do ex-presidente americano não devem ser ignoradas.

Historicamente, os Estados Unidos já tentaram adquirir a Groenlândia, reconhecendo seu valor estratégico militar e o acesso a recursos minerais que estão se tornando mais acessíveis devido ao derretimento do gelo. Para a Rússia, o Ártico é uma prioridade, especialmente como uma rota potencial para ataques nucleares, o que tem gerado preocupação na Otan, que intensificou suas patrulhas na área.

A questão econômica também é fundamental, uma vez que o derretimento do gelo ártico abriu novas rotas comerciais que beneficiam os portos russos. Apesar das dificuldades no comércio com o Ocidente em decorrência da guerra, as rotas para os portos chineses são vistas como essenciais. Peskov não se pronunciou diretamente sobre os comentários de Trump a respeito do Panamá e do Canadá, mas os governos desses países já manifestaram protestos. A premiê da Itália, Giorgia Meloni, saiu em defesa de Trump, assegurando que os Estados Unidos não recorrerão à força militar em relação à Groenlândia.

Por da Redação/JP

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos

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