O empresário foi preso pela primeira vez na 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014. |
SÃO PAULO. O
juiz Sergio Moro determinou a prisão do empreiteiro Léo Pinheiro, sócio da OAS,
e de Agenor Franklin Magalhães Medeiros, para cumprimento da pena de 26 anos e
sete meses de prisão, confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
No despacho, Moro ressaltou que ambos foram condenados por corrupção e lavagem
de R$ 29,2 milhões e que a execução da pena, após a condenação em segunda
instância, é necessária para evitar "processos sem fim e a, na prática,
impunidade de sérias condutas criminais".
Léo Pinheiro
voltou à prisão em setembro de 2016, acusado de obstrução de Justiça. Até
então, ele estava em liberdade provisória. Na ocasião, Moro considerou que ele
havia tentado atrapalhar as investigações da Lava-Jato ao participar da compra
de parlamentares para evitar que empreiteiras fossem chamadas a depor na CPMI
da Petrobras.
O empresário
foi preso pela primeira vez na 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014. Moro
havia condenado a 16 anos e quatro meses de prisão na primeira das ações em que
ele foi réu, mas a pena foi elevada pelos desembargadores do TRF4 em 10 anos.
Léo Pinheiro
tenta assinar acordo de delação premiada e está na cela da Polícia Federal em
Curitiba.
Agência O
Globo
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