Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) e do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizaram a "Operação Bisturi", nesta segunda-feira (25/11), contra uma organização criminosa que pratica fraudes em planos de saúde. Segundo as investigações, o grupo é formado por médicos, advogados e empresas que atuam na área da saúde.
A operação tem como objetivo
cumprir 15 mandados de busca e apreensão contra 11 alvos investigados e
arrecadar documentos, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos para
análise de dados. A ação ocorreu em endereços localizados na Barra da Tijuca e
Jacarepaguá, na Zona Oeste; no Leblon e em Ipanema; na Zona Sul; e em Duque de
Caxias, na Baixada Fluminense. As equipes apreenderam documentos, incluindo
fichas médicas e notas fiscais; computadores
portáteis e de mesa; telefones celulares; pen drives, entre outros materiais.
De acordo com as investigações, o
grupo criminoso apresentava na Justiça ações judiciais com pedido de liminares
para acelerar a aprovação de cirurgias superfaturadas a serem pagas pelos
planos de saúde, visando obtenção de vantagens indevidas para o grupo
criminoso, que inclui empresas fornecedoras de orteses, próteses e materiais
especiais (OPME) com alto custo no mercado.
Segundo a Decon, entre as fraudes
cometidas estão: reembolso sem desembolso; cirurgias
inexistentes; superfaturamento;
divergência no material efetivamente utilizado
nas cirurgias e cotações comprometidas. Os integrantes do grupo checaram a
solicitar requerimentos e procedimentos em nome de médicos mortos. A estimativa
é de que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 50 milhões.
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