Junto com uma comitiva de mais de 40 empresários de diversos setores e regiões do estado do Rio de Janeiro, o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, participou, nesta quarta (27/11) do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília. O evento reuniu representantes sindicais e de federações de indústrias de todo o país para debater neoindustrialização e Custo Brasil.
O encontro na capital federal
também contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula
da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; além da ministra da Saúde, Nísia Trindade,
do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, do presidente do Conselho Nacional do
SESI, Fausto Junior, e do presidente da CNI, Ricardo Alban.
“Esse é um momento de conhecermos
propostas para o avanço e desenvolvimento da economia e, por isso, é tão importante
a nossa participação nesse encontro que conecta a indústria brasileira. Uma
política industrial forte é fundamental para o crescimento do país”, disse Luiz
Césio Caetano, ressaltando que essa foi a edição do ENAI para a qual a Firjan
levou a maior delegação empresarial.
O presidente da Firjan
Leste Fluminense, Ricardo Guadagnin, ressaltou a relevância dos pontos
apresentados no Observatório do Custo Brasil. “Um tema de grande importância
para a indústria, que demonstra o nosso nível de competitividade e os pontos a
serem melhorados pelas empresas para que atuem com os concorrentes mundiais”,
comentou.
Promovido pela CNI, o 14º
Encontro Nacional da Indústria (ENAI), principal evento de mobilização do
setor, teve como tema a “Neoindustrialização e redução do Custo Brasil:
uma nova indústria para um futuro sustentável”. Com palestras, debates e
mesas redondas, a edição abordou o futuro da indústria, alinhando avanços
tecnológicos, inovação e sustentabilidade às demandas do século XXI.
“Precisamos nos unir e defender
uma estratégia de política industrial de longo prazo para o Brasil. O principal
objetivo deste evento é produzir convergências em torno dos temas centrais para
o crescimento sustentado do setor produtivo brasileiro”, pontuou o presidente
da CNI, Ricardo Alban.
Segundo a Confederação Nacional
da Indústria (CNI), atualmente, a indústria nacional responde por 25,5% do PIB,
por 66,6% das exportações de bens e serviços e por cerca 70% dos investimentos
empresariais em pesquisa e desenvolvimento no país. O setor também paga
salários quase 30% superiores à média nacional para trabalhadores com ensino
superior, contribuindo para a geração de riquezas e para o aumento da renda da
população.
O presidente da República frisou
a importância da indústria brasileira, dando destaque a vantagens competitivas
do país, como a produção de etanol, biodiesel e hidrogênio verde. “O país
precisa colocar inovação e tecnologia nos produtos brasileiros, com o intuito
de gerar ainda mais competitividade”, disse Lula, que também citou políticas e
ações recentes para reindustrializar o país e anúncios de investimentos feitos
recentemente por setores como automobilístico, de papel e celulose, de
alimentação, aço e tecnologia de informações.
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