Foto de
novembro de 2005 mostra os arredores do antigo campo
de extermínio nazista de Majdanek, na Polônia
(Foto:
Czarek Sokolowski/AP Photo, file)
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O homem é
suspeito de participar de uma operação na qual pelo menos 17 mil prisioneiros
judeus foram motos em valas comuns criadas com esse objetivo.
A justiça alemã
acusou nesta sexta-feira (20) um ex-guarda de segurança do campo de extermínio
nazista de Lublin-Majdanek, hoje com 96 anos, suspeito de cumplicidade na morte
de 17.000 judeus.
O nome do
acusado não foi revelado.Um tribunal da cidade ainda precisa validar as
acusações antes que se abra um possível processo.
O homem é
suspeito de, entre agosto de 1943 e janeiro de 1944, quando tinha então 22
anos, ter trabalhador como guarda no campo de extermínio de Majdanek.
Em 3 de
novembro de 1943, ele teria contribuído com uma operação chamada "Festa da
Colheira", dirigida e pelas SS e durante a qual ao menos 17 mil
prisioneiros judeus foram motos em valas comuns criadas com esse objetivo.
O regime
nazista construiu o campo de Majdanek em 1941 na Polônia ocupada perto de
Lublin e o complexo ficou em funcionamento até 1944.
Segundo as
estimativas do atual museu do campo, 80 mil prisioneiros, entre eles 60 mil
judeus, foram executados em câmaras de gás ou morreram de fome, doenças ou
esgotamento.
Por France
Presse
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