quinta-feira, junho 02, 2022

“Choro da Maria” tem nova edição neste domingo na Praça São Pedro, no Centro de Rio das Ostras


Quem gosta de Chorinho já pode se preparar porque neste domingo, dia 5, tem a edição do Projeto “Choro da Maria”, realizado sempre no primeiro domingo de cada mês pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, na Praça São Pedro, no Centro, a partir das 17h.  Os convidados serão Clerio Júnior, no violão de 7 cordas, e Wagner Augusto, no cavaquinho e bandolim, que tocarão acompanhados dos músicos André Bellieny (violão), Márcio Moraes (cavaquinho), Anderson Santos (pandeiro) e Luiz Felipe Oliveira (flauta).

Como o público que vem prestigiando e curtindo a roda aumenta a cada dia, as pessoas podem trazer a sua própria cadeira de praia ou sua esteira para curtir o show da melhor forma possível, embora a produção do evento disponibilize cadeiras para a plateia.

CHORO – O Dia Nacional do Choro é comemorado todos os anos no dia 23 de abril, data de nascimento de Alfredo da Rocha Vianna Jr., o Pixinguinha, um dos maiores ícones do Choro e da Música Popular Brasileira. O Choro é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, cuja origem remonta ao século XIX. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira.

Suas principais características são a forma rondó, presença de compasso binário e um fraseado peculiar. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, para dar à música um aspecto sentimental, melancólico e “choroso”.

O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da Música Popular Brasileira, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.

A composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada na trinca flauta, violão e cavaquinho. Esse núcleo inicial do choro também se chamava pau e corda, por ser de ébano as flautas usadas, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de corda e sopro foram incorporados.

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