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Caitlin Ochs Estação de metrô das Torres
Gêmeas, em Nova York, foi reaberta
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Os Estados
Unidos lembram nesta terça-feira (11) o aniversário de 17 anos dos atentados de
11 de setembro de 2001, que atingiram as Torres Gêmeas, em Nova York, e o
Pentágono, em Washington, e mudaram a história do país.
Em Manhattan, a
tragédia foi relembrada com a inauguração da estação de metrô do World Trade
Center (WTC), no último fim de semana, completando a reconstrução do local do
ataque, iniciada com um memorial às vítimas e a "Torre da
Liberdade".
A parada de
Cortlandt Street, que ficava sob as Torres Gêmeas, havia sido soterrada pelos
escombros dos prédios, e sua reconstrução é vista como uma fase de renascimento
pelos nova-iorquinos.
"A
abertura de WTC Cortlandt representa um marco na reconstrução e no crescimento
de Downtown Manhattan", disse Joseph Lhota, presidente da Autoridade
Metropolitana de Transportes (MTA). Os trabalhos, iniciados em 2015, custaram
US$ 181,8 milhões, segundo o jornal norte-americano "The New York
Times".
Dentro da
estação, há um mosaico em mármore branco assinado pela artista Ann Hamilton,
além de uma gravura do texto da Declaração de Independência e da Declaração
Universal dos Direitos Humanos da ONU. Já em Midtown East, o
artista brasileiro Eduardo Kobra fez um gigantesco mural na fachada de um
prédio. A obra, inspirada em uma fotografia de Matthew McDermott, mostra um bombeiro
de joelhos, cercado por uma grande bandeira dos EUA.
Como todos os
anos, também serão feitas cerimônias em homenagem às vítimas em Nova York,
Washington e Pensilvânia. O presidente Donald Trump, acompanhado pela
primeira-dama Melania, decidiu não ficar na Casa Branca. Ele irá ao memorial de
Shanksville, na Pensilvânia.
Relembre - Os
ataques suicidas foram coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou
dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro contra o Pentágono, sede do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Uma quarta aeronave caiu em um campo
aberto na Pensilvânia, após resistência de passageiros e tripulantes. Os
atentados mataram 3 mil pessoas.
Depois dos
ataques, os Estados Unidos lançaram a "Guerra ao Terror", invadindo
Afeganistão e Iraque. O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, tido como mentor
dos atentados, foi morto em maio de 2011, no Paquistão. Além disso, os ataques
levaram a mudanças na segurança em voos e aeroportos, para que algo do gênero
nunca mais se repetisse. (ANSA)
Ansa
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