Rio - O
Portal dos Procurados aumentou para R$ 10 mil a recompensa para quem ajudar
aDelegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e a Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco)com informações que levem a
prisão de Wellington da Silva Braga, o Ecko. Anteriormente, a recompensa era de
R$ 2 mil.
Foragido da
Justiça, Ecko é considerado o líder da milícia chamada "Liga da
Justiça",que age em várias regiões da Zona Oeste e Baixada Fluminense. Há
contra ele um mandado de prisão pelo crime de homicídio.
A ascensão de
Ecko ao comando da maior milícia do Rio aconteceu após a morte de seu irmão,
Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes. De acordo com o Portal dos
Procurados, Ecko é "usuário de cocaína, lucra com o tráfico de drogas, tem
perfil violento, e possui um local para tortura de seus rivais. Ele também
costuma cooptar ex-traficantes para a sua quadrilha".
Segundo
investigações, o grupo de Ecko tem aliança com bandidos do Terceiro Comando
Puro (TCP). Eles deixam os traficantes atuarem na favela, com a venda livre de
drogas mas querem uma parte do lucro.
Segundo na
hierarquia da milícia, Danilo Dias, o Tandera, é quem controla os negócios do
grupo em Nova Iguaçu e Seropédica.
O Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) já havia denunciado e pedido a
prisão preventiva de milicianos que atuam na Zona Oeste e na Baixada
Fluminense. Em uma operação em junho deste ano da Polícia Civil, foram presas
dez pessoas na Operação Lawless, entre eles havia um policial militar e um ex,
e três agentes penitenciários. A quadrilha é apontada como responsável por
movimentar a maior rede de comércio de cigarros contrabandeados do Paraguai no
estado.
As
investigações apontam que Ecko seria também dono de uma tabacaria, e seu
faturamento mensal com o comércio ilegal de fumo era estimado em R$ 1,5 milhão
reais.
A imposição de
cigarros falsos é mais um ramo explorado pelo grupo criminoso, que controla,
entre outras coisas, sinal de TV a cabo clandestino e internet, transporte
alternativo, segurança privada, loteamento ilegal de solo urbano, corrupção e
cooptação de agentes públicos, receptação de veículos roubados, porte ilegal de
armas, entre outros crimes, previstos no Código Penal.
Em outubro
deste ano, Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram
uma operação contra a extração ilegal e venda de areia em Santa Cruz, na Zona
Oeste do Rio. A atividade ilegal era controlada pela quadrilha do
"Ecko", que estaria por trás de empresas de terraplanagem na Zona
Oeste em nome de "laranjas". Empresas legalizadas estariam sendo
obrigadas a comprar aquele material extraído pelos bandidos.
Parte de um
morro foi removida e muitas árvores foram arrancadas. A região explorada pelos
criminosos foi devastada. A érea foi interditada e, além de um trator, dois
caminhões e um caderno com anotações dos negócios do bando foram apreendidos
pelos policiais.
Em recente
operação da DHBF, Nilton da Silva Sabino, de 25 anos, conhecido como Pingo e
apontado como homem de confiança do miliciano Ecko, foi morto em confronto com
agentes da especializada. O tiroteio ocorreu durante uma operação no bairro de
Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. A ação contou também com a participação de
agentes da Subchefia Operacional da Polícia Civil, que também atua no combate a
milícias no Rio.
Quem tiver
qualquer informação a respeito da localização do miliciano Ecko e de seu grupo,
pode denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram dos Procurados (21)
96802-1650; pelo facebook/(inbox), endereço:
https://www.facebook.com/procurados.org/, pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia
(21) 2253-1177, ou pelo aplicativo para celular - Disque Denúncia. O Anonimato
é garantido.
Por O Dia
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