Em 2023, a cidade registrou
592 acidentes, número 14,5% maior se comparado ao mesmo período do ano passado.
A violência no trânsito e o
excesso de acidentes em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, continuam
sendo evidenciados nas estatísticas do Corpo de Bombeiros.
Ao g1, a corporação informou que, de
janeiro até o dia 7 de outubro deste ano, ocorreram 592 acidentes na cidade. O
aumento foi de 14,5% se comparado ao mesmo período do ano passado, onde foram
registrados 517 casos.
Só no último final de semana,
foram diversos registros de acidentes.
No sábado (7), pela manhã, por
exemplo, um carro perdeu o controle e bateu em uma placa de um posto de
gasolina no Centro da cidade. No domingo (8), dois veículos bateram no alto do
bairro Chácara do Paraíso e o airbag deles chegou a ser acionado.
Ainda durante a madrugada de
domingo, um carro bateu no semáforo da Avenida Presidente Costa e Silva. A
estrutura do sinal ficou tombada durante todo o domingo e diversos motoristas
relataram ao g1 a lentidão causada no trânsito.
Ao g1, a Prefeitura
de Nova Friburgo informou que só realizou o reparo na segunda-feira (9) pela
manhã. Mas destacou que assumiu o reparo, que é de responsabilidade do
(DER-RJ).
“O semáforo danificado é de
responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ). Apesar disso,
devido à necessidade de preservar a segurança de motoristas e pedestres no
trecho que é de grande movimento, a Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade
Urbana (Smomu) sinalizou devidamente o local com cones e fita zebrada e, na
manhã desta segunda-feira, 9, realizou o reparo do equipamento”, respondeu o
governo municipal.
Já sobre as ações para diminuir o
número de acidentes, em nota, o município informou que regularmente promove
campanhas de conscientização e orientação a condutores e pedestres por meio das
redes sociais, mas que a população precisa de conscientização e colaboração
para que a cidade tenha uma redução efetiva no número de acidentes de trânsito,
uma vez que a maioria das ocorrências registradas são decorrentes de
imprudência, imperícia e desatenção.
Por Isabela Chaboudt, g1 —
Nova Friburgo
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