Delegado Moyses Santana disse que não houve falha na ação ao invadir live de pagode - Reginaldo Pimenta |
A Polícia Civil
do Rio vai investigar a participação de milicianos em uma festa realizada em um
endereço alvo de uma operação policial no último domingo, em Angra dos
Reis, na Costa Verde do Rio. A Delegacia de Homicídios da Baixada
Fluminense já identificou os três homens que aparecem armados nos
vídeos divulgados na internet. Segundo o delegado Moyses Santana, são
eles: Ricardo Júnio Almeida dos Santos, Luiz Antônio Guimarães Aelo Júnior e
Daniel Deglmann Junior. Todos passam a ser investigados a partir de agora.
Santana descartou a hipótese de que o principal alvo da operação seria o líder da milícia conhecida como Liga da Justiça, o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Santana descartou a hipótese de que o principal alvo da operação seria o líder da milícia conhecida como Liga da Justiça, o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Ainda de acordo
com o delegado, cerca de 60 pessoas participavam da festa. Dois homens armados
conseguiram fugir para uma área de mangue. Dos detidos, três eram policiais
militares e estavam armados. Os soldados, que tiveram suas identidades
preservadas, eram de três diferentes batalhões: Batalhão de Policiamento em
Vias Especiais (BPVE); Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) e
14º BPM (Bangu).
Segundo o
titular da DHBF, os policiais ainda não prestaram depoimentos, mas negaram que
estavam participando de um evento frequentado por milicianos. O delegado vai
encaminhar um ofício à corporação, e os policiais devem ser penalizados
administrativamente.
Em nota, a PM
disse que aguarda a informação oficial da Polícia Civil para se posicionar
sobre o caso.
A ação da
polícia no domingo interrompeu uma apresentação do grupo de pagode Aglomerou,
que fazia uma live numa casa ao lado da dos milicianos. O evento musical acabou
ao som de tiros. O delegado Moyses Santana garantiu que não houve erro na ação.
"Antes de
chegarmos, houve um monitoramento com um veículo descaracterizado. A gente
tinha conhecimento da live. Interrompemos para evitar danos colaterais, pois
algum criminoso podia pular para a casa ao lado e porque imaginávamos que os
suspeitos da casa onde ocorria a festa poderiam resistir. O objetivo era
preservar os músicos e demais ocupantes do imóvel", disse.
O caso
Imagens
divulgadas na internet mostram o momento em que a Polícia Civil invade uma live
do grupo de pagode Aglomerou. De acordo com a instituição, a DHBF recebeu uma
denúncia de que homens armados ligados à milícia da Baixada Fluminense e da
Zona Oeste do Rio estavam reunidos na casa.
Com a chegada dos policiais, homens armados que estavam no evento ao lado efetuaram disparos e fugiram para uma área de mangue.
O evento musical foi interrompido ao som dos tiros.
Apesar de todo o aparato usado pela polícia, cerca de 60 agentes e um helicóptero, nenhum criminoso foi localizado e preso. A polícia apreendeu um coldre e pequena quantidade de drogas dentro da casa.
Com a chegada dos policiais, homens armados que estavam no evento ao lado efetuaram disparos e fugiram para uma área de mangue.
O evento musical foi interrompido ao som dos tiros.
Apesar de todo o aparato usado pela polícia, cerca de 60 agentes e um helicóptero, nenhum criminoso foi localizado e preso. A polícia apreendeu um coldre e pequena quantidade de drogas dentro da casa.
Todos bem
após susto
Após o susto,
os músicos se posicionaram para tranquilizar os fãs. Depois que as imagens da
live ganharam as redes sociais, o instagram da Grupo Aglomerou ganhou mais de
22 mil (tinham pouco mais de 4 mil).
"Galera, estamos bem. Tá tudo bem. Tá acontecendo uma operação policial em uma casa bem próxima aqui do espaço. Então, ocorreu esse fato, mas tá todo mundo bem. Não tem nenhum vínculo com o espaço. Não tem problema nenhum com quem tava aqui dentro da live. É isso aí. Tá tudo certo. A gente vai remarcar a live porque a gente tá meio sem clima pra fazer", explicou João Victor.
"Galera, estamos bem. Tá tudo bem. Tá acontecendo uma operação policial em uma casa bem próxima aqui do espaço. Então, ocorreu esse fato, mas tá todo mundo bem. Não tem nenhum vínculo com o espaço. Não tem problema nenhum com quem tava aqui dentro da live. É isso aí. Tá tudo certo. A gente vai remarcar a live porque a gente tá meio sem clima pra fazer", explicou João Victor.
Por Anderson
Justino
Com a chegada da polícia, na casa vizinha, ocorria uma transmissão ao vivo do grupo Aglomerou, que foi interrompida a tiros e com os policiais com fuzis correndo no meio dos músicos. #ODia https://t.co/oGnOh5Tb8g— Jornal O Dia (@jornalodia) July 27, 2020
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