© Fornecido
por AFP Carlos Ghosn em uma entrevista
coletiva no
Rio de Janeiro em 4 de janeiro de 2016
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Um tribunal
distrital autorizou a Promotoria de Tóquio a prorrogar por 10 dias a detenção
do executivo da Nissan, Carlos Ghosn, anunciou a imprensa japonesa.
Após sua
detenção, os promotores tinham 48 horas para indicar o executivo, libertá-lo ou
pedir mais 10 dias de detenção, o que acabou acontecendo.
O tribunal e a
Promotoria não responderam as perguntas da AFP até o momento.
O chefe da
aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors foi detido na segunda-feira em Tóquio.
A Promotoria
acusa o executivo de "conspirar para minimizar sua renda" em cinco
ocasiões, entre junho de 2011 e junho de 2015, declarando um valor total de 4,9
bilhões de ienes (quase 37 milhões de euros), ao invés de 10 bilhões.
Um de seus
colaboradores, Greg Kelly, também teve a detenção prorrogada por 10 dias, até
30 de novembro.
A justiça
japonesa também examina a abertura de processos contra o grupo Nissan, sob
suspeita de ter fornecido documentos financeiros inexatos às autoridades nos
quais Ghosn teria dissimulado parte de sua renda.
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