O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, acena durante
manifestação contra o imperialismo em Caracas,
na terça (19)
(Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)
|
Segundo
presidente venezuelano, plano dos EUA tem cumplicidade de Julio Borges,
presidente do Parlamento de seu país. 'Sei o que estou dizendo. Deram a ordem e
a ordem vem do Salão Oval', afirmou em declaração à TV.
O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (20) que a Casa Branca
deu "ordem" para assassiná-lo, um dia após acusar seu homólogo
americano, Donald Trump, de ameaçá-lo de morte.
"Sei o que
estou dizendo. Deram a ordem para assassinar o presidente da República
Bolivariana da Venezuela e a ordem vem do Salão Oval", disse Maduro em
declarações à estatal VTV.
O líder
venezuelano afirmou que está em andamento um plano orquestrado por Washington
para atentar contra sua vida, que contaria com a cumplicidade de Julio Borges,
presidente do Parlamento venezuelano, dominado pela oposição.
"Você será
responsabilizado, Julio Borges, por qualquer ato de violência que aconteça
contra a República e contra a minha vida ordenado pela presidência de Donald
Trump", declarou Maduro.
O presidente
acusou Borges de ter realizado várias viagens ao exterior em busca de apoio e
de "preparar as condições para uma invasão gringa, um golpe de Estado ou o
assassinato do presidente".
Na terça-feira,
Maduro acusou Trump de tê-lo ameaçado de morte durante o discurso proferido na
Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Donald
Trump hoje ameaçou de morte o presidente da República Bolivariana da
Venezuela", disse Maduro para centenas de partidários após uma
"passeata anti-imperialista" em Caracas. "A agressão do novo Hitler da política internacional,
do senhor Donald Trump, contra o povo da Venezuela, a supremacia racial,
imperial, hoje se manifestou".
Ao discursar na
Assembleia Geral, Trump definiu o governo Maduro como uma ditadura socialista
"inaceitável", e garantiu que ajudará os venezuelanos a restaurar a
democracia.
"Não
podemos ficar à margem e apenas observar", disse Trump, que já impôs
sanções financeiras à Venezuela e a Maduro, e não descarta uma "opção
militar" diante da grave crise política e econômica venezuelana.
Por France Presse
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!