Filho de ministro do TCU é alvo da 45ª fase da Lava Jato | Rio das Ostras Jornal

Filho de ministro do TCU é alvo da 45ª fase da Lava Jato

Segundo a TV Globo apurou, há uma intimação para que Tiago Cedraz
 compareça imediatamente à superintendência regional da
Polícia Federal, em Brasília
PF cumpre mandado de busca contra Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz; ação é um desdobramento da 44ª etapa, que prendeu Cândido Vaccarezza.
O advogado Tiago Cedraz – filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU) – é um dos alvos de busca da 45ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (23) em Salvador, Brasília e Cotia (SP).
Segundo a TV Globo apurou, há uma intimação para que Tiago Cedraz compareça imediatamente à superintendência regional da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento.
A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e é um desdobramento da 44ª etapa, que prendeu o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, líder dos governos Lula e Dilma, e foi batizada de Abate II. Ele foi solto pelo juiz Sérgio Moro nesta terça (22), e é alvo de um dos mandados de busca.
Segundo a PF, a atual fase investiga dois advogados que participaram de reuniões nas quais o esquema criminoso, com o pagamento de propinas a agentes da Petrobras, teria sido planejado. Eles teriam recebido comissões pela contratação de uma empresa americana pela estatal, mediante pagamentos em contas mantidas na Suíça em nome de off-shore, segundo as investigações.
A PF também detectou a participação de um ex-deputado federal e uma assistente dele na prática dos crimes e no recebimento de pagamentos indevidos.
Tiago Cedraz se tornou nome recorrente na Lava Jato
Nos últimos anos, Tiago Cedraz se tornou um nome recorrente na operação. Um dos delatores do esquema de corrupção que agia na Petrobras, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que o filho de Aroldo Cedraz pediu R$ 1 milhão que seriam destinados ao ministro Raimundo Carreiro, que também integra o plenário do TCU.
O pagamento seria a garantia de que a continuação da obra da usina nuclear de Angra 3 seria autorizada.
Na delação dos executivos e ex-dirigentes da Odebrecht, o nome de Tiago Cedraz voltou à tona. O ex-executivo da construtora Henrique Pessoa afirmou ao Ministério Público que ficou sabendo que Tiago teria sido contratado, por R$ 1 milhão, para "resolver um problema" que estava parado no TCU.
Vaccarezza solto
Cândido Vaccarezza foi solto após o vencimento da prisão temporária, mas terá que pagar fiança estipulada por Moro de R$ 1.522.700,00.
O pagamento poderá ser feito 10 dias depois da saída dele da cadeia, na noite desta terça-feira (22). Para ter direito ao habeas corpus, ele assinou um termo de compromisso, garantindo que poderá depositar o dinheiro no prazo determinado por Moro.

Por Adriana Justi, Camila Bonfim e José Vianna, G1 PR, RPC e TV Globo
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