“Uma operação de natureza militar está sendo
realizada na Venezuela, com membros do exército russo”, disse um general
exilado.
O general
exilado Antonio Rivero disse
que no Estado
de Bolívar existem 45 militares russos, acompanhados por 20 oficiais
cubanos, que não foram mencionados nos relatórios das Forças Armadas da Venezuela.
Em denúncia
feita ao Diário de Las
Américas o ex-general venezuelano exilado Rivero declarou:
“No momento,
uma operação de natureza militar está sendo realizada na Venezuela, com membros
do exército russo, em uma área de grande importância para nossa riqueza mineral,
não apenas em ouro e diamante, mas porque é rica em coltan e em urânio.”
Ele
acrescentou:
“Tenho
informações, através de documentos das forças armadas venezuelanas,
especificamente das unidades aquarteladas no Estado de Bolívar, que me enviam
os radiogramas derivados de uma ordem fragmentária (que faz parte de uma ordem
superior). Essa ordem está subordinada a uma operação militar realizada pelo
Exército no Estado de Bolívar.”
Rivero
enfatizou que sabe que “existem 45 soldados de origem russa, liderados pelo
coronel Pavel Trofimov,
mais três capitães, um tenente e suas tropas”.
Como noticiou
a RENOVA,
cerca de 40 militares da Rússia chegaram,
na terça-feira (10), na Venezuela,
alguns vestidos com uniformes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
O general
Rivero explicou que essa ordem fragmentária está sujeita a uma ordem superior,
que estabelece os mecanismos, organização, pessoal, sistemas de armas e
logística necessários para a segurança e defesa da Venezuela:
“Essa ordem
superior tem o nome de Venezuela, Soberania e Paz, por isso é incongruente e
contraditório que uma ordem que fala de soberania da Venezuela deriva de uma
ordem fragmentária em que não são as Forças Armadas Nacionais que a executam,
mas sim uma força armada estrangeira.”
Com documentos
militares em mãos que confirmam as informações, o general Rivero disse que o
exército russo não está apenas nessa ação, mas também que as Forças Armadas
cubanas estão participando juntas, as quais, segundo seus relatórios, são compostas
por 20 soldados enviados pelo exército de Havana.
Rivero
continuou:
“Esta
operação é uma exploração em uma área específica que envolve três municípios
fronteiriços do Estado de Bolívar, como Rocío, Sinfontes e Angostura. Terá a
duração de 15 dias, cinco dias por município, e no qual serão dadas instruções
à Brigada de Infantaria 51, que é a unidade militar venezuelana responsável por
essa área de fronteira, para facilitar todos os requisitos necessários para a
realização dessa operação.”
Rivero ressaltou que o
exército venezuelano não tem outra função senão apoiar, como dizem os
documentos que sustentam sua denúncia:
“Os
venezuelanos devem se preparar para apoiar as operações de exploração do Comando
Estratégico Operacional das Forças Armadas Nacionais (CEOFANB). Exploração
feito pelo exército russo. Em nenhum momento nas ordens ou nos radiogramas o
exército russo aparece nem os cubanos. Simplesmente diz que é uma exploração do
CEOFANB, para combater a ameaça de fronteira no âmbito da chamada Operação
Gavilan”.
Ele também
enfatizou que a operação exploratória começou no dia 2 e terminará em 17 de
dezembro, e que o cobiçado Arco
Mineiro da Venezuela (matéria
publicada na Renova Mídia) está entre as áreas a serem revisadas:
“A ordem é
clara. Eles possuem registro fotográfico, estudos de solo, curso de treinamento
militar e organização da população para casos de conflito interno e
internacional. Para conflitos internos, visa combater a dissidência ou qualquer
coisa que possa se opor ao regime de Maduro. Em nenhum caso, segue uma ameaça
puramente internacional.”
Para o general
Rivero, essa operação secreta representa o assentamento das
forças militares russas na Venezuela, cujo objetivo final é a exploração dessa
área de mineração rica em ouro, diamantes e outros minerais, como coltan e
urânio. “Mas não devemos deixar de lado que o Estado Bolívar não tem essa
conotação de defesa aérea como a região oeste.”
Ele disse que o
Estado Bolívar sempre foi tomado pelo falecido Hugo
Chávez como um território estratégico para a tomada do poder e, em
seguida, para mantê-lo como uma zona de retirada em caso de queda.
O general
Rivero concluiu:
“Esse estado
foi direcionado para ser fortalecido militarmente, dadas as capacidades que possui,
pois é o estado com maior capacidade de componentes e recursos militares para
sustentar uma estrutura política e social, se necessário.”
Ele ratificou
que é surpreendente que não apenas a operação esteja determinada a ser
realizada nos municípios do leste do estado de Bolívar, mas que todas as Forças
Armadas presentes na referida entidade sejam instruídas a realizar treinamento
de ordem pública com as 47 paróquias da estado “Ou seja, a Operação
Gavilán está destinada a ser realizada em todo o Estado de Bolívar.
Anexamos os documentos mostrados pelo General Rivero nos quais a operação indicada está ordenada: [1][2][3][4][5]
Anexamos os documentos mostrados pelo General Rivero nos quais a operação indicada está ordenada: [1][2][3][4][5]
Traduzido e
compilado de EDB, Diário das Américas, Miguel Otero
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