Alexandre
Pinto foi preso na Zona Oeste do Rio
(Foto: Cristina Boeckel / G1)
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Agentes cumprem 9 mandados de
prisão. Grupo recebeu R$ 35,5 milhões em propina de obras públicas, segundo o
MPF. Para procuradores, esquema comandado pelo PMDB funcionava tanto no Estado
quanto na Prefeitura.
O ex-secretário municipal de Obras
do Rio nas duas gestões do ex-prefeito Eduardo Paes, Alexandre Pinto, foi preso
por agentes da Polícia Federal (PF) em mais um desmembramento da Lava Jato no
Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (3). Ele estava em casa, em um
condomínio de luxo na Taquara, na Zona Oeste do Rio.
Alexandre Pinto é um dos dez alvos
da operação, que foi batizada de "Rio 40 graus". O Ministério Público
Federal investiga um grupo suspeito de receber R$ 35,5 milhões em propina de
obras públicas. As apurações têm como base a delação da empreiteira Carioca
Engenharia.
Segundo delatores, propina era
cobrada nas obras do corredor de ônibus Transcarioca, que custou R$ 2 bilhões,
e nas de drenagem de córregos da Bacia de Jacarepaguá, com custo estimado em R$
230 milhões. O MPF diz que o ex-secretário de Obras é suspeito de pedir 1% do
valor das obras. Uma pessoa ligada ao Ministério das Cidades também recebia 1%
do valor das obras, porque elas foram feitas com recursos de Brasília, de
acordo com as investigações.
Polícia Federal realiza nova fase
da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro
Mandados judiciais
Os agentes da PF estão nas ruas,
desde o início da manhã, para cumprir nove mandados de prisão preventiva, um de
prisão temporária, três conduções coercitivas e 18 mandados de busca e
apreensão. Nove mandados de prisão estão sendo cumpridos no Rio e um em
Pernambuco, onde foi confirmada a prisão de Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani,
genro do ex-deputado Pedro Corrêa.
Por Arthur Guimarães e Leslie
Leitão *, G1 Rio, TV Globo e GloboNews
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