segunda-feira, março 13, 2017

O Cristão e a Política II

Dias atrás escrevi um artigo onde mostrava  a importância da participação ativa na política de nossa cidade, já que esse é o meio de escolhermos os candidatos que obterão os votos da população para exercerem seus mandatos.

Claro que toda opinião gera outras em contrário, porém isso não deve nos abalar, a partir do momento em que temos a convicção de que as nossas ideias são as que temos como corretas, e que estamos naquilo em que Deus nos determinou – ou permitiu.

É muito natural que sejamos julgados , apesar disso ser expressamente proibido por Deus como escrito  em Mateus 7, 1,2 (“ Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros.” Bíblia NTLH), apesar de os cristãos conhecerem a Palavra  como pessoas falhas podem se esquecer da mensagem nela contida.

Aliás, como cristão tenho sido julgado até mesmo por atos que não pratiquei , ou por não seguir estritamente as “regras” estabelecidas pela instituição   ou por motivos diversos que não vale a pena serem colocados nesse canal.

Vivemos em uma época em que a religiosidade parece que está acima do estabelecido por Deus, se esquece de que a Igreja verdadeira não é feita de tijolos, mas sim de pessoas. No entanto, o corrente hoje é que quem deixa de comparecer aos cultos  na igreja de tijolos está “em pecado”, afastado, é chamado a atenção e até mesmo passível de exclusão do grupo.

Como disse meu amigo Josué Cláudio, quem que hoje ouve “música do mundo”, não fala o crentês, não sabe de cor e salteado toda a Bíblia é taxado, condenado ao inferno por aqueles que ouvem músicas gospel de baixíssima qualidade e com aberrações teológicas, frequentam as chamadas “baladas gospel” e tem uma visão bastante distorcida da verdade contida no Evangelho.

Há ainda os que afirmam que a corrupção e a politicagem só acabarão no dia em que todo o mundo for evangelizado. Será? As igrejas estão cada vez mais cheias, há uma pluralidade enorme de denominações diferentes, é moda ser evangélico hoje, porém o mundo em nada melhorou – ao contrário, há uma onda de violência desmesurada, de uma total falta de amor e de respeito ao próximo, o tráfico e o consumo de drogas estão fora de controle. E isso é bíblico! Está escrito que no final dos tempos o amor de muitos esfriará (Mateus 24.12). Quando Cristo voltar, encontrará fé na terra? ( Lucas 18.8).

Jesus nos ordenou que fôssemos por todo o mundo proclamando o Evangelho ( Atos 1.8), através do poder  concedido pelo Espírito Santo, fazendo seguidores em todos os lugares. Ora, se o mal se instalou em algum lugar, ou instituição, isso aconteceu exatamente pela falta de cristãos verdadeiros ali. Por isso, o povo de Deus deve estar presente em todos os lugares, cumprindo com essa ordem direta de Jesus e sendo luz onde há trevas.

E isso inclui a política.


Por: Fernando Marin

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