Marco Aurélio
diz que reajuste para ministros
do STF é
'reposição do poder aquisitivo'
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Atualmente
em R$ 33,7 mil, salário serve de base para magistrados de todo o país e
ultrapassará R$ 39 mil. Reajuste de 16,3% ainda precisa ser aprovado pelo
Congresso e sancionado por Temer.
O
ministro Marco
Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF),
afirmou nesta segunda-feira (13) que a decisão da Corte de incluir no Orçamento
de 2019 o reajuste
de 16,38% para os ministros é uma "reposição do poder
aquisitivo".
Atualmente em
R$ 33,7 mil, o salário dos ministros do STF serve de base para magistrados de
todo o país e poderá ultrapassar R$ 39 mil a partir do ano que vem.
Para entrar em
vigor, porém, o reajuste ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e
sancionado pelo presidente Michel Temer.
"Constatando
que há um projeto [no Congresso] em curso objetivando não o aumento de
subsídio, mas reposição do poder aquisitivo do subsídio – aprovado esse projeto
pelos representantes do povo brasileiro, os deputados federais –, nós inserimos
numa simples proposta de orçamento, que não sabemos que [se] será aprovada",
afirmou Marco Aurélio nesta segunda-feira.
Segundo ele, a
"resposição do poder aquisitivo" é relacionado às "perdas de
2009 a 2014".
O ministro deu
as declarações durante entrevista coletiva após participar de um seminário
sobre democracia, eleições e disseminação de conteúdo falso na internet e nas
redes sociais.
Ministros do
Supremo decidem reajustar em 16,4% o salário deles em 2019
Decisão do
STF
Na última
quarta-feira (8), o STF decidiu, por 7 votos a 4, incluir no orçamento de 2019
a previsão de reajuste salarial (relembre no vídeo acima).
Marco Aurélio
foi um dos ministros que votaram a favor do aumento.
O ministro
afirmou ainda lamentar muito que a “imprensa tenha dado essa conotação” para a
decisão dos magistrados.
Por Gustavo Garcia, G1, Brasília
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