“Um míssil lançado do Iémen foi interceptado antes de penetrar o território israelense”, disseram as forças armadas israelenses.
O lançamento do projétil,
ocorrido na madrugada desta quarta-feira (25), acionou as sirenes em várias
áreas do centro de Israel, devido à possibilidade de que estilhaços da
interceptação do míssil caíssem na região.
O serviço nacional de ambulâncias
de Israel, Magen David Adom, também informou via Telegram que nove pessoas
receberam atendimento médico por ferimentos enquanto procuravam abrigo e outras
duas precisaram de cuidados devido a ataques de ansiedade.
Este é o segundo míssil
interceptado em duas noites consecutivas. Na madrugada da terça-feira (24), as
forças israelenses também informaram sobre um ataque similar frustrado.
O míssil interceptado na
terça-feira foi atribuído a um ataque malsucedido dos rebeldes iemenitas
hutíes, que realizaram dezenas de ataques com drones e projéteis contra
território israelense nos últimos meses.
A MDA informou que mais de vinte
pessoas receberam atendimento médico por ferimentos ou por ataques de ansiedade
durante o evento da terça-feira.
O incidente ocorre após o
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter classificado os hutíes
como “uma ameaça ao ordenamento mundial” e afirmado que Israel agiria “da mesma
forma que agiu de maneira contundente contra os braços terroristas do eixo
maligno do Irã”.
Vale lembrar que na semana
passada, as FDI bombardearam diversos pontos no Iémen após os hutíes lançarem
um projétil que atingiu Tel Aviv. Os bombardeios israelenses resultaram na
morte de cerca de dez pessoas. Após isso, o líder dos rebeldes hutíes,
Abdulmalik Badradín al Huti, declarou que os ataques israelenses não impedirão
o grupo de continuar apoiando a Faixa de Gaza.
De acordo com Hezam al-Asad,
outro líder hutí, “Netanyahu aprenderá que seus sonhos de um novo Oriente Médio
não são mais do que um castigo para ele e sua entidade importada”.
Em um discurso na segunda-feira
(23) no Parlamento (Knesset), Netanyahu afirmou que há avanços nas negociações
para a liberação dos reféns que permanecem na Faixa de Gaza, mas alertou que
não sabe quanto tempo isso levará.
“Em primeiro lugar, (o líder do
Hamas, Yahya) Sinwar já não está conosco; o Hamas esperava que o Hezbollah e o
Irã viessem em seu auxílio, mas estão se recuperando de suas feridas (…) Então,
há avanços. Não sei quanto tempo levará, mas estamos fazendo esforços”, disse o
primeiro-ministro.
Ele também afirmou que o Governo
está tomando medidas “em todos os níveis” para recuperar os sequestrados, mas
não revelou detalhes sobre as negociações com o Hamas, que continuam sendo
mantidas com grande sigilo.
(Com informações de EFE, AFP e
Europa Press)
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