Procuradora venezuelana abre investigação por suposta 'fraude' na Constituinte | Rio das Ostras Jornal

Procuradora venezuelana abre investigação por suposta 'fraude' na Constituinte

Segundo a empresa Smartmatic, encarregada do processo de votação,
 houve fraude em relação ao número de eleitores para a Constituinte.
Segundo a empresa Smartmatic, encarregada do processo de votação, houve fraude em relação ao número de eleitores para a Constituinte.
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, informou na noite desta quarta-feira (2) que abriu uma investigação sobre a denúncia de fraude envolvendo a eleição da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.
"Informo que designei dois procuradores para investigar as quatro reitoras do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) por este fato tão escandaloso", disse Ortega, uma chavista que rompeu com o presidente Nicolás Maduro, à rede de televisão CNN.
Segundo a empresa Smartmatic, encarregada do processo de votação, houve fraude em relação ao número de eleitores para a Constituinte.
"Baseado em nosso robusto método, sem sombra de dúvida, (os números de) participação na eleição da Assembleia Constituinte Nacional foram manipulados", afirmou Antonio Mugica, CEO da companhia britânica em uma coletiva de imprensa.
O número de eleitores era chave para a legitimidade da Constituinte, após a oposição assegurar que obteve 7,6 milhões de votos contra em um plebiscito simbólico celebrado em 16 de julho.
Maduro rejeitou a fraude afirmando que o processo foi "transparente" e atribuiu a denúncia da Smartmatic a uma "reação do inimigo internacional".
Ortega, que desconhece a Constituinte e denuncia a "ambição ditatorial" de Maduro, destacou que o caso da Smartmatic "é mais um elemento de todo um processo fraudulento, ilegal e inconstitucional que representa" a iniciativa do governante socialista.
"Estamos diante de um fato inédito, grave, que constitui crime", disse Ortega, que pediu a realização de uma "auditoria" com "especialistas nacionais e internacionais, que não sejam reitores do CNE, porque estes são os primeiros suspeitos".
"Isto é grave, muito grave, e é preciso investigar e determinar as responsabilidades", concluiu.

Por France Presse
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