Maduro fala
em entrevista coletiva na terça (17)
(Foto: Ariana Cubillos/AP)
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'Quem não
jurar e se subordinar à Assembleia Nacional Constituinte, não pode assumir seu
cargo. (...) É simples assim', disse. Oposição se recusa a fazer juramento,
evitando dar legitimidade ao órgão legislativo criado pelos chavistas.
O presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira (19) que aqueles que
foram eleitos como governadores nas últimas eleições regionais, mas não se
subordinarem à Assembléia Nacional Constituinte (ANC), não assumirão os cargos.
"Quem
não jurar e se subordinar à Assembleia Nacional Constituinte, não pode assumir
seu cargo. Chamem como quiserem, é uma decisão da Assembléia Constituinte
plenipotenciária. Ou respeitam ou respeitam. É simples assim", disse.
Nas eleições
realizadas após vários meses de protestos contra o governo, o chavismo venceu
em 18 dos 23 estados e a oposição, em 5.
Nesta quarta, a
Assembleia Constituinte, integrada exclusivamente por membros da situação,
aceitou o juramento dos chavistas que se elegeram, mas os cinco opositores que
venceram as eleições em outros estados se negaram a participar do ato.
Os resultados
da eleição foram anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da
Venezuela, acusado de atuar em favor do governo, e não foram reconhecidos pela
coalizão opositora MUD. Também foram questionados pelos Estados Unidos e pela
União Europeia.
Nesta terça, os
12 países da América que integram o chamado "Grupo de Lima" exigiram
a realização urgente de uma "auditoria independente" de todo o
processo eleitoral venezuelano.
Nesta quinta,
Maduro também disse que alguns dos governadores eleitos da oposição estavam
relacionados aos protestos de abril e julho no país, em que pelo menos 120
pessoas morreram, e ameaçou com sua destituição e prisão se usassem seu novo
cargo para incentivar atos violento.
Por G1
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