quinta-feira, novembro 28, 2024

Diddy tem fiança negada pela terceira vez antes de julgamento por tráfico sexual


Sean ‘Diddy’ Combs, o mogul do hip-hop de 55 anos, teve sua fiança negada pela terceira vez antes do julgamento de tráfico sexual que enfrentará em maio de 2025. A decisão foi tomada pelo juiz federal Arun Subramanian, após uma audiência que ocorreu na semana passada, quando os advogados de Combs propuseram um pacote de fiança de 50 milhões de dólares, com monitoramento 24 horas e prisão domiciliar, alegando que isso seria suficiente para garantir que o réu não fugisse nem tentasse intimidar testemunhas.

Combs enfrenta acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte para envolvimento em prostituição, todas negadas por ele. A negativa de fiança foi motivada por evidências diretas de violência cometida por Combs, incluindo um vídeo de 2016 que mostra o cantor agredindo sua ex-namorada, Cassie Ventura, em um hotel. Além disso, o juiz também mencionou o risco de interferência nas investigações, já que o rapper teria tentado manipular testemunhas enquanto estava preso, incluindo o pagamento de códigos de telefone para realizar chamadas em três vias com pessoas fora de sua lista de contatos autorizados.

A decisão do juiz também destacou a “tendência de Combs para a violência”, um fator agravante em sua negativa de fiança. Durante a audiência, Combs foi acompanhado por sua família, incluindo sua mãe Janice, 84 anos, e seus filhos Christian, Chance e as gêmeas D’Lila e Jessie. Ao chegar ao tribunal, Diddy sorriu e acenou para os membros da família, além de fazer gestos de carinho para os presentes.

Com sua fiança negada, Combs permanece detido no Centro de Detenção Metropolitana de Brooklyn, onde está desde sua prisão em 16 de setembro. Ele é acusado de liderar um império criminoso de décadas, que inclui orgias em que mulheres eram drogadas e forçadas a sessões de sexo maratonas com prostitutos masculinos.

Além das acusações criminais, Diddy também enfrenta várias ações civis, incluindo uma recente de uma mulher que afirma ter sido drogada e estuprada durante uma das festas “White Parties” do rapper em Hamptons, Nova York. Seus advogados negam todas as acusações civis.

Gazeta Brasil

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