Paes diz que confirmação de acusações a ex-secretário preso seria 'grande decepção' | Rio das Ostras Jornal

Paes diz que confirmação de acusações a ex-secretário preso seria 'grande decepção'

Eduardo Paes e ex-secretário de obras Alexandro Pinto
(de camisa amarela) durante evento na gestão do então
 prefeito (Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo prefeito, Alexandre Pinto era servidor de carreira e nomeação ao cargo não foi política. Ex-secretário foi preso nesta quinta na Operação Rio 40 Graus, desdobramento da Lava Jato.
Após a prisão de Alexandre Pinto, na manhã desta quinta-feira (3), o ex-prefeito Eduardo Paes afirmou à TV Globo que o ex-secretário de obras é um servidor de carreira da Prefeitura do Rio e que a política não teve qualquer relação com a nomeação para a função que exerceu.
Paes ainda afirmou que, caso sejam confirmadas as acusações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), “será uma grande decepção”.
'Rio, 40 Graus'
O ex-secretário municipal de obras foi preso por agentes da Polícia Federal em mais um desmembramento da Lava Jato no Rio. Os agentes estão nas ruas, desde o início da manhã, para cumprir 10 mandados de prisão, sendo 9 mandados no Rio e um em Pernambuco, onde foi confirmada a prisão de Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani, genro do ex-deputado Pedro Correa. A operação foi batizada de "Rio, 40 graus".
Também há um mandado de condução coercitiva em São Paulo, que é quando alguém é levado para depor. Todos os mandados são expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ªVara Federal Criminal do Rio.
Essa nova fase da Lava Jato chegou à prefeitura através de investigações de contratos na gestão de Paes. Alexandre Pinto foi preso em casa, na Taquara, na Zona Oeste do Rio, em um condomínio de luxo da região.
Os procuradores do Ministério Público Federal têm como base a delação da empreiteira Carioca Engenharia e diz respeito a corrupção, com pagamento de propina e desvio nas obras do corredor de ônibus Transcarioca, que custou R$ 2 bilhões, e da drenagem de córregos da Bacia de Jacarepaguá. De acordo com as investigações, o ex-secretário cobrava propina de 1% no valor das obras.

Por G1 Rio
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