Traficantes
que atuam nos morros da Babilônia e no Chapéu
Mangueira,
no Leme, Zona Sul, são procurados e Disque-Denúncia
oferece
recompensa. Divulgação
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Há recompensa por denúncias que
ajudem a prender criminosos dos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, que
disputam território
Rio - O Portal Procurados, do
Disque-Denúncia, divulgou nesta quarta-feira um cartaz com fotos de bandidos
que são responsáveis pela guerra pelo controle do tráfico de drogas nos morros
da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, Zona Sul do Rio. Uma recompensa
de R$ 1 mil reais por informações que levem as suas prisões é oferecida.
Os procurados do Morro da
Babilônia são Alessandro Gomes Pereira, o Tipanki, de 33 anos, e Leandro da
Silva Melo, Lelê, 31, os atuais chefes do tráfico de drogas; Bruno Brandão Ferreira,
o Di Maria, de 22; Paulo Castro dos Santos, Paulinho Pipoca, de 25; Rafael
Gomes de Carvalho, o Benê, de 20; Luan de Melo do Carmo, o Luanzinho, de 21;
Thiago Buriola, o Paulista, de 28; Denis Telácio da Silva, o Pimenta Cria, de
20; Marcos Vinicius Soares Gomes, o Mineirinho, de 22; Brenda Telásio dos
Santos Bastos, a Brenda, de 20; Matheus de Souza Nascimento, MTS, de 18; Max
Freitas Jerônimo, o Holandês ou Max, de 24; e Rafael dos Santos Silva, o Du
Matte. Todos são ligados à facção Comando Vermelho (CV).
Já Paulo Roberto da Silva Taveira,
o Cara Preta, de 33 anos, e Vinicius Medina Nunes, o Tocopi, de 20, fazem parte
do tráfico do Morro do Chapéu Mangueira, e são ligados ao Terceiro Comando Puro
(TCP). Segundo a polícia, eles estariam comandando as vendas de drogas na
comunidade.
Guerra em morros do Leme
Segundo a polícia, há meses as
facções que lideram os morros do Leme vem protagonizando confrontos pelos
domínios dos pontos de drogas da região. O Babilônia conta com a ajuda de
traficantes da Ladeira dos Tabajaras e Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e o Chapéu
Mangueira com auxilio de criminosos da Maré e do Morro da Serrinha, em
Madureira.
Para evitar novos confrontos, a
UPP local, que ocupa os dois morros, reforçou ainda mais o policiamento na
região. Diariamente, policiais fazem operações na mata e patrulham os
principais acessos às favelas para evitar que haja novas guerras.
De acordo com as investigações, o
conflito na região começou em razão de uma desavença entre José Ricardo Ribeiro
Rosa, o Cágado, e o comando do CV. Ele estava na cadeia cumprindo pena de
22 anos por uma morte em um assalto a banco no Leme, quando ficou sabendo que
um parente seu teria sido brutalizado por integrantes da própria quadrilha do
Chapéu Mangueira.
Quando fugiu do Instituto Penal
Plácido de Sá Carvalho, no início do regime semi-aberto, em 2006, Cágado
decidiu romper com o bando. Em março 2008, assaltou uma joalheria, em um
shopping na Zona Sul. Com o dinheiro do roubo, comprou 15 fuzis e, recebendo
apoio de traficantes da de facção rival, invadiu os morros do Chapéu Mangueira
e da Babilônia, entrando através da mata próxima ao Rio Sul. E desde então
os confrontos entre facções CV e TCP são constantes. Desde 2009 a policia
investiga o possível desaparecimento do traficante, que teria sido morto pelos
próprios comparsas no alto do morro.
As denúncias podem ser
enviadas pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram dos Procurados (21)
98849-6099; pela mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, pelo
facebook/(inbox), endereço: https://www. facebook.com/procurados.org/, ou
pelo aplicativo do DD.
Em todos os canais de denúncias, o
anonimato é garantido. As informações sobre os procurados serão enviadas para a
UPP Babilônia/Chapéu Mangueira e delegacia local.
O DIA
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