Primeiro-ministro pretende
congelar a venda, a importação e a transferência de armas de fogo no país
O primeiro-ministro do Canadá,
Justin Trudeau, disse nesta segunda-feira, 30, que pretende congelar a venda, a
importação e a transferência de armas de fogo no país. Se aprovada, a restrição
às armas entra em vigor entre setembro e dezembro. O Ministério da Segurança
Pública apresentou emendas ao Parlamento para garantir que a medida possa ser
implementada rapidamente.
“Além de usar armas de fogo para
tiro esportivo e caça, não há razão para que alguém no Canadá precise de armas
em suas vidas cotidianas”, disse o premiê, em briefing a
jornalistas. Há dois anos, Trudeau proibiu a venda e o uso de aproximadamente
1,5 mil modelos de armas de assalto, como o fuzil AR-15.
O ministro de Segurança Pública,
Marco Mendicino, confirmou o “lançamento da fase inicial” de um programa para
indenizar os proprietários dessas armas.
A nova legislação (Projeto de Lei C-21)
também propõe a retirada das licenças de porte de armas de pessoas envolvidas
em atos de violência doméstica ou assédio criminal. A lei propõe penas mais
rígidas para contrabandistas e traficantes de armas e visa a fornecer à polícia
novas ferramentas, como escutas telefônicas, para deter crimes praticados com
armas, disse Mendicino.
Ottawa também exigirá que os
carregadores de calibres longos sejam alterados permanentemente, para que nunca
possam conter mais de cinco cartuchos, e proibirá a venda e a transferência de
carregadores de grande capacidade.
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