Flavio
Belmont e a esposa, Vivian Cabral, são de Rio das Ostras
e estão
passeando no México (Foto: Arquivo Pessoal/Flávio Belmont)
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Flávio Belmont,
de 32 anos, morador de Rio das Ostras, na Região dos Lagos do Rio, é piloto de
helicóptero e está no México a passeio com a esposa. Na terça-feira (19),
ele postou um vídeo em uma rede social do momento em que o tremor causado pelo
terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Museu de Antropologia da Cidade do México.
A postagem já teve mais de 1,2 mil visualizações e, segundo ele, o balanço foi
sentido por volta das 13h15 e durou pouco mais de um minuto. Pelo menos 225
pessoas morreram.
“Foi muito
estranho, não sei se essa é a palavra mais correta, porque tinham realizado um
simulado em todo o país horas antes. Também pelo fato de ter ocorrido
exatamente na mesma data da tragédia de 1985, que me parece ter sido a mais
devastadora da historia do México”, contou.
Flávio lembrou
que estava sentado dentro do museu quando sentiu o chão tremer. “No início eu
achei que seria parte do simulado, mas depois pensei: 'simulado não treme o
chão'. E foi quando começaram a soar as sirenes e o prédio foi evacuado”, disse
ele, afirmando que depois de um tempo soube o tamanho da tragédia no país.
De acordo com o
turista, logo após o terremoto, a cidade ficou caótica e o trânsito "deu
um nó". Ele e a esposa demoraram quatro horas para conseguir algum meio de
transporte, pois não havia táxis e todos tentavam voltar para casa.
“Estamos
vivendo um momento triste. Mas existe aqui uma coisa muito bonita: a
solidariedade. O povo está se ajudando muito. Até mesmo os aplicativos de
transporte estavam oferecendo duas viagens de graça, ontem, para todos poderem
voltar para casa e encontrar seu parentes. A resposta à emergência aqui está
sendo muito bem realizada”, disse Flávio.
Por Juliana
Scarini, G1, Região dos Lagos
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