Favorito para vencer as eleições na Argentina disse que há muitos comunistas nervoso e com ações diretas contra ele e seu espaço
O candidato a presidência da Argentina, Javier Milei,
acusou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), de agir contra sua candidatura, o que favoreceria seu
adversário, o ministro da Economia, Sérgio Massa.
“A casta vermelha treme. Muitos comunistas nervoso e com ações diretas contra
mim e meu espaço. A liberdade avança! A liberdade avança”, escreveu o
economista em sua conta no Twitter. A publicação foi feita tendo como base uma
matéria feita pelo jornal O Estado de São Paulo, em que diz que o
presidente Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina
e barrar avanço de Milei, que é cotado com favorito para vencer as eleições que
acontecer no dia 22 de outubro. A Argentina vive uma situação econômica
complicada, com a inflação acima de 100%, falta de dólares e dívida bilionária
com Fundo Monetário Internacional (FMI).
A reportagem fala que Lula teria
utilizado do peso e influência do Brasil na Comunidade Andina de Fomento (CAF)
para aprovar, junto aos demais países-membro, o envio do recurso diretamente ao
Fundo Monetário Internacional (FMI) em nome da Argentina, garantindo um
desembolso de US$ 7,5 bilhões ao país. Em resposta à Jovem Pan, o
Planalto e a ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet,
negaram que tenha havido interferência. Tebet inclusive negou que tenha
recebido ligação ou orientação de Lula quanto ao empréstimo à Argentina.
Contado, o Itamaraty informou que “as relações entre Brasil e
Argentina está inserido nas relações de Estado entre os país e que a gestão que
tem sido feita em favor do país vizinho junto a organismos financeiros
multilaterais, a exemplo do CAF e FMI, acontecem desde que Lula assumiu o
cargo” e levam em consideração a importância da Argentina como país vizinho e
importante ator econômico.
O Ministério das Relações
Exteriores também ressalta que a interlocução que existe entre o ministro
argentino Sérgio Massam, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “existe
desde a transição de governo, então não se trata de algo que tenha ocorrido
pontualmente em contexto eleitoral do país vizinho”. As eleições na
Argentina acontecem em menos de 20 dias e Milei e Massa aparecem como os
principais nomes – eles devem disputar o segundo turno, marcado para 19 de
outubro. Uma pesquisa do Centro Estratégico Latino americano de
Geopolítica (CELAG), divulgada no final de setembro, mostrou que
Milei, do A Liberdade Avança, vencedor da PASO, realizada em agosto, aparece com
33,2% das intenções de votos, contra 32,2% de Sergio Massa, do União pela
Pátria. Na terceira posição aparece Patricia Bullrich, do partido Juntos por el
Cambio, com 28,1%.
Por Jovem Pan
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