Alerj aprova distribuição de hidroxicloroquina para portadores de lúpus e de artrite reumatoide | Rio das Ostras Jornal

Alerj aprova distribuição de hidroxicloroquina para portadores de lúpus e de artrite reumatoide

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio
 de Janeiro (Alerj) aprovou, em discussão única.
Foto Angel Morote

O Estado do Rio poderá criar o Cadastro Estadual de Portadores de Lúpus Eritomatoso Sistêmico (LES) e de Artrite Reumatoide e ficar autorizado a fornecer gratuitamente, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, a hidroxicloroquina. A determinação é do projeto de lei 2.278/2020, de autoria do deputado Bruno Dauaire (PSC), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em discussão única, nesta quarta-feira (08/07). A matéria segue para análise do governador Wilson Witzel (PSC), que tem até 15 dias para sancionar ou vetar a medida. 

Segundo o autor, o objetivo é garantir o tratamento contínuo e ininterrupto de doenças crônicas que utilizam a hidroxicloroquina como medicamento indicado para o controle dos sintomas. Pelo texto, o cadastro deverá catalogar todos os dados dos portadores das respectivas doenças, bem como os remédios usados no tratamento e a sua quantidade mensal. 

"Após a divulgação de que a hidroxicloroquina seria um medicamento capaz de tratar a covid-19, estamos vivendo escassez dele nas farmácias, levando ao desespero muitas pessoas que dependem do uso contínuo. O projeto quer garantir que portadores dessas doenças crônicas não fiquem sem o remédio e não sejam vítimas da supervalorização dos preços de um remédio indispensável a elas", disse deputado Bruno Dauaire.

Em casos de difícil acesso ou locomoção, os medicamentos poderão ser enviados por meio postal ou distribuídos em farmácias da rede privada. Um emenda incorporada à proposta original garante ainda que, em situação de calamidade pública, o remédio fornecido, mediante receita médica, seja o suficiente para o período de 90 dias. 

"São pessoas que precisam ser assistidas porque o medicamento é insubstituível. Com a falta do remédio, a doença pode voltar a entrar em atividade, o risco pode ser fatal. E o cadastro estadual é importante para selecionar realmente quem é portador das doenças e precisa do remédio, evitando casos de automedicação", defendeu Rosenverg Reis (MDB), que assina a coautoria com Alana Passos (PSL), Rosane Felix (PSD), Capitão Paulo Teixeira (Republicanos) e outros deputados.

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