sexta-feira, setembro 21, 2018

Cemitério de Petrópolis passa por obras após falta de gavetas para enterros

Construção de gavetas no Cemitério Municipal de Petrópolis
teve início na quinta (20) — Foto: Divulgação/Ascom Petrópolis

Segundo a prefeitura, 22 novas gavetas ficarão prontas até o final de outubro. No mês passado, duas famílias tiveram problemas para enterrar parentes.
Começou na quinta-feira (20) a construção de 22 novas gavetas no Cemitério Municipal de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A obra foi motivada pela falta de espaço para a realização de enterros no local. Em agosto, a administração do cemitério chegou a sugerir que duas pessoas fossem enterradas em covas rasas.
Segundo a Prefeitura, a construção das 22 gavetas, que ficarão na quadra 15, será concluída em 45 dias. A previsão é de que outras 66 fiquem prontas até dezembro.
As obras estão sendo feitas em parceria com quatro funerárias da cidade, que arcaram com os custos do material.
O Cemitério Municipal é o maior da cidade e possui cerca de 2.400 gavetas, segundo a prefeitura, que são alugadas por três anos. Após esse período, é feita a exumação e retirada dos ossos, abrindo novas vagas. O uso de gavetas custa R$ 130,58.
Cemitério Municipal tem 2.400 gavetas e está sendo
 ampliado — Foto: Rogério de Paula/Intertv
Em 2008, o cemitério perdeu 315 gavetas por conta de um deslizamento de encostas.
Transtornos na hora da despedida
No mês passado, duas famílias de Petrópolis enfrentaram dificuldades para enterrar parentes no Cemitério Municipal. No dia 16, estava previsto o enterro da idosa Delcisa Capacia, de 91 anos, mas a família ficou sabendo que não tinha gaveta para o sepultamento.
Segundo Sabrina Capacia, neta da idosa, funcionários do cemitério disseram que a mulher seria enterrada em uma cova rasa, que fica em um ponto de difícil acesso no alto do morro.
Já no dia 15, outra situação semelhante aconteceu. Os filhos pagaram por uma gaveta para o pai ser enterrado, mas na hora do sepultamento a administração informou que o homem seria enterrado em uma cova rasa. A família se recusou e o corpo voltou para a capela até que uma gaveta fosse providenciada.
Por G1 — Região Serrana

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